29º Dia – João 3, 7-15

Ele alerta a Nicodemos para que nunca se deixe levar por palavras que não conheça e por situações que ainda não havia vivenciado. Que as suas palavras fossem consequência do que havia experimentado. Por isso ele fala de nascer de novo a Nicodemos. O testemunho nasce da experiência. O amor nasce de quem se deixa ser amado. A Palavra nasce do coração de quem testemunha o amor que recebeu de Deus. Somos convocados a perceber a intensidade desse amor e a torna-lo conhecido onde estivermos.

Por: Pe. Air José de Mendonça

28º Dia – João 3, 1-8

Nascer de novo é querer tornar-se puro, comprometido com causas nobres e que destruam a pessoa que fomos. Nascer de novo implica em aceitar em Jesus a nova condição de vida como discípulo, como verdadeiro adorador. As mudanças que podemos proporcionar em nossa vida são testemunhos para que outros também queiram nascer de novo e tornarem-se novas criaturas para Deus. Nicodemos compreende que o verdadeiro home é aquele que se deixa modelar por Jesus.

O que apresentar diante do sacrário? Cada mudança pessoal que conseguimos realizar dia pós dia.

Por: Pe. Air José de Mendonça

27º Dia – João 20, 19-31

Quem muita duvida menos tempo tem de aproveitar das maravilhas que Deus tem a oferecer. Tomé perdeu boa parte dos acontecimentos e não os viveu em intensidade porque duvidava e não abandonava o seu coração em Jesus. As palavras de Jesus eram acertadas, completas e não deixavam margens para as dúvidas, mas Tomé assim o quis. Não se pode perder tempo com as coisas de Deus querendo justificativas, explicações que só a fé pode nos fazer vivenciar e fé não se explica, vive-se.

O que apresentar diante do sacrário? Minhas angústias e sofrimentos. Quais são?

Por: Pe. Air José de Mendonça

26º Dia – Marcos 16, 9-15

O evangelista Marcos sintetizou os primeiros acontecimentos que envolviam Jesus após a sua Ressurreição. E encerra apresentando as duras palavras que Jesus dirige aos discípulos pela incredulidade com que ouviram os testemunhos das mulheres, dos peregrinos de Emaús e, ele mesmo, aparece para mostrar que a Ressurreição não era um conto ou uma promessa no vazio. A dureza do coração pode matar alguém. Nela se cultiva os sentimentos mais sórdidos e sombrios. Coração duro é lugar de habitantes inimagináveis. Não deixe que Jesus o sinta assim.

O que apresentar diante do sacrário? As discórdias que semeamos com intenção de ferir.

Por: Pe. Air José de Mendonça

25º Dia – João 21, 1-14

Pedro que se veste para receber Jesus quando é alertado por João de que aquele senhor na praia era o Mestre. Jesus não precisa de máscaras ou aparências. Roupas ou não ele já conhecia Pedro até mesmo na sua fraqueza e infidelidade. Para que roupas bonitas se o interior exala podridão? Jesus dá-se mais uma vez aos discípulos para mostrar que não os abandonaria mesmo no labor da vida cotidiana. A fidelidade de Jesus vai além do erro pessoal e assume a nossa fragilidade para transformá-la em força se assim o deixarmos.

O que apresentar diante do sacrário?  Os sonhos e projetos que cada um de nós tem.

Por: Pe. Air José de Mendonça

24º Dia – Lucas 24, 35-48

Assustados com o reconhecimento de Jesus os discípulos voltaram e apresentaram o acontecimento à comunidade. Ainda havia incredulidade e dúvidas porque tudo era novo. Jesus desfaz o mal entendido e assume-Se mais uma vez como o Cordeiro imolado recordando o que havia predito e acontecido. Isto nos faz pensar: será que, porventura, ainda existem dúvidas em nosso coração em relação a Jesus e a veracidade de suas Palavras? Testemunhamos porque acreditamos ou porque temos medo? É importante discernir.

O que apresentar diante do sacrário? Minhas infidelidades a Deus. Minha vontade de conseguir tudo facilmente.

Por: Pe. Air José de Mendonça

23º Dia – Lucas 24, 13-35

Eles nos revelam o rumo das coisas e como podemos estar nessa evolução dos acontecimentos tendo o discernimento para optar por aquilo que será útil ao ser humano. Emaús é a prova de que todo acontecimento em volta de Jesus havia se espalhado, mas aqueles dois discípulos ainda tinham tudo aquilo na mente e não no coração, por isso, tiveram dificuldade em reconhecer a vítima pascal que caminhava com eles. É preciso estar imerso na vida de Jesus para falar dele. A Eucaristia é a possibilidade nos tornar participantes reais deste acontecimento.

O que apresentar diante do sacrário? Reze pelos que estão sem abrigo, sem casa e não têm onde morar.

Por: Pe. Air José de Mendonça

22º Dia – João 20, 11-18

Estamos na oitava da Páscoa e a Ressurreição, como não poderia ser diferente é o tema da semana nos evangelhos. Ressurreição é o que culmina toda a pregação de Jesus e as exortações que não se cansava de proferir aos que tinham dificuldade de acreditar em suas palavras, principalmente as autoridades religiosas do seu tempo. A Ressurreição trouxe esperança de um tempo novo para os discípulos. Por ela, eles retomaram as forças que ainda seria alimentada em Pentecostes, para dar início á fundação das primeiras comunidades de fé.

O que apresentar diante do sacrário? Os evangelizadores que atuam nas famílias, os próprios pais ou ministros que não deixam morrer a chama da Ressurreição na vida de muitas pessoas.

Por: Pe. Air José de Mendonça

21º Dia – Mateus 28, 8-15

É o evangelho que dava voz aos que não tinham. Nesta passagem Jesus usa uma das palavras que não faziam sentido para elas quando disse: “Não tenhais medo!” Elas não tinham e nunca tiveram. Foram as anunciadoras de um projeto desde o seu início com a concepção de Jesus no seio de Maria. Por mais que as autoridades daquele tempo quiseram calar este acontecimento subornando os guardas, a mensagem verdadeira permaneceu e nós somos, até hoje, testemunhas do que elas viram e ouviram.

O que apresentar diante do sacrário? Reze por todas as mulheres que anunciam a Palavra de Deus e sua comunidade e em seus lares através do testemunho cristão.

Por: Pe. Air José de Mendonça

20º Dia – João 20, 1-9

Fé um gesto, sentimento, independente da palavra usada, muito interessante. Acreditar é uma das maneiras mais belas de dizer que somos de Deus. É tornar mais fácil acolher o mistério da vida de Jesus em nossa vida desde o seu nascimento à Ressurreição. A Ressurreição de Jesus só pode ser entendida pelos que têm fé. Ele se entregou por nós com um amor tão indizível que a sua vida só teria sentido se este gesto chegasse ao fim. E assim aconteceu. Será que teríamos um amor tão extremo que morreríamos por alguém? Pergunte às mães e elas responderão.

O que apresentar diante do sacrário? As pessoas que não têm fé.

Por: Pe. Air José de Mendonça