Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Sempre teremos escolha

5º Dia – Lucas 6, 6-11

Seguir o caminho do bem ou do mal. Não que a vida seja tão simples assim porque uma escolha exige discernimento. Quando Jesus cura o homem da mão seca dá-lhe a liberdade da vida. Tira-o dos esconderijos da cidade para a convivência pública como os iguais. Dá-lhe de novo a vida. Seria este o erro de Jesus perante os fariseus e doutores da lei? Quando há a inveja sobre um irmão, estamos tirando dele a possibilidade de opinar, de ser diferente e estamos criando em nós, obstáculos para a nossa própria salvação. Você quer isso para você?

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


Um dos maiores dons do ser humano é a paciência

4º Dia – Mateus 18,15-20

Isso mesmo, a paciência. Ser paciente com o irmão que erra é fundamental. A paciência espera, aponta e reeduca. Quando erramos o que mais esperamos é que alguém nos entenda e nos estimule a não errar mais. Jesus no evangelho ensina que o gesto de corrigir fraternalmente o irmão será sempre bem vindo, desde que tenhamos a paciência de entender o seu tempo e sempre o acompanhar para que não erre mais. Apoiá-lo na oração é o que sempre devemos fazer.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


Todos a serviço do Reino

3º Dia – Lucas 6, 1-5

Jesus foi categórico com os fariseus. A fome dos seus discípulos estava antes de qualquer lei. A lei deveria ser para a vida e não para a morte. Jesus ainda demonstra que ele é a lei maior que os fariseus ainda não haviam compreendido. Será que, às vezes, não fazemos como os fariseus, colocando em primeiro lugar as nossas preocupações, o que as pessoas vão dizer do nosso trabalho na igreja, na comunidade e do nosso testemunho de cristão? Jesus nos ensina a nos libertar destas falsas preocupações e nos colocar a serviço do Reino.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


Quantos remendos colocamos em nossas vidas, não?

2º Dia – Lucas 5, 33-39

Por preguiça, por medo, achamos melhor ir ao mais fácil e resolver as coisas para um instante apenas. Remendo aqui e ali acabam danificando a vida nova que tentamos fazer acontecer em nós. Jogue fora o que está pobre, carcomido e que tira o viço, a beleza do novo. Jesus traz palavras novas para novos corações. Ele restaura os corações para que eles fiquem novos, iluminados. Vamos abraçar a sua causa, deixar-nos modelar pelo novo que vem da boca e do coração de Jesus?

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


Qual é a sua resposta?

1º Dia – Lucas 5, 1-11

O sucesso da missão de cada um de nós depende de como a abraçamos: com amor, dedicação, confiança, medo, desânimo ou desconfiança. Jesus chamou os discípulos como colaboradores, mas eles se entregaram de vez e aceitaram a missão como condição de vida. Temeram no início, mas confiaram na ação e na Palavra de Jesus. Como você assume a sua missão cotidiana? Entrega-se? Abandona-se em Deus? Duvida? O convite é feito incessantemente e você, tem a possibilidade de responder “sim” ou “não”. Qual é a sua resposta?

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


A parábola das virgens

31º Dia – Mateus 25, 1-13

Na reflexão de ontem falávamos da temática central que era a vigilância e que no evangelho de hoje se repete com outra tonalidade. A parábola das virgens com suas lâmpadas preparadas lembram-nos dois dons primordiais: a prudência e o discernimento. Certamente, eles só foram possíveis de serem observados por causa de uma vida vigilante. Sem esse discernimento elas poderiam deixar tudo para a última hora e, no entanto, precaveram-se do que poderia acontecer e por isso, foram preparadas. Na nossa vida diária as coisas funcionam assim também? Somos precavidos, prudentes, vigilantes? Criamos ocasiões de oração e de intimidade com Deus para ter o justo tempo para todas as coisas e não atropelar a nossa própria vida com compromissos de última hora e com coisas intermináveis para se resolver? Somos prudentes? Precavidos? Orantes? Cada um responda como achar que deve e que a Palavra seja o seu guia.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Este evangelho é próprio do tempo da quaresma

30º Dia – Mateus 24, 42-51

A vigilância é o tema central deste texto que tem a pretensão de nos mostrar que a vida que levamos deve ser pensada a partir da vigilância com as coisas. Não necessariamente a vigilância em relação ao pecado, às falhas e tudo o mais, mas vigilantes com as escolhas, com o modo como agimos com as pessoas e como queremos ser lembrados após a nossa morte. O tempo é curto. É lógico que não temos que sair desesperados como se amanhã fosse o nosso último dia. É preciso viver cada coisa no seu tempo e deixar que a Palavra de Deus nos referencie aquilo que devemos viver. Vigiar na constância da fé para que os nossos atos sejam verdadeiros e a nossa vida de oração pautada na intimidade com Deus. Para vigiar é necessário querer saber o que nos motiva a enfrentar os anos que nos restam e que não sabemos o quanto. Vigiar é entregar-se à vontade de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Blindar o nosso coração para que ele só perceba o que é bom

29º Dia – Marcos 6, 17-29

De todas as representações que se tem sobre Herodes nesta passagem do evangelho, ele é apresentado como bonachão, inseguro e sensível ao extremo. Não podemos relacionar que toda pessoa sensível seja insegura. Ele tinha sério problema conjugal e João não era conivente com isso e nem poderia ser. Aliás, nenhum de nós pode ser conivente com o adultério e com qualquer forma de explorar o outro num relacionamento. A verdade incomodou Herodíades e ela procurou uma maneira de aniquilar com aquele que estava em seu caminho e que certamente a impediria de manter a vida de farsa e erro que queria para si. O ser humano é capaz de coisas impensáveis e, por isso, temos que sempre estar atentos a isto. O nosso coração pode ser o celeiro de muitos sentimentos ruins e a única defesa que temos é a oração. Blindar o nosso coração para que ele só perceba o que é bom e não tornar a nossa vida uma constante recusa do convite de Deus para sermos justos e verdadeiros.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Será que esta é a nossa visão da Palavra de Deus?

28º Dia – Mateus 23, 23-26

Desde o evangelho de ontem Jesus continua a destilar sobre os fariseus algumas de suas duras palavras com coragem e determinação. “Filtrais um mosquito e engolis um camelo” é um das afirmações que Jesus faz diante daqueles que certamente o observavam com desprezo. Seguir estritamente um preceito não era o que Jesus queria. Ela não era contra a lei, mas contra os detalhes desnecessários que impediam um sentimento maior de amor a lei e da sua prática. É quando vamos num serviço público ou privado em que cada atendente nos envia para um lugar, de lá nos enviam para o outro e nunca ninguém sabe resolver nada. Era assim que Jesus via em parte o cumprimento da lei: muita norma, muita firula e muito pouca prática. Será que esta é a nossa visão da Palavra de Deus? Será que a achamos exigente demais a ponto de não conseguirmos cumpri-la?

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Ais”

27º Dia – Mateus 23, 13-22

Se ao ler a passagem bíblica de hoje você tem a impressão de que Jesus está com um pouco revoltado, tenha a certeza de que você está certo. Jesus está inconformado com a forma como os doutores da lei buscam e interpretam as leis. Como pastores do povo deveriam ser mais atentos ao que realmente importava da lei e da vida daquele povo que sentia-se órfão espiritualmente. Esses “Ais” que Jesus lança sobre eles devia trazer certo constrangimento porque ao ouvir as suas palavras eles sabiam que Jesus estava correto. Mais uma vez Jesus apela para a compaixão. Tem-se a impressão de que os doutores da lei e os fariseus não sabiam o significado desta palavra porque o que importava era a oferta, o sacrifício e prática automática da fé. Isso deve nos ensinar a buscar na Palavra de Deus, através da ação do Espírito Santo, força para sermos intérpretes da Palavra que salva no seu mais puro sentido. Sem rodeios e sem artifícios, mas com coragem e firmeza.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Página 38 de 130« Primeira...102030...3637383940...506070...Última »