Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Participante desde o início da comunidade

devotos1Conheceremos mais uma paulistana que contribuiu e ainda contribui nos trabalhos da comunidade: “Nasci na Barra Funda, em 1935.

Pouco depois fomos morar no centro e aos cinco anos mudamo-nos para Vila Formosa. Nós frequentávamos as missas na igreja que havia na, hoje, Praça Sampaio Vidal. Foi nela, também, que fiz minha primeira eucaristia. A crisma recebi no atual Santuário, como também o matrimônio, em 1962, com Fausto de Lima, que era da Congregação Mariana. Minha mãe, Cynira, foi uma das fundadoras do Apostolado da Oração da nossa comunidade” conta dona Beatriz Nogueira Marques de Lima.

Participou ativamente das atividades em prol da construção do Santuário: “ajudamos muito na campanha “Dei um terço para Nossa Senhora”, como também por ocasião da coroação em 1954. Nesta havia as “miniaturas da coroa” às quais vendemos muitas para ajudar na campanha pela coroa. Tínhamos sempre o apoio e companhia do Pe. Francisco Jansem”, complementa ela.

devotos2Como agente pastoral, iniciou também cedo:“eu dava catequese na minha casa e também na casa das famílias, na década de 1950. Participei, também, das “Filhas de Maria”, do Encontro de Casais, ministramos Curso de Noivos, participávamos do Coral (na missa das 9h e missas solenes – cantávamos somente em latim). Ultimamente, desde 2007, faço parte como líder da pastoral da criança da nossa comunidade.

Apenas da quermesse que nunca gostamos e até hoje não participamos.

No entanto, sempre participamos das procissões e das memoráveis paradas mariais. Normalmente íamos até a Paróquia São Benedito para encontrar com os romeiros que vinham da Água Rasa. Havia sempre, também, um enorme bolo que era repartido entre os romeiros e era carregado em cima de um caminhão. Aos domingos, havia sempre, onde hoje é bazar das velas, café, bolo de fubá, pão com mortadela, café com leite. Muita gente vinha tomar café ali. A arrecadação era sempre para ajudar na construção do santuário. Das procissões, especialmente as noturnas, do tempo da quaresma, não me esqueço nunca de nossos véus sendo queimados pelas velas”, finaliza sorrindo.

Miguel Mota