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Beatificação de Hilfegard Burjan, a mulher de família e de Deus

O cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para causas dos Santos, celebrou no último domingo, 31, na Catedral de Viena, na Áustria, a beatificação de Hildegard Burjan. Uma mãe de família que ganhou reconhecimento em suas atividades de caridade e política.

Durante a cerimônia de beatificação, que por sinal foi a primeira ocorrida na Catedral de Viena, o cardeal citou um decreto papal que identificava Burjan como “Venerável serva de Deus, bem como esposa e mãe de famíla” e identificou que a nova beata usara a vida para promover “Dignidade feminina, valores da família e do bem comum”. Além do envio do decreto, o papa Bento XVII ainda citou na oração de Ângelos dominical a beatificação “Queridos irmãos e irmãs, hoje em Viena é proclamada a Beata Hildegard Burjan, mãe de família secular, que viveu entre o século 1800 e 1900, e foi fundadora da Sociedade das Irmãs da Caritas Socialis. Louvado seja o Senhor por este testemunho do Evangelho!”, exaltou.

Hildegard Burjan nasceu em Goelitz no ano de 1883 em uma família judaica. Já na adolescência dedicou-se a política e casou-se com o judeu Alexander Burjan.No ano de 1909, ela adquiriu uma doença muito grave nos rins e curou-se após receber orações de freiras que trabalhavam no hospital. Senhora Burjan considerou a cura um milagre e converteu-se ao catolicismo.

No ano de 1919 foi eleita deputada e primeira mulher no parlamento pelo Partido Cristão, foi nesse ano também que Hildegard Burjan fundou a Sociedade Caritas Socialis, formada por mulheres que acolhem os carentes e insanos. Fundou ainda lares para mulheres desamparadas e jovens mães solteiras, além de postos para distribuição de alimentos aos pobres. Burjan morreu em 1933 com seu lema “Entregue totalmente a Deus e totalmente a humanidade”.

Aline Rodrigues Imercio

Fontes: ACI e ONET