Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

As lágrimas são o choro da alma

20º Dia – Lucas 7, 36-50

A primeira impressão que se tem é de a mulher tinha tanto remorso da sua vida passada que chorou amargamente como se não fosse possível receber o perdão e recomeçar. Jesus mostra-lhe o contrario, de que é possível ter uma vida nova mesmo diante de muitas dificuldades que tenhamos vivido pelo pecado. As lágrimas são o choro da alma e transforma-se em perfume de bênçãos. Foi esta a realidade que se apresentou diante de Jesus e, por isso, ele corrige e admoesta ao mestre da lei dizendo que ele não podia julgar a mulher como julgava. Faltou misericórdia. Porem, sabemos que não é tão fácil assim. É necessário ter uma disponibilidade interior e um olhar divino sobre a realidade que nos cerca. Segundo Jesus, através da oração podemos conseguir isso. Não seria bom tentar?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Jesus foi bem perspicaz na passagem que acabamos de ler

19º Dia – Lucas 7, 31-35

E esta é uma realidade que sempre acontece em nossas comunidades e relacionamentos em geral. Em muitos momentos perdemos a noção evangélica e saímos a torto e a direito falando das pessoas e julgando sem nenhum critério. Idealizamos e queremos que as pessoas sejam o que queremos e não o que ela realmente é. Se ela, por acaso, não age como queremos, encontramos todas as justificativas para condená-la e para dizer que ele não tem condições de fazer oque faz e de nem de estar onde está, não importando, por exemplo, as suas qualificações profissionais. Falaram de Joao Batista, falaram dos profetas e falaram de Jesus. Nenhum deles satisfez a todos. E nós, temos consciência de que também podemos não contentar a todos? Que tal pensar sobre isso e tentar mudar?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Toda a sua ação se dá em defesa e em amor a um povo mais sofrido

18º Dia – Lucas 7, 11-17

Todos nós conhecemos muitas passagens bíblicas e sabemos de cor algumas delas. Conhecemos o seu conteúdo e vemos que em boa parte delas Jesus cura. Toda a sua ação se dá em defesa e em amor a um povo mais sofrido. Ele vive em meio aos pobres e aos que eram considerados pecadores seja pelo estilo de vida ou até mesmo pela condição social. Jesus se atreve a curar estas pessoas e a inseri-las no convício social. Ao resgatar o filho da viúva da morte Jesus não lhe concede privilégios. Quer com este gesto mostrar que a graça de Deus e o olhar de Deus está com todo aquele que necessita e que de alguma maneira não tem quem o defenda. Deus, por isso, se revela como o defensor daquele povo sem necessidade e entregue a mercê dos que interpretavam a lei e a vontade de Deus a seu favor e não em favor dos pobres. Jesus é o revelador e Pai misericordioso.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Você aceita que a autoridade de Jesus tudo pode em sua vida?

17º Dia – Lucas 7, 1-10

Se sim, a sua fé se iguala a do centurião que colocou-se totalmente nas mãos de Jesus e pediu que ele fizesse o que pudesse pelo seu servo. O centurião não pede pelo seu filho, nem pela sua esposa e nem pela sua família, mas pede por um servo. O seu amor e sua compaixão sai do eixo familiar e de parentesco e chega aos que não tem vez e voz. Jesus se admira pela sua determinação e pela sua bondade e ainda mais porque ele não pediu a presença de Jesus diante do seu servo, mas a sua vontade. O testemunho e a fé inabalável é o que motiva Jesus a curar o servo, mesmo à distância. Como está a sua fé? Você a tem alimentado com a oração e a eucaristia? O alimento da fé é a oração? Quanto mais alimentada, mais capacidade de discernimento ela nos dará. A sua fé, pode ser comparada a do centurião?

Por: Pe. Air José de Mendonça


É preciso amar até o fim

16º Dia – Marcos 8, 27-35

Pedro vive dois momentos extremos diante de Jesus. Certamente não deve ter sido fácil pra ele. Primeiro, reconhece Jesus como o Messias e logo em seguida, é motivo de tristeza para Jesus quando não aceita que ele deveria passar pela cruz. Aliás, a cruz tem sido nosso tema por aqui. Pedro parece inocente porque parece desconhecer que a sua entrega e aceitação do convite de Jesus como discípulo, havia implicado em aceitar a cruz e a morte, caso elas cruzassem o seu caminho. Pedro ama tanto a Jesus e a sua proposta que não quer que nada de mal lhe aconteça. Quando amamos é assim. Não queremos que a pessoa amada sofra e fazemos de tudo para que ela esteja bem. Quanto a Jesus, ele entende a Pedro mas adverte que o seguimento não pode comportar em paixões desordenadas. É preciso amar até o fim, mas num amor sem reservas e totalmente disponível.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Outra vez a cruz

15º Dia – João 19, 25-27

Senão nela, ao seu redor aconteceram grandes momentos da vida de Jesus. Antes da crucificação várias pessoas se solidarizaram com ele e se fizeram presentes em meios às suas dores e lagrimas: as mulheres de Jerusalém, Simão Cirineu e tantos outros. Depois da crucificação tantos outros acompanharam Maria em seu luto santo. No evangelho de hoje, na cruz, Jesus nos entrega à sua mãe porque ele sabia que ninguém melhor do que ela podia cuidar de cada nós. E nós, deveríamos acolhê-la afetivamente em nossa vida. Maria não deixou de olhar com contemplação para a morte de seu Filho. Ao longo de toda a sua vida ela agiu assim, da concepção até a sua morte: contemplou o próprio Filho. Exemplo de fé, coragem e amor. Oxalá pudéssemos seguir um pouco desta entrega. Sintamo-nos motivados para viver desta graça que Maria viveu, a de sermos contempladores da ação de Jesus em nossa vida.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Exaltação da Santa Cruz

14º Dia – João 3, 13-17

Celebramos uma festa muito interessante e ao mesmo tempo, para muitos, intrigante: a exaltação da Santa Cruz. Como exaltar o que mata? Bem, a história não é bem assim. A cruz é a fonte do mistério que celebramos em toda a Eucaristia. Por ela, o Salvador tornou-se memória e por ela triunfou sobre a morte, por isso ela é chamada de lugar da passagem, lugar da glorificação. Por isso a ostentamos em nossas igrejas e muito a trazem em seu peito ou em diversos lugares. Não adoramos a cruz como morte sem fim, mas como espaço redentor. Jesus não a negou, mas a assumiu como parte de sua caminhada. O convite é claro e simples. Assumir a cruz é aderir ao mistério que nos salva. É encontrar num símbolo modesto e despojado a motivação para entregar a Jesus toda a nossa vida e fazer com que a cruz cotidiana seja assumida como caminho para a minha salvação.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Será que não há nada que fique em nosso coração?

13º Dia – Lucas 6, 27-38

Estamos acostumados a ver em muitos meios de comunicação alguns especialistas darem dicas e regras de etiqueta alegando que um bom entendedor desta regras auxiliam muito na convivência em sociedade. O evangelho, claro, não é um manual de etiquetas, mas se todos os especialistas consultassem a Palavra antes de proferir regras e condutas de boa convivência, veriam como Jesus apresentava as regras muito mais profundas e verdadeiras para um bom relacionamento. O evangelho de hoje é duro e de palavras acertadas, porém pouco convidativas. Sabemos o que precisa ser feito e não fazemos. Sabemos dos benefícios, mas preferimos estar longe deles. Sabemos do amor e de vidas renovadas que ele gera, mas preferimos o antigo, o sem sabor, o mais fácil. Seria bom ler, reler, ler de novo e contemplar este texto de hoje. Será que não há nada que fique em nosso coração?

 Por: Pe. Air José de Mendonça


O que vale mais, o ter ou o ser?

12º Dia – Lucas 6, 20-26

O que vale mais é conjugar direito e saber que podemos ser vivendo o ter de maneira evangélica. Jesus proclama as bem aventuranças aos discípulos porque eles entenderam a mensagem e aderiram à sua proposta. Ao olhar nos olhos de cada discípulo e dizer “Bem aventurado”, Jesus o qualifica para acolher o Reino porque tinha o coração simples. O seguimento tem como pressuposto a liberdade. A liberdade tem como pressuposto a entrega, o despojamento e a preocupação com o outro. A liberdade dos discípulos os faz sensíveis à realidade do seu povo e voluntariosos de que pudessem oferecer alguma coisa a eles. A entrega de cada um é um exemplo de solidariedade e de amor, em primeiro lugar com a proposta de Jesus e depois com a sua realidade. Sejamos livres, por mais que isso implique numa mudança de comportamento.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A escolha dos discípulos não foi momento de seleção entre os melhores

11º Dia – Lucas 6, 12-19

Não foi também uma predileção no sentido de achar que os escolhidos podiam dar conta do recado e os outros não. Tenho a impressão de que o essencial foi a abertura do coração à novidade que se apresentava. A determinação e a coragem para estar livre e disposto a seguir alguém que falava de um outro Reino de uma outra forma de vida. Os discípulos não estavam totalmente convencidos do que estavam fazendo, mas tentaram abrir o coração e acreditar. O critério da fé está justamente nisso, numa entrega sem medo à uma realidade sobre a qual não temos domínio. E não ter domínio e andar no escuro confiando que alguma coisa nos assegura e nos protege. Somos escolhidos também todas as vezes que queremos lançar mão do que temos e vivemos para evangelizar a partir do nosso testemunho. Sejamos dóceis à ação do Espírito Santo e anunciadores da Palavra de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Página 8 de 130« Primeira...678910...203040...Última »