Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Como é difícil ouvir o texto do evangelho de hoje!

30º Dia – Marcos 9, 38-43.45.47-48

Duras, mas sábias palavras. Uma sabedoria que prende-nos a elas de tal maneira que nos sentimos envergonhados porque senão tudo, ao menos a maioria do que está escrito ali nós praticamos. Erramos, permanecemos no erro e achamos que Jesus é duro demais. Ele é sincero, justo e nos convida a vivermos o mesmo. Por que dificultamos tanto o ressurgimento da Palavra de Deus em nós? Por que falta-nos o dinamismo dos primeiros cristãos? Será que achamos que o tempo que temos é grande demais e, por isso, nunca lançamos mão do primeiro passo? Temos grandes dons, somos repletos da graça batismal e parece que nos esquecemos disso. Vamos no final deste mês, procurar intensificar as nossas orações por nós mesmos para que não deixemos que as palavras de Jesus se percam em nosso ativismo e deixemos de praticar a fé, a esperança e a caridade.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

29ª Dia – João 1, 47-51

Você sente-se um mensageiro da Boa Nova? O seu coração tem um sentimento diferente quando você está falando de Deus? Se sim é sinal de que o seu coração vive momentos angelicais. Os anjos são mensageiros, anunciadores, adoradores do Deus vivo e verdadeiro. Esta devoção tem se perdido em nossa igreja e somos convidados a resgatá-la com imenso carinho e amor. Esses seres protetores que não vemos mas sentimos, são nossos aliados para testemunharmos sempre a nossa fé. Maria foi agraciada ao receber a notícia de que seria a mãe do Salvador Gabriel se coloca ao seu encontro. Seria importante em nossas orações pedir aos anjos que nos orientem também trazendo-nos boas novas e que nos ajudem a discernir como ajudaram a São Joé diante de tantos obstáculos que aparecem em nossas vidas.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Há projetos que nunca dão certo

28º Dia – Lucas 9, 18-22

Em muitos casos elaboramos, idealizamos determinadas coisas mas não conseguimos colocá-las em prática. Vamos e voltamos com gráficos, planilhas, custos, tempo de trabalho, retornos e assim por diante. Jesus não tinha planilhas, nem gráficos a seu dispor e se tivesse não os usaria porque o projeto maior estava dentro dele e ele acreditou que aquele projeto daria certo com as pessoas certas e seguidores vorazes em levar a sua palavra. E deu certo e o projeto vingou. Mesmo sabendo que a cruz estava no caminho do seu projeto não renunciou a proposta inicial e com os seus discípulos foi até o fim. Determinação, coragem e mansidão em falar de Deus. Somos convidados a acreditar em nós mesmos, em nossos ideais e em nossos projetos. É necessário acreditar na graça de Deus atuando nesses projetos. É preciso coloca-los em Deus para que Ele nos ajude no discernimento de sua execução.

Por: Pe. Air José de Mendonça


As atitudes de Jesus eram conhecidas por muitos

27º Dia – Lucas 9, 7-9

Por aqueles que o seguiam sempre pelos curiosos que volta e meia se infiltravam no meio dos seus seguidores, pelas autoridades da época e também para uma personagem muito conhecida do seu tempo, Herodes. Ele queria a todo custo encontrar-se com Jesus porque havia ouvido coisas interessantes, maravilhosas que havia ouvido apenas da boca de Joao. Porém, Herodes tinha sede desse encontro porque as palavras de Jesus eram tão sedutoras que ele queria conhecer mais, ouvir mais. As intenções de Herodes certamente não seriam as melhores, mas o seu coração tinha a certeza da veracidade e da autoridade das palavras de Jesus. Seria importante que pensássemos nesta sedução que a Palavra de Jesus provocava em seus ouvintes. Ela ainda acontece comigo? Sinto-me seduzido, questionado e agradecido por poder ouvir esta Palavra?

Por: Pe. Air José de Mendonça


E nós, será que somos livres da mesma maneira?

26º Dia – Lucas 9, 1-6

Quando lemos o texto de hoje, para os mais afastados principalmente, parece que os discípulos ficaram desolados com as recomendações de Jesus. Eles, como missionários não poderiam levar nada, sequer o que comer. Porém, ao contrário do que se possa imaginar eles saíram tristes acabrunhados em seus pensamentos porque a partir de agora não poderiam ter os seus pertences ou os poucos que ajuntaram ao longo de suas vidas. Eles estavam felizes, radiantes porque um novo mundo se abria diante deles. Eles estavam prontos para entregarem-se aos outros anunciando a Palavra e a conversão. Eles seriam os mensageiros da vida nova a todos os que quisessem aderir ao projeto de Jesus. Sentiam-se invadidos por uma forca tamanha que os faziam corajosos e firmes para falarem de Jesus e de tudo o que ele estava anunciando. E nós, será que somos livres da mesma maneira?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Obedecer para Jesus não está relacionado à obrigatoriedade

25º Dia – Lucas 8, 19-21

Quando ouvimos a palavra obediência, ficamos apreensivos porque sempre temos uma lembrança negativa dela. Por mais que ela não tenha esse aspecto, fica sempre a lembrança de obedecer por uma obrigação. Obedecer aos pais, professores, mais idosos, leis do trânsito e etc. Obedecer para Jesus não está relacionado à obrigatoriedade. Está vinculada a uma ação própria daquele que é livre. Nesse caso, uma ação de proclamação da Palavra e do anúncio da justiça, da verdade e da paz. Ao nominar os seus parentes Jesus se atém a este dado de liberdade para obedecer e acreditar na sua palavra e não nos laços sanguíneos. Para jesus, a vontade de estar a seu serviço por uma entrega voluntária e consciente é o que nos dá o privilégio de chama-lo de minha família, meu irmão, sangue do meu sangue.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Existe em nossa Igreja Católica uma pastoral chamada de Pastoral da Escuta

24º Dia – Lucas 8, 16-18

Em alguns lugares tem outro nome, mas o ministério é o mesmo: o de escutar e acolher com o coração, os irmãos que vão até as nossas igrejas. Ouvir é um dom, uma manifestação de carinho de Deus. Na bíblia são inúmeras vezes em que lemos que Deus “ouviu” o clamor de seu povo, “ouviu” as suas preces. Deus ouve, Deus sente, Deus escuta e acolhe, Deus revela e se revela. Por isso a Palavra de Deus hoje nos convida a ser ouvintes atentos para que as nossas práticas sejam feitas e colocadas à prova em plena luz do dia, ou seja, sem reservas, sem medos, sem inseguranças. Luz é para iluminar. Sejamos esta luz apresentada por Jesus. Sejamos colaboradores de uma vida mais santa vivenciada na Palavra e na Eucaristia. Não percamos o dom de evangelizar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Criança é símbolo de transparência, de verdade e de integridade

23º Dia – Marcos 9, 30-37

São virtudes que a própria criança não conhece e nem sabe da existência. Mas ela os vive. Jesus encontra nesta passagem uma forma de mostrar que o ser interior deve estar bem e integrado para que sejamos verdadeiros transmissores da sua Palavra. Coração atribulado, transmitirá uma palavra atribulada. É preciso uma cura pessoal e interior para que a Palavra gere fruto, primeiro em nós e depois nos outros. Quando a Palavra dá frutos em nós nos sentimos servos, acolhedores, dispensadores da graça de Deus porque sabemos que não precisamos mais ser o maior, o primeiro, porque a graça se dá independente do cargo que ocupamos ou do status que temos. Graça é fonte de bênçãos e nunca busca pelo primeiro lugar. Quanto mais nos achamos merecedores porque nos achamos bons, mais devemos refletir sobre com entendemos o amor de Deus por nós.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Hoje fala-se muito de otimismo

22º Dia – Lucas 8, 4-15

De se ter uma vida melhor de acreditar nos sonhos e etc. Tudo isso é válido, claro, principalmente se vem acompanhado de um discernimento pessoal junto à Palavra de Deus. A parábola do semeador é uma grande aliada para esta reflexão. Independente dos pássaros, do sol, dos espinhos, a Palavra surgiu e fez acontecer o milagre da superação. Os obstáculos surgiram para maltratar, judiar, impedir o sol, sufocar, mas nada foi adiante porque a semente era forte e foi semeada com amor, com determinação e dedicação. Somos sementes, somos semeadores e precisamos ao longo da vida, identificar estes papéis para que não percamos a vitalidade da semente que somos e nem a capacidade de colocá-la na vida de muitos irmãos. Vale à pena ler novamente o texto de hoje e nos identificar com ele.

Por: Pe. Air José de Mendonça


São Mateus

21º Dia – Mateus 9, 9-13

Bons convites são sempre bem vindos. Aceitá-los é um opção nossa. São Mateus aceitou prontamente o convite de Jesus e certamente ele deve ter ficado perturbado porque Jesus sabia que ele não era bem visto naquele lugar por ser cobrador de impostos. Deve ter achado que Jesus não estivesse bem naquele dia. Mateus, porém, esqueceu-se de que Jesus olhava o coração e não a atitude exterior apenas. Ele sabia que em seu coração muita coisa boa poderia brotar e, por isso, suscitou nele a vontade de seguir e de ser diferente. Com cada um de nós acontece a mesma coisa quase todos os dias. Há sempre m convite de Jesus na pessoa que cumprimentamos, na mensagem do rádio que ouvimos, no programa de TV que assistimos, no seu chefe, na sua família e onde quer que o seu coração esteja. Peca discernimento a Deus para ver qual deles você deve aceitar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Página 7 de 130« Primeira...56789...203040...Última »