Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração
Vila Formosa - São Paulo - Brasil
A sensibilidade feminina em Mateus foi a primeira a dar a anúncio da ressurreição de Jesus. Isto encanta por um lado, mas nos questiona por outro: será que temos sido portadores de boa nova com palavras de conforto, alegria e profetismo aos outros? Como temos nos portado quando ouvimos palavras como essa que nos enchem de estímulo e força? As assumo? Compreendo? Repito? Devemos transmitir palavras que ressuscitem as pessoas em suas dores, tristezas para que conheçam, através de nós, a pessoa viva de Jesus Cristo.
O que apresentar diante do sacrário? As alegrias que nascem dos bons evangelizadores da nossa Igreja.
Por: Pe. Air José de Mendonça
Dia de silêncio, jejum e oração. Silenciar no mais profundo de nós e deixar passar aos nossos olhos a história de Jesus. A entrega, a doação, o serviço e o amor sem igual em favor de cada um de nós. Não se compreenderá nunca a intensidade desse amor e muitos até mesmo duvidarão em tempos futuros de que isto tenha sido possível. A Palavra não esconde estes gestos de Jesus e de tantos outros mártires que colocaram a sua vida a serviço. Silencie em seu coração com orações e súplicas. Se possível jejue e faça um gesto de caridade.
O que apresentar diante do sacrário? As minhas dúvidas e meus questionamentos. Na sua Paixão, Jesus ouve.
Por: Pe. Air José de Mendonça
O serviço era uma marca de Jesus. Não como símbolo ou marketing, mas como proposta de vida. Hoje criamos logomarcas de atletas e autoridades que fazem o bem e espalham para todos o que fazem e como o fazem. Jesus fez na mais inteira discrição o que se predispôs a fazer. As consequências dos seus gestos nas pessoas são o que o tornaram conhecido, amado e até mesmo odiado por muitos. Mas Jesus não procurou a fama e assim ensinou seus discípulos. O serviço é o que dignifica, tudo o que for fora disso é do maligno. O lava-pés é uma prova verdadeira de que o discípulo deve aprender com o Mestre a hora de colocar-se no lugar do outro.
O que apresentar diante do sacrário? Reze e se pergunte: qual serviço você tem prestado ao irmão?
Por: Pe. Air José de Mendonça
O tema da traição também em Mateus nos indica que nenhum gesto é tão importante como este. Não se brinca com a vida do outro. Não se tem o outro por mercadoria ou objeto. Nesta época em que refletimos sobre o tráfico humano na Campanha da Fraternidade seria bom rezar pelos nossos irmãos que são traídos em sua confiança e obrigados a viver fora do país ou cidade por causa de uma rede de tráfico que existe em muitos países, inclusive o nosso. Que este gesto não seja tão frequente como ultimamente tem sido.
O que apresentar diante do sacrário? Pedir forças para os que lutam pela justiça e para salvar os irmãos que estão sendo vítimas de traição pelo tráfico de pessoas.
Por: Pe. Air José de Mendonça
Sentir-se traído é um dos piores sentimentos que alguém pode sentir. Com ele nega-se o outro. Destrói a sua perfeição, perde-se o respeito e envergonha o próprio Deus. Jesus sentiu-se ultrajado, mesmo sabendo do que aconteceria, mas mostrou que de onde não se deveria esperar um gesto deste, a decepção acaba sendo maior. A Palavra de Deus é um convite a retomar os nossos conceitos sobre os outros, seus valores e perceber neles a imagem e semelhança de Deus para que não sejam traídos e envergonhados.
O que apresentar diante do sacrário? As nossas indelicadezas para com os outros e pedir perdão por isso.
Por: Pe. Air José de Mendonça
O perfume nos pés de Jesus cheira até hoje na vida dos que assumem o compromisso de testemunhar a sua Palavra. Um perfume que impregna e torna tudo mais verdadeiro, não menos difícil, mas pleno de força e paz. Jesus deixa que Maria cumpra o papel das mulheres que do seu jeito, eram discípulas fiéis e o faziam ao seu modo, não derramando perfume aos pés de Jesus como suas escravas, mas confirmando através de gestos simples como este a sua fidelidade e a entrega ao seu ministério. Gestos de amor devem permanecer para sempre.
O que apresentar diante do sacrário? As pessoas que sofrem vítimas de doenças graves.
Por: Pe. Air José de Mendonça
Festa da chegada de Jesus em Jerusalém. Alegria convertida em preocupação porque muitos ali presentes, insuflados pelos mestres e doutores da lei irão condená-lo. A entrada triunfal continuará até a Ressurreição e se estenderá por toda a vida das comunidades que serão fundadas pelos apóstolos porque ela é um sinal da vitória da fé sobre a incredulidade de muitos. Suas palavras encontraram efeito em muitos ali presentes que não temerão nenhuma dificuldade para continuar no testemunho do que ouviram de Jesus.
O que apresentar diante do sacrário? Os irmãos inocentes que são traficados em nome do mal.
Por: Pe. Air José de Mendonça
Jesus foi vítima de todo tipo de armadilha por causa das suas palavras e de seu testemunho sobre o amor de Deus. Na passagem de hoje os fariseus e os sacerdotes tramam a sua morte e em segredo procuram entender os passos de Jesus e mata-lo no momento oportuno. É engraçado que esta realidade, em menor proporção obviamente, acontece em nosso meio, principalmente em nossas comunidades. Perseguimos, prejudicamos o outro em nome da comunidade e em nome de Deus. Quando privamos alguém de participar da comunidade, estamos privando a Boa Nova de se fazer presente em nós.
O que apresentar diante do sacrário? Todas as comunidades que lutam por uma sociedade mais justa e solidária.
Por: Pe. Air José de Mendonça
Nestes dias o evangelho de João tem mostrado uma incessante perseguição a Jesus por parte dos fariseus e dos mestres da lei. Quando atualizamos a Palavra percebemos ainda hoje muitos irmãos nossos que são perseguidos por terem seguido os passos de Jesus. A Palavra ainda causa estranheza na vida de muitos e faz com tantos outros sofram até mesmo o martírio. Isto nos faz entender que a profecia precisa ser assumida por nós como uma forma de manter acesa a vontade de Deus de que aqui na terra, muitos conheçam e participem do seu amor.
O que apresentar diante do sacrário? Toda a Igreja católica que muitas vezes é perseguida e caluniada.
Por: Pe. Air José de Mendonça
Os fariseus ficaram furiosos quando Jesus disse que quem guardasse a sua palavra não conheceria a morte. Para eles isto seria uma blasfêmia porque só Deus pode guardar da morte. Guardar a Palavra como sinal de adesão ao projeto de Deus e tê-la como projeto de vida. Os fariseus não entenderam isto. Guardar era tomar para si a vontade de Deus de praticar a verdade e as suas consequências. Quais são as consequências da verdade? Às vezes inimizades, incompreensões e maledicências. Diante de tudo isso não se deve esquecer que Deus não nos abandona nunca.
O que apresentar diante do sacrário? As falsas palavras que dizem sobre você. Peça força e a terá.
Por: Pe. Air José de Mendonça
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