Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

“Eles deixaram seu pai”

13º Dia – Marcos 1, 14-20

Deixar não é depositar alguma coisa num canto qualquer. E também não é esquecer-se ou aliviar-se de um fardo. A questão aqui está também relacionada ao desapegar-se do que é mais precioso. Deixar a família é colocar Deus em primeiro lugar. É, em outras palavras, buscar o bem em todas as coisas. Podemos deixar as coisas sem sair do lugar. Deixar os vícios, tentações da língua e maledicências. Deixar um bem para Deus é esvaziar-se de si para servi-Lo sempre.

Para o seu dia: O que te incomoda, deixe na porta de entrada. Não fará falta, mas não o recolha na saída.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Este é o meu filho amado”

12º Dia – Mateus 3, 13-17

A palavra filho da frase acima está em minúscula para destacar que esta é uma frase que deveríamos ouvir, sempre. No Batismo, agora acrescido do Espírito Santo é confirmado o Messias. Batismo que transforma e indica a missão. Em nossas ações o chamamento de Jesus deve ecoar sempre assim como as Palavras do Pai no seu Batismo. Responda a pergunta: somos filhos amados? O que realizamos demonstra isso? É certo que sim. O erro não é prerrogativa para a ausência da graça. O erro é limitado, a graça não.

Para o seu dia: Deus te faz nova criatura. Sempre. Não recuse essa graça.

Por: Pe. Air José de Mendonça


É necessário que Ele cresça

11º Dia – João 3, 22-30

Diante da nossa vontade de destruir uns e outros está a voz da consciência de João Batista. Passamos, morremos e o que fica é o que pudemos plantar, ser e ensinar. O discípulo saiu derrotado desta conversa com João. Ele achou que João ficaria bravo e mandaria calar Jesus. A resposta foi outra porque o coração de João era outra. Quantas vezes tentamos destruir as pessoas com nossas palavras mesquinhas. É necessário saber retirar-se para a Palavra sobreviva.

Para o seu dia: Não dê ouvidos ao que destrói o outro.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Retirava-se para lugares solitários

10º Dia – Lucas 5, 12-16

Você sabia que há um oásis dentro de você e nele você coloca o que bem entender? Há lugares em que só nós habitamos. Ninguém consegue ultrapassar algumas barreiras existentes em nossos relacionamentos. São os nossos oásis para onde vamos quando precisamos. Jesus cotidianamente retirava-se para o seu a fim de rezar, criar a intimidade com Deus e fortalecer-se diante das dificuldades. O seu oásis também está à sua espera. Preencha-o de coisas concretas e necessárias. Não leve badulaques [inveja, ódio, raiva, egoísmo], isso só atrapalha.

Para o seu dia: Faça bem o que tem de fazer hoje e reze. O contrário também funciona.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Admirados com as palavras cheias de encanto

9º Dia – Lucas 4, 14-22

Palavras são fáceis de serem corrompidas. Não dão testemunho se não vêm carregadas de um sentimento e de um porta-voz autêntico. Jesus invoca a ação do Espírito para que as suas palavras não se percam e fiquem só admiradas, mas não assumidas. Somos sustentáculos paras nossas palavras? Elas vão de encontro às palavras de Jesus? Admiradores de cabeça oca temos aos montes, mas neles as palavras entram e saem sem tocar. Não sejamos assim.

Para o seu dia: Que o vazio seja preenchido com a única voz que alimenta: Jesus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“O coração estava endurecido”

8º Dia – Marcos 6, 45-52

Multiplicação dos pães, andar sobre as águas, eram novidade demais para o coração discípulos. Há realidades que se não são compreendidas com o coração tornam-se fatos corriqueiros, extraordinários apenas, mas não mudam. O encantamento com o Cristo deve ser um compromisso de fé, mesmo nas tribulações. Deus comunica-se de muitos modos, mas Ele não um E.T. que busca fatos extraordinários. Ele pode se comunicar onde menos se espera, até mesmo através do seu inimigo. Será? É uma grande chance. O teu inimigo pode ser amigo de Deus.

Para o seu dia: Deus se revela no outro, quer você queira ou não.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Dai-lhes vós mesmos de comer”

7º Dia – Marcos 6, 34-44

Dar de comer é oferecer saciedade. Nutrir como a mãe faz com o seu filho. É acabar com uma realidade sofrimento. A fome é uma dor. Jesus pede mais do que oferecer pedaços de pão. A saciedade a que ele se refere é também oferecer o bem mais precioso, a gente mesmo. Cabe aqui, portanto, uma reflexão lúdica em princípio: “O que temos, de fato, para oferecer?” Se Jesus te fizesse esta pergunta, o que você teria para responder?

Para o seu dia: Pães e peixes podem ser palavras, conforto e alimentos. Doe-se.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Na escuridão da morte brilhou uma luz

6º Dia – Mateus 4, 12-17

Jesus assumiu o martírio de João Batista bem como as suas palavras sobre a conversão. As assumiu porque elas preparavam o povo para a Sua vinda. Conversão como um projeto de vida e não como uma aparição, uma mágica. Converter é estreitar laços com as limitações pessoais a ponto de eliminá-las. É tornar-se um grande leitor de si mesmo a ponto de apagar as páginas que nos desvirtuam. Conversão é autoconhecer-se.

Para o seu dia: O cotidiano é o grande mestre para grandes mudanças. Perceba-se.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


“Onde está?”

5º Dia – Mateus 2, 1-12

Somos indagadores, sempre. É uma arte que temos de descobrir onde podemos pisar e o que podemos fazer em determinadas situações. Visitar Jesus pode preceder esta pergunta: “Onde ele está?”. Os magos exerceram o ofício de procurar, quase serem enganados por um homem mal, viram Jesus e tiveram o discernimento de mudar de rota, de rumo e escolheram o melhor. Temos feito esta experiência ou o mal tem sido vencedor nesta batalha pelo nosso coração?

Para o seu dia: Há escolhas difíceis, mas mais difícil mesmo é não tê-las.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


“Ver e dar testemunho”

3º Dia – João 1, 29-34

Nem sempre temos coragem de colocar a mão no fogo por alguém. É, simbolicamente, um ato de confiança total e irrestrito na pessoa do outro. João Batista fez isso por Jesus. Deus colocou a mão no fogo por João Batista que fez o mesmo por Jesus que repetiu o gesto por mim e por você. Dar testemunho é colocar mão no fogo por alguém. É atestar com o coração e confiança que o outro é capaz, pode ser como eu ou ainda melhor, veja o exemplo de João batista e Jesus. Aprenda a dar testemunho.

Para o seu dia: Que eu seja feliz por causa da felicidade do outro.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


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