Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Não devemos viver pensando na morte

16º Dia – Lucas 17, 26-37

Mesmo sabendo que a cada dia vamos envelhecendo, amadurecendo e tendo uma outra visão sobre as cosias, não podemos viver como se o que nos resta da vida fosse vivido de maneira apreensiva esperando o fim do mundo. Não se vive as alegrias da vida pensando que elas terminarão um dia. Vive-se plenamente cada instante e em cada instante uma busca de ser melhor para os outros. É claro que devemos estar atentos ao nosso modo de viver e encarar a vida. Precisamos olhar as pessoas mais de perto com pensamentos voltados para o bem delas. Quando Jesus nos apresenta a história e os fatos no evangelho de hoje ele quer apenas que tenhamos a certeza da nossa limitação humana para que busquemos sempre as coisas do alto e valorizemos cada dia, com retidão, a vida que temos.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Os discípulos tinham certa dificuldade em entender as palavras de Jesus

15º Dia – Lucas 17, 20-25

Nós também temos e nem sempre fazemos a interpretação correta delas. Parecem códigos nem sempre fáceis de serem identificados. O Reino dos Céus para Jesus deveria ser realizado no hoje, no cotidiano, no concreto da vida. As orações deveriam nos ajudar a já experimentar aqui na terra o que vamos saborear lá no céu. Temos esta oportunidade de traduzir em gestos as orações que rezamos e tornar o evangelho parte da nossa vida. Nem sempre queremos porque dá trabalho. Preferimos deixar pra depois. Somos preguiçosos e nem sempre queremos viver desde já a intensidade do amor de Deus. Precisamos melhorar muito a nossa compreensão da palavra de Jesus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


É engraçado como a nossa memória é curta diante da graça de Deus

14º Dia – Lucas 17, 11-19

Lembramo-nos sempre de pedir e machucamos o nosso joelho em implorar a cura, em fazer um pedido e quando somos atendidos, tem-se a impressão de que o acolhimento do nosso pedido por parte de Deus seja o motivo para que não mais o procuremos. O que nos difere dos outros animais é a capacidade em agradecer, em ser eternamente dispensador de um agradecimento a alguém por algo que ele nos fez. Os leprosos tiveram a mesma síndrome de esquecimento de que somos acometidos de vez em quando. Seja útil na sua oração e agradeça sempre, mesmo se acha que não foi atendido por Deus. Um dia você verá.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Não se deve fazer uma boa ação apenas porque ela nos leva até o céu

13º Dia – Lucas 17, 7-10

Céu não é premio, mas consequência de atitudes que elevam o ser humano. Devo fazer o bem porque ele traz consequências boas para os outros e para que os relacionamentos sejam mais sinceros e justos. A bondade deveria ser um vício como muitos vícios que só denigrem a nossa imagem e a nossa saúde seja física ou espiritual. Jesus condena atitudes por interesse. Não devo fazer o bem esperando recompensa porque assim a nossa atitude é apenas interesseira e mesquinha. Ser bom é dom e todos nós somos capazes de vivenciá-lo. Basta querer.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Esta temática sobre o perdão é sempre recorrente nos evangelhos

12º Dia – Lucas 17, 1-6

Jesus nos exorta muitas e muitas vezes sobre isso. Para Jesus o perdão traz como consequência a liberdade. Ser livre de sentimentos ruins e que nos deixam distantes do evangelho. O perdão é a capacidade de olhar o outro com misericórdia divina. Ele liberta e cura, transforma e dá a pessoa uma centralidade necessária para as suas atividades cotidianas, sejam elas espirituais ou sociais. O perdão é o caminho do amor e da generosidade para com o outro. É não medir-se pelo que o inimigo quer que é a vingança e a intolerância. Não é fácil, mas é possível.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Estou inteiro no projeto de Deus ou pela metade?

11º Dia – Marcos 12, 38-44

O evangelho de hoje, na sua simplicidade, convida-nos a refletir sobre a maneira como nos entregamos à Palavra de Deus. Devemos pensar seriamente nisso porque o que nos é apresentado é que a nossa entrega deve ser feita sem reservas. A pergunta que nos ajuda a discernir sobre isso é: como temos nos dedicado às coisas que estão sob a nossa responsabilidade? Estou presente nelas por inteiro? Dedico-me intensamente para que elas sejam feitas da melhor maneira possível? Qual é o grau de preocupação para com elas? É assim que iniciamos uma reflexão sobre o nosso comportamento diante do convite que Deus nos faz a cada instante. Estou inteiro no projeto de Deus ou pela metade?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Não se pode servir a dois senhores

10º Dia – Lucas 16, 9-15

Não se pode ter duas personalidades. Não se pode querer agradar a todos porque em algum momento desagradaremos a nos mesmos por vivermos na mais completa e absoluta falsidade. Aquele que não é fiel nas pequenas coisas também não será nas grandes. A fidelidade é um princípio cristão. Quando não somos fieis fugimos do principio do amor que é o respeito à dignidade do outro. Servir única e exclusivamente a Deus. Somos chamados a isso. Devemos assumir o que somos e sermos autênticos pregadores da Palavra. Devemos priorizar o respeito ao outro e em caso de ofensa desculparmo-nos, mas nunca poderemos deixar de ser o que somos.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Dedicação da Basílica de Latrão

9º Dia – Joao 2, 13-22

É comum vermos pessoas de várias denominações religiosas auto-intitulando-se pregadores da fé. Não cabe um julgamento à Palavra proclamada, mas a intenção que se tem ao proclamar a Palavra. Falta-nos a coragem para entendermos que nós somos os pregadores por excelência pelo nosso batismo. Recebemos o dom da profecia que nos coloca como os anunciadores e continuadores da obra de Jesus e não podemos recusar o que já está latente em nós. Somos obra do amor de Deus e devemos anunciar isso. O que nos falta? Por que temos tanta dificuldade de assumir esta missão? Somos fracos? Medrosos? Resta-nos pensar e refletir sobre a nossa vida de cristãos.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Jesus sabe que não somos santos,

8º Dia – Lucas 15, 1-10

Mas sabe que podemos sê-lo uma caminhada nada fácil, mas possível. Há, para isso, um itinerário a seguir de amadurecimento na fé. A fé é crucial para que a santidade aconteça. Ela nos faz transpor caminhos e obstáculos antes jamais pensados. Pela fé podemos perdoar, podemos amar, podemos sofrer e manter acesa a chama de amor que Deus faz sempre acender em nós. Devemos fazer a dinâmica de nos sentirmos aquela ovelha desgarrada, que às vezes de fato o somos, e perceber o carinho que Deus tem por nós e saber que é isto que somos chamados a fazer, buscar o que se perdeu. Estamos dispostos a isso?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Palavras duras e difíceis estas que Jesus pronunciou

7º Dia – Lucas 14, 25-33

É preciso um belo grau de resignação para compreendê-la. Ele exige uma renuncia sem limites, de tudo, até mesmo da família e de tudo oque nos é mais precioso por causa do Reino de Deus. Ser discípulo implica em estar entregue, abandonado ao projeto de Jesus e servir apenas a ele. O que de fato nos impede nesse seguimento? Tudo o que somos deve ser contemplado aos olhos misericordiosos de Deus e o que somos é o que temos para segui-lo. O que Jesus nos pede é o nosso coração, a única coisa capaz de nos fazer, de fato, dados a ele. Ser de Deus é o que importa.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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