Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

“Conversão, caminho difícil”

18º Dia – Mateus 5, 20-26

Que evangelho difícil! Que ordens severas apresentadas por Jesus. Em Jesus não tem meio termo. As condições sempre nós as colocamos. Há um peso em suas palavras e algumas exortações dizendo em outras palavras: “É assim que deve ser”. Cá para nós, é como se Jesus estivesse dizendo assim: “Se o teu irmão oferece um copo de água a alguém, você não deve apenas oferecer um copo de água, mas preocupar-se todas as horas para saber se ele está com sede ou não.” Sempre ir além, sentir ale, apostar além. Fazer o mesmo de sempre, até que é bem fácil. Não é verdade?

Por Pe. Air José de Mendonça


“Pedir a Deus”

17º Dia – Mateus 7, 7-12

Uma das coisas mais belas que vejo no ser humano, pelo menos naqueles que acreditam, é o seu exercício orante de abandonar-se em Deus. É belo ver um penitente que se entra numa igreja, ajoelha-se, fecha os olhos e coloca-se em oração. É um olhar que se dirige à onipotência de Deus e O quer perto de si. No evangelho de hoje Jesus revela esta bondade de Deus em assumir-se no ser humano, em colocar o seu ouvido e o coração à disposição do homem. Peçamos conscientes da ação generosa de Deus. Acolhamos os seus desígnios e não deixemos de amá-lo, mesmo se houver demora em nos atender.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Tentados”

16º Dia – Lucas 11, 29,32

Você já reparou que a gente sempre quer um sinal de Deus para alguma coisa em nossa vida. Temos uma tentação danada de em nossas orações dizer a Deus: “Eu queria muito que o senhor me mostrasse um sinal…”. Imagine se Deus começasse a mandar sinais do céu para todos os pedidos que chegam até ele? Seria um caos. Ele se faz presente em nossa vida em nossas necessidades. Deus conserva-se em nosso coração para nos fortalecer, ajudar, compreender as nossas ações e como Ele se faz presente em nossa vida. Pedir sinal é o mesmo que não acreditar. Peça a constância da fé, ela é maior do que qualquer sinal.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Rezar”

15º Dia – Mateus 6, 7-15

Sobre o evangelho de hoje que trata da oração, transcrevo o que escrevi em meu livro “pequenas Doses de Oração”, sobre o tema: É difícil tratar a oração como uma rígida regra a ser seguida. Não se pode dizer que este ou aquele espaço é o mais adequado para a oração. Que nesta ou naquela posição você fará a experiência da contemplação. Reza-se no cotidiano, no trânsito, no meio da multidão, no silêncio de uma casa de retiro ou em uma igreja, no carro, em casa e onde o seu coração pedir.

É a oração que nos escolhe. Portanto, não há espaço, lugar ou condições que nos impeçam de rezar. O que deve fluir é o sentimento, a necessidade e não um lugar ou uma posição adequada.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Juízo Final”

14º Dia – Mateus 25, 31-46

Só de pensar nestas duas palavras causa-nos desconforto. Dá-nos a impressão de que nunca iremos para o bem eterno. A cena descrita no evangelho do hoje deve chegar ao nosso coração como reflexão, meditação e não como cobrança. É preciso ouvir e ler atentamente esta Palavra e deixar que ele alcance o nosso coração sem reservas para que meditemos sobre nossas ações. Para quê preocupar-nos no fim das nossas vidas pelas coisas que fizemos se já podemos a partir de hoje viver o bem para não ter que nos preocupar depois? Se já sabemos qual é o caminho porque não começamos a trilhá-lo agora, com o nosso testemunho?

Por Pe. Air José de Mendonça

 


“Acreditar sempre”

12º Dia – Lucas 5, 27-32

O que impressiona neste evangelho é a forma com que Jesus chega até Levi, convida-o e ele o segue. Assim, de imediato. Jesus acredita, persevera e vê por detrás da banca de impostos um homem que provavelmente não era feliz. Jesus o resgata e o promove a evangelizador. Os comentários dos vizinhos e amigos não foram suficientes para impedir que Levi abandonasse a vida de corrupção e seguisse a Jesus. Que bela lição! Acreditar no outro. Ver no outro a face humana de Deus, torná-lo novo, renascido pela graça e pela fé.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Jejum?”

11º Dia – Mateus 9, 14-15

Temos conhecido Jesus como aquele que oferece um amor diferente. Uma visão acolhedora de Deus. Sempre está com os amigos, com os inimigos e não poupa esforços para se fazer presente. Mas a sua presença não é uma presença por obrigação, por falta do que fazer, mas porque ele gosta, ama estar com as pessoas e assim, evangeliza, ensina, cura, anima e dá alegria. Ele queria que as pessoas entendessem isso em relação ao jejum. É preciso estar alegres, vibrantes quando estamos com Jesus. O jejum não é um mero sacrifício, mas uma oportunidade de renúncia, doação total e livre. Jejuar é um ato de amor.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Padecerá de muitas coisas”

10º Dia – Lucas 9, 22-25

Jesus é claro e objetivo em se tratando do seguimento a ele. Não será fácil. Mas isso não é para nos amedrontar. Ao contrário, deve ser ânimo em nós. Você já imaginou quando você conseguir dominar o seu egoísmo, o seu orgulho, a sua língua e o seu pensamento? Como você será feliz por ser mais humano, mais solidário e mais presente na vida de Deus? Pois é, assumir a cruz é assumir a morte de tudo aquilo que nos impede de ser feliz. Assumir a cruz é assumir com coragem a luta contra todo tipo de mal, contra tudo aquilo que é fonte de desentendimento, perseguição e inimizade. Não fuja da cruz, assuma-a e serás feliz.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Humildade”

9º Dia – Mateus 6, 1-6.16-18

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Não há como não ter Maria como referência a partir do evangelho de hoje. Mas, por que Maria? Ela ouviu, pensou, acreditou e assumiu na simplicidade o projeto de Deus em sua vida. Viveu em total resignação e no silêncio da sua casa e em sua cidade este chamado de Deus para ser mãe do Salvador. Não precisou de palanques, de ser vista em todos os lugares e nos grandes banquetes do seu tempo. Viveu modestamente a sua missão. Conseguiríamos hoje, fazer a mesma coisa? Certamente não. Mas isso não deve nos desanimar. Somos capazes de muitas coisas boas. Somos capazes da solidariedade, da fraternidade e doação. De uma maneira ou de outra, a semente do evangelho vai encontrando espaço em nós. Iniciamos o tempo da quaresma. Preparemos o nosso coração com uma boa confissão.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Daí a César o que é de César”

8º Dia – Marcos 12, 13-17

Não se deve colocar Deus em segundo plano e muito menos tentar igualar a Ele pessoa ou realidade terrena. Ele está sobre todas as coisas. É o absoluto. Jesus busca inserir no coração daqueles que o tentaram apanhar numa palavra para poder aprisioná-lo, que cada coisa deve estar no seu devido lugar e que nenhuma delas, por mais importante que seja, estão na dependência de Deus. Por isso, não podemos absolutizar os bens, o dinheiro e tudo aquilo que está em nossa realidade terrena. Somos dependentes em tudo de Deus. Devo conviver com as coisas na importância eu elas têm em minha vida, mas eles são relativas e não podem ocupar o lugar de Deus.

Por Pe. Air José de Mendonça


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