Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

A fé não pede provas, mas uma entrega

10º Dia – Lucas 20, 27-38

Insistentemente temos sido pegos refletindo sobre este assunto do pós-morte. Para onde iremos, como seremos e o que teremos. Iremos para o céu, obviamente. A não ser que não o queiramos. Seremos como os anjos, disse Jesus, não adianta querer transportar para o céu a terra como está aqui, tal e qual. E, certamente, não teremos nada porque não precisaremos ter. Teremos a Deus e pronto. Segundo um antigo ditado temos a mania de procurar pelo em ovo quando necessitamos saber destas coisas. A fé não pede provas, mas uma entrega. E para quê saber do depois se nem sempre conseguimos viver dignamente aqui. Sofrer por antecipação, não dá.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Este trecho do evangelho de Lucas parece melancólico

31º Dia – Lucas 13, 31-35

Como um sinal de tristeza Jesus anunciar que Deus quis abrigar inúmeras vezes o seu povo como a galinha reúne os seus filhotes para dar-lhes o sustento e protegê-los, mas o povo não ouviu a sua voz. Somos convidados a entender a plenitude deste chamamento de Jesus em nos oferecer um novo tempo pra profetizar e para nos sentir convertidos pela sua Palavra. Há inda um tempo de graça para aquele que crê. Sempre restará um tempo oportuno para experimentar o amor e a misericórdia de Deus. Será que estamos prontos e queremos isso? Vale a pena pensar sobre o assunto.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Esperemos o Reino de Deus

30º Dia – Lucas 13, 22-30

O Reino de Deus não é um lugar com cadeiras numeradas esperando por aqueles mais competentes e que fizeram com carinho tudo o que deveriam fazer. Não é um lugar de afazeres, mas um lugar onde o princípio é a caridade que brota de uma experiência profunda de Deus. Ajudo o outro porque é bom ajudar e não porque ganharei pontos diante de Deus. Fazer o bem até os ateus fazem, cabe-nos fazer o bem com a diferença e o carisma próprios do cristão onde esperar por recompensa já caiu em desuso. Não esperemos um lugar em princípio, esperemos o Reino de Deus que vai acontecendo também em nossa história.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Quais são as coisas que tornam a nossa vida mais saborosa?

29º Dia – Lucas 13, 18-21

Quais são as pessoas que quando vejo tornam o meu dia mais feliz? Quando as pessoas me veem que tipo de sentimentos desperto nelas: força, paz, alegria, autenticidade? São estas as sementes que possibilitarão frutificar o Reino de Deus aqui a terra. O que semeamos, o que construímos e o que fazemos construir é o que dará significado a nossa vida e a de nossos semelhantes. Será que lutamos por um Reino de Deus de verdade? Preocupamo-nos com o outro, com a sua realização ou somos ocupados demais com os nossos problemas que não sobre espaço para Deus que se faz através do outro? Pense bem.

Por: Pe. Air José de Mendonça


SÃO SIMÃO E SÃO JUDAS

28º Dia – Lucas 6, 12-19

A escolha de Jesus não significa que ele desprezou os outros ou achou estes doze melhores do que os outros. Escolha é a capacidade de buscar aqueles que podem ajudar, mais disponíveis e de coração aberto para determinada missão. Os escolhidos fizeram Jesus passar alguns apuros com suas incoerências e atitudes descabidas. Celebramos hoje dois dos escolhidos de Jesus, São Judas e São Simão. Que eles intercedam por nós para que também sejamos discípulos colaboradores de uma missão de paz e solidariedade. Que os nomes possam estar incluídos nesta categoria dos que procuram a verdadeira perfeição.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Lucas é um dos evangelista que fala desta parábola de Jesus

27º Dia – Lucas 18, 9-14

E como ela nos faz refletir sobre esta questão da aparência, do ser, do mostrar-se do julgamento tão presente em nossa vida. Como, às vezes, nos sentimos num pedestal superior e atribuímos a nós o direito de julgar e até mesmo condenar quem não merece qualquer tipo de condenação. Quando agimos assim mostramos que não precisamos de Deus em nossa vida já que assumimos o seu papel. Deus torna-se um mero participante do meu vocabulário, mas no fundo não traduz o que eu penso. Sejamos dóceis a ação de Deus e ao percamos de vista a sua misericórdia para conosco.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Jesus é paciente assim como Deus

26º Dia – Lucas 13, 1-9

Deveríamos aprender desta virtude que tanto nos falta e nos torna insensíveis as sofrimentos dos nossos irmãos. Paciência é sinal de compreensão, misericórdia e respeito ao tempo do outro. Precisamos aprender a respeitar o tempo de Deus o a sua demora, como gostamos de falar. Deus não demora, nós é que não somos pacientes. A aparente demora de Deus pode ser fruto de uma fé ainda não consolidada com o tempo e com a experiência que fazemos de Deus. Em suas orações, peça a Deus que você seja paciente, tolerante e que tenha respeito com o seu semelhante. Este aprendizado te leva a compreender com firmeza, o tempo de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Ler os acontecimentos nem sempre é fácil

25º Dia – Lucas 12, 54-59

Hoje, numa cultura do imediatismo e com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo nem sempre é fácil traduzir a vontade de Deus. É preciso ter com parâmetro apenas a questão do que é correto e do que agride a pessoa humana. Tudo o que violenta a pessoa e a torna suscetível às coisas más vai contra a lei de Deus. Mesmo com o passar do tempo, mesmo sendo difícil, ler os acontecimentos é coloca-los à luz da Palavra de Deus que não passa. Estamos lendo bem os acontecimentos pessoais a luz da Palavra? Temos sido verdadeiros profetas em nossa família e onde trabalhamos?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Todo opção pelo seguimento a Jesus causa certo desconforto

24º Dia – Lucas 12, 49-53

Quando um filho decide ir para a vida religiosa, nem sempre a família aceita inicialmente. As vezes pode ser um processo longo e doloroso. Assumir dentro da comunidade um papel transformador é a mesma coisa. Optar por Jesus é assumir riscos e estes riscos podem custar amizades e bons relacionamentos. Por isso, nem sempre a Palavra de Jesus traz a paz porque ela desconcerta. Nem sempre as famílias estão dispostas a abrir mão da descendência em função do amor e da profecia que Deus realizou em um de seus membros.

Por: Pe. Air José de Mendonça


É preciso olhar melhor o nosso redor

23º Dia – Lucas 12, 39-48

A confiança é a base de qualquer relacionamento: namoro, amizade, casamento e etc. Confiar é o desejo de quem ama como de quem é amado. Assim se estabelece o relacionamento com Deus. É a plena confiança na sua misericórdia que nos faz afastar do mal porque sabendo que ele é bom e perdoará as minhas faltas, procurarei não ter ocasião de comente-las. Conhecendo o bem, queremos permanecer nele e não usar de pecado para conhecer a graça. Somos convidados a conhecer o amor de Deus pelas ações de amor que praticamos e não pelo erro que cometemos. Percebamos a graça de Deus cotidianamente. É preciso olhar melhor o nosso redor.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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