Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Jesus não foi aceito por muitos

13º Dia – Mateus 11, 16-19

Quando alguém nos diz alguma verdade sobre o nosso comportamento ou a maneira de ver as coisas, como reagimos? E se aquela pessoa, além disso, estiver correta, o que fazemos? Em princípio ficamos sentidos e procuramos neutralizar o que a pessoa disse. Jesus não foi aceito por muitos porque dizia a verdade com propriedade. Quais são as nossas dificuldades com aqueles que normalmente julgamos? Sabemos que eles são melhores do que nós ou simplesmente temos antipatia gratuita dessas que muitos adolescentes têm, mas não sabem explicar porquê. Rezemos para que não sejamos duros com os nossos irmãos, afinal esta não é a atitude que esperamos que Deus tenha para conosco.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Nossa Senhora de Guadalupe

12º Dia – Lucas 1, 39-47

Um dos encontros mais belos na Palavra de Deus. A mãe do precursor e a mãe do Salvador. Um encontro de fé, de adesão e de total entrega a Deus em seus mistérios. Se duvidamos de milagres esta passagem deveria nos confortar e mudar a nossa visão. Na pequenez, na simplicidade Deus se faz presente para que a Boa Nova seja anunciada de maneira simples e que todos compreendam. Deus escolheu o livre para falar ao simples. O que tem fé aos que em nada acreditavam. E na vida de cada um Deus colocou a fé para que não desanimassem nas dificuldades.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Sentimento egoísta diante de Deus não tem vez

11º Dia – Mateus 11, 28-30

Qual Deus se compadece tanto de suas criaturas que se coloca à disposição em qualquer momento para aliviar as dores e refrescar o cansaço. Não há Deus que se compare ao nosso Deus diz o salmista e, certamente, não há amor que nos faz repousar em sua compaixão como o nosso Deus faz. O fato é que Deus não quer viver este sentimento sozinho. Se experimentamos esse sentimento somos convidados a vivê-lo intensamente com os nossos irmãos. Sentimento egoísta diante de Deus não tem vez. Como estamos neste ponto? Pense, vale à pena.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Afastar de Deus não é um privilégio, mas uma preocupação

10º Dia – Mateus 18, 12-14

Criamos e cultivamos uma distancia entre nós e Ele que na verdade não O impede de sair à nossa procura. Seu amor é incomparável e torna prioridade a nossa busca em nosso desvios. A sua atitude de buscar-nos é a prova de que somos importantes, somos necessários em seu projeto de salvação. Isso não deve ser motivo de vanglória porque nos sentimos tão importantes que poderíamos nos desviar sempre. Deus é compassivo, mas justo. Se não formos justos, pode ser que esta distancia que criamos se prolongue por muito tempo. É preciso pensar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Fé é própria do ser humano

9º Dia – Lucas 5, 17-26

A ciência hoje admite que toda pessoa que tem uma religião ou alguma manifestação de espiritualidade, passa mais calmamente por momentos turbulentos em sua vida. Fé é própria do ser humano. Não há como separar o dado da fé da realidade em que vivemos. É pela fé que entendemos o amor de Deus por nós, mesmo não O vendo. É pela fé que construímos laços de intimidade com Deus. É pela fé que superamos crises, ponderamos o imponderável e nos tornamos mais flexíveis em nossos relacionamentos. A fé é o grande mistério que nos permite entregar a nossa vida a Deus sem esperar nada em troca.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Imaculada Conceição

8º Dia – Lucas 1, 26-38

Não podemos achar que somos incapazes de dizer SIM a Deus. Maria é este modelo de entrega e doação irrestrita ao plano de Deus. Ela oferece todos os seus planos pessoais em função de um plano incialmente difícil de compreender: colocar-se à disposição dos desígnios de Deus. Participar deste mistério de Deus sem compreendê-lo é o maior gesto que alguém pode fazer. Nós também podemos participar deste mistério quando nos colocamos a serviço de Deus nas pequenas coisas. Somos, portanto, portadores do SIM que Deus espera de nós, basta-nos fazê-lo florescer.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A compaixão pode resultar no seguimento a Jesus

7º Dia – Mateus 9, 35-10, 1.6-8

O olhar de Jesus capta o essencial daquelas pessoas. Havia sofrimento e dor. A multidão trazia um sentimento de exclusão e Jesus, toma por isso, a liberdade de convocar os apóstolos para que eles vão e anunciem a Boa Nova a todos, sem exceção, sem exclusão, sem medos. Quantos mais compassivos, mais seguidores, quanto mais seguidores, mais verdadeiros no anúncio porque, despojados do excesso, mais livres para falar de Deus. Se seguidores, arrebanharemos mais operários e assim, não importa o tamanho da messe, estaremos prontos para estar nela.

Por: Pe. Air José de Mendonça


O que nos falta?

6º Dia – Mateus 9, 27-31

Dentre os muitos pedidos que fazemos a Jesus, deveríamos pedir que nos livre da cegueira. Exatamente isso. É muito conveniente manter os olhos fechados diante de tantas realidades que estão ao nosso redor: violência, fome, miséria, falta de dignidade e tantas outras. Abrir os olhos é perceber a necessidade mais simples do nosso irmão. O que nos falta? Por que demoramos tanto a perceber a necessidade do outro e, em menos de segundos, conseguimos jogar sobre Deus todas as nossas? Falta-nos esse olhar desprovido de qualquer má intenção que tanto esteve presente na vida de Jesus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Como estabelecer um critério entre ouvir e praticar o que se ouve?

5º Dia – Mateus 7, 21.24-27

O fato é saber se quero praticar o que ouvi da Palavra e tornar realidade o que ela exige de mim. Ouvir pode ser um momento de transformação. Ouvir é estar atento à Palavra e deixar que os ouvidos captem com docilidade para que haja uma vontade de tornar real o que se ouve. É bom tomar cuidado porque ouvir pode vir carregado de distrações que nos impedem de captar a real vontade de Deus. O “ouvir” deve produzir em mim a vontade do seguimento. Caso não desperte em mim este interesse é sinal de que a distração tem sido mais constante.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Na multiplicação dos pães não há exclusão

4º Dia – Mateus 15, 29-37

Todos, indistintamente participam da partilha e tornam-se protagonistas, porque são percebidos, daquele momento de ação de graças. No banquete do Senhor todos podem usufruir das iguarias postas à mesa porque todos contribuíram para que elas estivessem ali. A multiplicação é, portanto, o sonho de Deus para a humanidade porque todos merecem pão, todos merecem ser amados, percebidos, valorizados. Multiplicar os pães é tornar o outro, pela nossa atitude, protagonista da nossa sociedade. Multiplicar os pães é fazer com que o outro, pela nossa partilha tenha direito à vida plena.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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