Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Não tenhas medo, Maria…

2º Dia – Lucas 2, 22-32

Maria não teve inquietação quando ouviu de Simeão que uma espada traspassaria sua alma. O coração, ainda terno com todos os acontecimentos, guardava em si uma confiança inabalável no que Deus havia mandado o anjo dizer: “Não tenhas medo, Maria. Eu estou contigo”. A apresentação de Jesus no Templo era a demonstração de que Jesus era de Deus e dos mais simples assim como o par de pombinhos que eles, como todos os pobres, ofereciam como sacrifício.

Da Palavra: Sem medo é possível enfrentar o que é mais difícil. Fé o que nos basta.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Ainda não tendes fé?”

1º Dia – Marcos 4, 35-41

Jesus interroga com determinação os seus discípulos. Quais mares e tempestades são maiores do que Jesus? Quais ondas, maremotos em nossa vida são mais fortes do que a graça de Deus? “Coragem!”, é assim que Jesus grita aos nossos ouvidos quando estamos perecendo e nos afogando em nossas próprias limitações ou buscando em lugares onde não está Deus a força para superar desafios e obstáculos. Deus te ama, por isso sustenta a sua vida.

Da Palavra: Coragem! É com ela que se enfrenta a vida.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“O Reino de Deus é como a semente na terra”

31º Dia – Marcos 4, 26-34

Jesus tem predileção por nós, por isso insiste em que façamos mais do que fazemos. Morre em nós todos os dias, potencias de coisas que poderiam ser realizadas por comodismo e indiferença. O Reino de Deus precisa ser experimentado, amado e desejado. O não exercício dos dons que temos é como deixar morrer a vontade de Deus sobre nós. É suicídio lento se aos poucos nos entregamos ao desânimo, às dificuldades, aos sofrimentos. Toda reação é participar dos anseio e alegrias de Deus para cada um.

Para o seu dia: Nada custa ao coração que ama. Como está o seu?

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Se alguém tem ouvido para ouvir, ouça”

30º Dia – Marcos 4, 21-25

Forte, não é? No entanto é a verdade a ser dita. Não se trata de arrogância, mas uma maneira de comunicar a verdade. Diante do fato, do ensinamento e do convite a uma tomada de decisão é preciso dizer sim ou não. Em Jesus não há meio termo. Somos lâmpadas para clarear, por que, afinal, não cumprimos esta missão? Se somos tempero para as pessoas por que nossas palavras, às vezes, são tão insossas? Trate bem as pessoas, além de demonstrar boa educação, te faz mais misericordioso diante do outro. Nada custa.

Para o seu dia: Em Jesus não há meio termo. E aí?

Por: Pe. Air José de Mendonça


O semeador saiu a semear

29º Dia – Marcos 4, 1-20

Dona Maria saiu em busca de pão. Seu Antônio foi dedicar-se ao voluntariado e Dona Morena foi visitar Solange que estava de cama. E todos saíram a semear sem se preocupar com o que iriam encontrar: “sim”, “não”, “talvez” e outras coisas que é melhor nem escrever. Semeamos, mas nem sempre colhemos porque os frutos podem demorar e o terreno pode não ser tão mole assim. Desistir nunca. Sementes morrem, outras são semeadas, outros as colhem e o ciclo vai se fazendo, tornando real o sonho de Deus em nós, em cada broto, por mais tempo que ele precise.

Para o seu dia: Demore em sua oração, você precisa frutificar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Quem faz a vontade de Deus é meu irmão

28º Dia – Marcos 3, 31-35

Nem sempre conseguimos fazer o que gostamos. Em certas horas cai um desânimo e não reagimos a qualquer estímulo. Mas quando se trata de Deus é preciso uma reação momentânea porque desejar experimentar esta vontade de ser de Deus nos insere numa realidade nova de amor e de fé. Compreendendo isso, devemos nos considerar irmão de Jesus. Não aquele irmão fajuto que não dialoga, não se preocupa, não cuida e muito menos zela. Em cada atitude evangélica uma maneira simples de dizer, sou da família de Jesus. Simples, mas funciona.

Para o seu dia: Nunca se muda o que é bom, muda-se o olhar e não a essência.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Ele está possuído por um espirito mau”

27º Dia – Marcos 3, 22-30

Jesus ouviu isso diversas vezes, inúmeras até. Não se pode dizer que uma criatura de Deus é templo do mal. Negar a existência humana com toda a sua riqueza é agir contra Deus e desmerecer o seu projeto de amor por nós. Este é o erro maior. Somos templos vivos de Deus, morada do Espírito Santo e negar isso é pecar contra o próprio Espírito e, nesse caso, não haverá sentido para nós estar com Deus, rezar, pedir, agradecer. Ou acreditamos em Deus ou negamos a sua existência. Nossa prática determinará isso.

Para o seu dia: Dê o seu coração para Deus. Ele sabe como cuidar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Convertei-vos”

26º Dia – Mateus 4, 12-13 ou 12-17

Inicialmente é uma palavra pesada que só de lê-la nos sentimos julgados e impuros. Dá-nos a sensação de uma critica velada como se nos dissesse que não fazemos nada a não ser pecar, errar, confabular, maldizer, contradizer e por aí vai. Conversão é uma mudança de rota ou voltar ao prumo, ou acertar os ponteiros e assim por diante. Ela não pune, ao contrário, agrega e absolve. Não castiga, ensina a ser forte e obediente. Conversão tem o sabor das coisas melhores porque liberta a alma das armadilhas da vida. Quando Jesus diz, “convertei-vos”, ele te chama à vida, apenas isso. Não tenha medo. Jamais.

Para o seu dia: Você pode. Medo é desculpa. Sonhe com o possível para Deus: você.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Ide.”

25º Dia – Marcos 16, 15-18

Às cegas somos convidados a ir. Mas, ir para onde? Esta é a primeira pergunta que reflete insegurança no mandado de Jesus. A resposta deveria ser: “Sim, Senhor, eu vou. Mas, para onde o Senhor quer que eu vá?”. Viu como muda o sentido. Se Deus convida, abra o coração e se lance na obra que ele fará primeiro em você. Tome posse do que Ele quis pra você. Já imaginou se Maria quisesse saber de todos os detalhes da missão para depois responder se aceitaria ou não? Chamado de Deus pressupõe entrega. Qual será a sua próxima insegurança?

Para o seu dia: Renunciar pode ser doloroso, mas é libertador.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Designou doze, para que ficassem com ele”

24º Dia – Marcos 3, 13-19

Jesus escolheu um traidor para ser seu discípulo. Amou-o até o fim, mas não foi suficiente. Não para Jesus, mas para Judas. Muitos não suportam ser amados e Judas por ter sido um desses. Perdemos também as pessoas em nossos trabalhos pastorais, em nossas Igrejas. Perdemos pessoas que amamos tanto, mas que não acreditam em nosso amor e se esvaziam da nossa presença procurando outros caminhos. Os discípulos são todos os que na fragilidade pessoal, encontram forças para seguir adiante e responder firmemente o chamado do Mestre.

Para o seu dia: Sou discípulo, não posso me omitir. Preciso fazer o bem.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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