Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Jesus é direto quando se refere a questão do perdão

16º Dia – Mateus 18, 21-19,1

É simples: deve-se perdoar sempre, sem reservas, sem medo, sem rancores que ficam imersos em nossa vida. Deve-se descobrir que o perdão é uma dádiva mesmo quando a pessoa que nos fere o faz propositalmente. Perdoar é abrir-se inteiramente à graça de Deus e dizer que esta graça é o que é o referencial em nossa vida. Jesus não diz que é fácil e ele sabe que não é. Mas quem disse que a vida toda é fácil? Quem disse que perdoar é um ato que tomamos quando queremos? Há todo um processo que exige uma entrega pessoal na oração e na determinação de se deixar o coração livre. Pedro acaba entendendo aonde Jesus quer chegar e sabe que apesar da sua humanidade é possível levar adiante a vontade de Deus. Perdoar, sempre.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Já lemos aqui e refletimos de que somos instrumentos de Deus

15º Dia – Mateus 18, 15-20

E o somos de fato. Deus não nos fez como se fôssemos cópias uns dos outros. Fez-nos únicos, sábios, dotados de inteligência e capazes de decidir sobre o que queremos. O evangelho de hoje é bem propício para entendermos que temos o poder de ligar como o de romper com a bondade de Deus. É preciso, em todos os sentidos, pedir a Deus que nos conceda o dom da prudência para discernir o que é certo e conveniente para que todos os nossos atos sejam espelho de graça e testemunho de fé para as pessoas. Somos a possibilidade que muitos têm de se aproximarem de Deus. Através de uma palavra, de uma indicação de leitura, de um sorriso, de um aperto de mão e, principalmente, se fazemos da Eucaristia o nosso referencial diário. Vamos pensar melhor sobre isso?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Se sabemos o que é o amor,

14º Dia – Mateus 18, 1-15

Se temos esse sentimento por alguém e temos a compreensão do quanto ele é valioso e nos faz melhores, precisamos ainda entender que tudo isso só é possível porque Deus nos ensinou assim e nos dotou destes sentimentos. Nossas práticas de caridade são frutos da compreensão do que é Deus em nossa. Pode parecer bem simples, mas é bom saber que toda boa ação é ato de bondade de Deus que se realiza através de nós. E com isso, aprendemos a realizar e a transformar as nossas pequenas relações a partir da nossa humildade e do nosso testemunho de fé. Todo aquele que faz a vontade de Deus, saberá o quanto o coração se rejubila em alegria por entregar-se totalmente a Ele. Todo o que é de Deus faz o que é próprio de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Não podemos julgar as atitudes humanas

13º Dia – Mateus 17, 22-27

mas em muitos casos fica incompreensível algumas coisas. Muitas pessoas gostam de dizer que foram salvas por Jesus e que os seus problemas acabaram. Como se aceitar Jesus fosse a mesma coisa que ir para uma ilha paradisíaca e lá todas as nossas vontades fossem feitas. Aceitar Jesus passa a ser, sair do mundo em que se vive. Ser salvo por Jesus requer comprometimento com alguma causa. Aceitar Jesus não é esquecer os problemas, mas aceitar uma nova forma de encarar estes problemas. Os discípulos tiveram dificuldade de aceitar o que Jesus havia dito sobre a cruz e sobre a sua morte. Entenderam a duras penas que mesmo com a alegria de tornarem-se livres para o serviço aos outros, para viver ao lado de Jesus era necessário assumir a cruz de cada dia. E nós, o que temos pensado sobre isso?

Por: Pe. Air José de Mendonça


A fé faz com que a nossa visão sobre as coisas seja ampliada

12° Dia – João 6, 41-51

Em nossas orações nunca nos cansemos de pedir a Deus que nos faça constantes em nossa fé. Ela nos dá a força necessária e a virtude necessária para acreditar na revelação de Deus e nunca nos afastarmos da Sua graça. As pessoas que ficaram comparando o fato de Jesus ser de uma família que eles conheciam, não diminuía a sua autoridade como Filho de Deus. Isso não negava a sua Encarnação. Duvidar da graça e da ação de Deus deve ser muito triste porque perde-se toda a referência de vida e as coisas passam a ser muito automáticas, sem gosto e não se vê além dos acontecimentos. Quem não tem fé não pode contemplar a beleza que está por detrás dos fatos. A fé faz com que a nossa visão sobre as coisas seja ampliada e as vejamos sob uma ótica divina, plena. É preciso acreditar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Assumir a fé em Jesus é ter a possibilidade de agir em seu nome

11ª Dia – Mateus 17, 14-20

Depois desta passagem muitos gostariam de ter uma fé menor do que um grão de mostarda porque se a fé do tamanho de um grão de mostarda pode mudar uma montanha de lugar, menos do que isso já ajudaria muito. Jesus explica aos discípulos que eles deveriam assumir a fé que tinham na sua pessoa. Assumir a fé em Jesus é ter a possibilidade de agir em seu nome. Talvez tenha faltado aos discípulos esta percepção. Eles agiam em nome de Jesus e não em nome próprio. Quando agimos assim em nossa vida as coisas, geralmente, não funcionam bem. É preciso agir em nome daquele que nos ama e que nos envia sempre, todos os dias. A cada encontro que temos com as pessoas ali se dá a nossa missão de enviados e de portadores da fé em Deus. Peçamos força para esta missão.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Jesus não é compreendido

10º Dia – João 12, 24-26

Ao se falar de perda e morte para tratar do seguimento, Jesus não é compreendido. Ninguém quer perder nada e muito menos morrer por uma causa. Infelizmente, não se entendeu que dar a vida e abraçar uma causa justa pode custar a vida de alguém, mas esta vida que pode ser ceifada produzirá muitos frutos a partir do testemunho e das palavras que deixou. Assumir a Palavra de Deus põe em risco a nossa própria existência. A verdade pode doer em nós, mas pode nos trazer a liberdade. Segundo Jesus, quem quiser segui-lo deve abdicar-se de sua vida e tornar os seus propósitos, os propósitos de Deus. Renunciar a si mesmo é a condição do seguimento e mesmo que isso possa parecer estranho é a mais pura realidade. Quando estamos na causa de Deus a alegria é tamanho que não nos importamos com a nossa própria vida porque Deus torna-se o absoluto de nossa existência.

Por: Pe. Air José de Mendonça


E nós, que atitude tomaríamos?

9º Dia – Mateus 16, 13-23

É interessante como o poder exerce certa influência e fascinação nas pessoas. Ter poder é o que muitos almejam. Ter poder no trabalho, na família, na sociedade, nos grupos de convívio. Ter poder sobre o outro, sobre as suas decisões. O poder de sustentar uma causa e etc. Tudo isso fascina porque me colocar numa posição diferenciada, desejada e buscada. Mas nem sempre isto é bom. Quando deduziram que Jesus era o Messias e o Messias que esperavam era o Messias esplendoroso que passaria a viver nos palácios e dar vida boa a todos, já começaram a imaginar coisas e a querer o melhor do melhor. Mas enganaram-se. Não haveria palácios, comida boa, farras e grandes exércitos. Ao contrário, haveria a cruz, o sofrimento,a alegria da simplicidade e o serviço aos irmãos. Depois disso, poucos ficaram ao redor dele. E nós, que atitude tomaríamos?

Por: Pe. Air José de Mendonça


A gente pode medir a fé?

8º Dia – Mateus 15, 21-28

Temos a capacidade de provar se esta pessoa tem mais fé do que aquela outra? Difícil. Fé não nasce em grau comparativo. Ela é percebida na sua vivência, na sua prática e na maneira como ela nos arranca dos problemas e das dificuldades. Por isso, Jesus aprova a atitude daquela mulher considerada pagã pela fé estampada em suas súplicas. A fé é um dado pessoal sem ser egoísta. Ele sustenta o indivíduo e a fé do indivíduo pode ajudar a sustentar um grupo, mas cada um a sente e a vive à sua maneira, na conformidade dos seus dias. A fé, no entanto, não pode ser usada para um benefício próprio achando que por ter fé, devemos ser atendidos por Deus quando nos convier. Fé não é passaporte para pedidos é vivência cristã que liberta o homem e o faz libertar os outros pela sua oração.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Acreditar. Ter referência em Deus

7º Dia – Mateus 14, 22-36

Temos a clássica percepção deste evangelho quando comparamos o barco do evangelho com o barco em que transporta a nossa vida. É uma comparação simples sem muitas alegorias, mas muito verdadeira e propícia. Caminhar sobre os obstáculos e dificuldades da vida sem deixar-se submergir e se afogar nos problemas não é fácil. A grande tentação é entregar os pontos e deixar que as dificuldades tomem conta de nós. É complicado estar diante de um grande problema e ter que lutar contra ele sabendo que, às vezes, ele pode não ser tão simples de ser transposto. A fé é fundamental. Acreditar. Ter referência em Deus e n´Ele colocar a nossa confiança. Saber que Jesus estende a mão, permanece conosco e nos orienta é o que deveria ser mais forte nesses momentos. Peçamos a Deus a perseverança.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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