Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Carta Pastoral do Sínodo Arquidiocesano de São Paulo

Sínodo Arquidiocesano“A celebração do Sínodo foi um ato de fé e confiança do santo povo de Deus e dos seus pastores desta Igreja Particular na ação do Espírito Santo,  que  invocamos  sem  cessar  durante  o  sínodo. Ele é o animador e guia da Igreja de Cristo. Colocamo-nos à escuta do que o Espírito diz à nossa Igreja em São Paulo, perscrutando a palavra de Deus e da Igreja, a voz do povo e das circunstâncias em que nos encontramos. Deixamo-nos interpelar, como as Igrejas da Ásia Menor no início do Cristianismo: ‘quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas’ (cf Ap 2-3)”, escreve Dom Odilo no texto de apresentação da Carta Pastoral.

“Inicia-se o tempo pós-sinodal, voltado para a implementação das propostas e das orientações baseadas no Sínodo. Aquilo que vimos, ouvimos  e  discernimos, deve ajudar nossa Arquidiocese a ser uma comunidade verdadeiramente sinodal: a caminho, em vez de estagnada; unida, em vez de dividida e dispersa no individualismo; participativa e dinâmica, em vez de centralizadora e clerical;  missionária,  em  vez  de  fechada  em  si  mesma;  misericordiosa  e  acolhedora diante dos feridos e descartados deste mundo, em vez de insensível e indiferente diante das dores dos irmãos; vibrante de esperança e alegria, em vez de prostrada no desânimo e falta de fé”, consta em outro trecho.

Confira a íntegra da Carta Pastoral acessando este link:
https://osaopaulo.org. br/wp-content/uploads/2023/03/CARTA-PASTORAL-DOM-ODILO-1.pdf

Fonte: Arquidiocese de São Paulo


O Ano Eucarístico Paroquial no Santuário 

Ano Eucarístico Paroquial (1)Desde o dia de Corpus Christi neste ano de 2022, o Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração vive o chamado Ano Eucarístico Paroquial, período que tem como propósito motivar, catequizar e intensificar no seio da Igreja a aproximação dos fiéis a Jesus Cristo, vivo e presente na Eucaristia. Para entender um pouco mais sobre o que é e como serão as atividades do Ano Eucarístico em nossa comunidade, conversamos com o nosso pároco e reitor, Pe. Reuberson Ferreira MSC. Confira:

Padre, o que é o Ano Eucarístico? 

Padre Reuberson: O Ano Eucarístico tem a essência de colocar no centro de nossa paróquia a Eucaristia. No centro da vida das pessoas a Eucaristia. O propósito é: primeiro reverenciar e louvar a Jesus Cristo e entender a Eucaristia como fonte de vida. 

E como o Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração vai viver este Ano Eucarístico? 

Padre Reuberson: Como ações para que isso se concretize, a gente vai ter os Sábados Eucarísticos, que serão sessões todos os sábados de exposição do Santíssimo para a Adoração pública e, às 11h30 em ponto, com o badalar do sino do campanário e dos sinos dentro da Igreja, a Bênção do Santíssimo a todos que estiverem na igreja.  Segundo ponto, temos a ideia de agregar comunidades familiares, pequenas comunidades, comunidades nucleares, para fazer um roteiro de oração e meditação sobre a Eucaristia. Essa atividade será iniciada a partir de setembro. 

Há também a ideia de criar uma Semana Eucarística? 

Padre Reuberson: Sim. Outro ponto é criar, mais para frente na paróquia, uma Semana Eucarística que seria uma semana de estudo, oração e congraçamento em torno da Eucaristia, talvez caridade, com alguma coisa nesse sentido. 

Quando se encerra o Ano Eucarístico?

Padre Reuberson: Se encerra no ano que vem, 2023, em Corpus Christi, onde teremos uma grande Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo.  

Segundo Pe. Reuberson, ao longo dos próximos meses outras atividades ainda podem acontecer, que estejam em sentido com o Ano Eucarístico Paroquial. Viva intensamente este ano, louvando o Corpo e o Sangue de Cristo!

Graças e louvores se deem, a todo momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

Aline Imercio
Foto: Rebeca Carneiro Americano 

 


Campanha da Fraternidade 2022

CartazCF2022V5-1Neste ano, a Campanha da Fraternidade traz pela terceira vez o tema educação. Com o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31,26). A abertura oficial da CF-2022 acontece no dia 2 de março, Quarta-feira de Cinzas e início da Quaresma.

O objetivo em discutir a educação na campanha deste ano é seguir o Pacto Educativo Global, convocado pelo Papa Francisco. “Ao longo da caminhada quaresmal, em que a conversão se faz meta primeira, recebemos o convite para buscar os motivos de nossas escolhas em todas as ações e, por certo, naquelas que dizem respeito mais diretamente ao mundo da educação”, declarou a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Entre os objetivos específicos da Campanha da Fraternidade 2022 está também a análise da educação atual, vista nestes tempos de pandemia, que gera tantos desafios. Outro ponto é estimular a participação das famílias e das pastorais na educação e o incentivo às propostas educativas que “enraizadas no Evangelho, promovam a dignidade humana, a experiência transcendente, a cultura do encontro e o cuidado com a casa comum.”

Todo o material de apoio sobre a Campanha da Fraternidade 2022 pode ser encontrado neste link do Google Drive:
https://drive.google.com/ drive/folders/1-UeDNADrl- 6zxMJk76I2E5vlAvKhJfIY?usp= sharing

Aline Imercio
lustração: CNBB

 


Os 100 anos da Legião de Maria 

12Uma associação de leigos dispostos a ajudarem a Igreja e a comunidade por meio da oração e do trabalho apostólico, sob a proteção de Nossa Senhora. Esse é o objetivo do movimento da Legião de Maria, que nasceu em Dublin (Irlanda) a partir da ideia de um leigo,  Frank Duff, na data de 07 de setembro de 1921. Portanto, em 2021 a Legião comemora 100 anos de fundação e faz um saldo muito positivo de seus dons impostos no início do movimento.

Ao participar da Sociedade de São Vicente de Paulo, Frank Duff viu uma tamanha necessidade dos pobres, tanto de bens materiais quanto espirituais. A definição da Legião de Maria é esta: “Uma Associação de Católicos que, com a aprovação da Igreja e sob o poderoso comando de Maria Imaculada, se constituíram em Legião para servir na guerra, perpetuamente travada pela Igreja contra o mal que existe no mundo” (Manual Oficial da Legião de Maria, página 3).

Em todo o mundo, e em muitas paróquias, a Legião foi se instituindo ao longo do tempo e fazendo sempre trabalhos muito significativos, além de trazer a noção da importância da oração à vida dos leigos. No Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração, a Legião de Maria é bem atuante, constituindo na Commitium Imaculada Vila Formosa  um total de 160 legionários ativos (que se reúnem frequentemente) e 898 auxiliares (que ajudam de maneira muito preciosa na oração, em qualquer lugar que estejam). Há 64 anos presente em nossa comunidade, os legionários e legionárias não deixaram de estar unidos como “exército em ordem de batalha” nem mesmo no auge da pandemia, deixando as reuniões online como uma solução. Um movimento muito importante para espiritualidade de toda a comunidade!

Se você se interessou em fazer parte da Legião de Maria, seja como membro ativo ou auxiliar, entre em contato com a Secretaria Paroquial do Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração.

Aline Imercio 
Foto: Arquivo da Legião de Maria 


A história do Apostolado da Oração

Peregrinação Apostolado - Beto RochaNo dia 3 de dezembro de 1844, jovens jesuítas da cidade francesa de Vals, estavam inquietos com o testemunho de missionários que tinham vindo da África e da Índia. Ainda no seminário, eles queriam partir para missão nesses locais, a fim de evangelizar e cuidar de quem mais precisava. Mas um padre, chamado Francisco Xavier Gautrelet, recordou a esses jesuítas que eles precisavam primeiro concluir os estudos para depois partir em missão. E o padre também propôs que, enquanto isso não acontecia, eles fizessem um movimento de oração pessoal e comunitária, onde oferecessem a vida diariamente pela missão da igreja. Os jovens jesuítas gostaram da ideia e assim nasceu esse movimento tão forte nas igrejas do mundo todo até hoje.

O Apostolado da Oração é um movimento eclesial, que procura viver a espiritualidade apostólica e eucarística brotada do Sagrado Coração de Jesus e fundamentada no mistério da Paixão de Cristo. É uma união de fiéis que se oferecem, de forma cotidiana, para a continuidade da obra de nossa redenção. É também conhecido como a Rede Mundial de Oração do Papa, a serviço dos desafios da humanidade e da missão da Igreja com o propósito de ajudar os cristãos a rezarem as intenções do Santo Padre.

Em nosso Santuário, o Apostolado da Oração atua há 79 anos. Sempre rezando nessas premissas e por todas intenções que chegam, o Apostolado se reúne em toda primeira sexta-feira do mês para louvar o Sagrado Coração de Jesus e renova seus votos no dia da Solenidade, em junho. Sempre se mobiliza na realização de eventos de oração e evangelização e é um grupo conhecido em nossa comunidade como “aqueles que tem uma oração forte que chega aos céus”. O Apostolado está aberto para acolher novos membros e, para isto, basta se inscrever na nossa Secretaria Paroquial.

A foto que ilustra esta reportagem destaca a forte presença dos grupos do Apostolado da Oração da Região Episcopal Belém reunidos em abril de 2016, durante o Ano Jubilar em que o Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração, por instituição do Papa Francisco, foi uma das Portas Santas da Misericórdia e acolheu diversas peregrinações.

Aline Imercio 
Foto: Beto Rocha 

 


2021: O ano dedicado a São José

 

São José - VaticanoMuita fé, esperança e dias melhores. É isso que pessoas ao redor do mundo todo esperam para o ano de 2021. Depois de tanta dor causada pelo coronavírus, mal que ainda persiste entre nós, a esperança da eficácia da vacina renasce em nossos corações, mas também nos pede força e perseverança na fé. E, antes mesmo de sofrermos os males de 2020, sua Santidade Papa Francisco já havia escolhido que 2021 seria o Ano de São José. E o que isso significa?

A escolha de 2021 como o Ano de São José é simbólica. Esse ano jubilar se iniciou em 8 de dezembro de 2020, data que marca os 150 anos da proclamação de São José como guardião universal da Igreja. E, em uma carta de próprio punho, Sua Santidade Papa Francisco justificou ainda mais essa escolha: o Santo Padre disse que pretende despertar no coração de todos os fiéis o conhecimento mais profundo daquele que é o pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Tradicionalmente, a história da Igreja e do Catecismo destacam o sim da Santíssima Maria, mas o sim de São José também teve um grande valor. Com uma noiva virgem prestes a ser sua esposa, José disse sim quando viu sua mulher grávida daquele que seria o Cristo, e o cuidou com muito carinho.

Em sua carta, o Papa ainda destaca a figura de São José como um grande exemplo a todos os pais. Jesus era extremamente educado e fraternal, e isso se deve também à educação que seu pai adotivo lhe deu. Para o Papa Francisco, José é um pai presente, algo que pode não ser tão comum em nossa sociedade, criou Jesus e o deixou fazer suas próprias escolhas.

Por fim, a chamada carta Patris Corde, em que Sua Santidade Papa Francisco convoca o Ano de São José, termina com uma oração que mostra em sua última frase a extrema devoção e confiança que teremos que ter em São José para invocá-lo neste ano tão desafiador. Diz assim: “Que não se diga que eu Vos invoquei em vão e, dado que tudo podeis junto de Jesus e Maria, mostrai-me que a vossa bondade é tão grande como o vosso poder”.

Aline Imercio
Fonte e foto: Vatican News


A Encíclica Fratelli Tutti

Fratelli TuttiFoi lançada, no início do mês de outubro, a Encíclica Fratelli Tutti, escrita por Papa Francisco. Encíclicas são cartas escritas pelo Papa e enviadas a todos religiosos do mundo, com direcionamentos importantes para serem seguidos. Nesta terceira encíclica escrita por Vossa Santidade, a ligação com São Francisco de Assis é grande e importante, principalmente no que diz respeito ao seu exemplo de humildade e de evangelização.

O documento,  com oito capítulos, traz como objetivo promover a aspiração mundial à fraternidade e amizade social, que seriam um caminho para construir um mundo melhor. A carta traz entre seus temas a necessidade da justiça social, a emergência atual de vivermos como irmãos solidários e os importantes conceitos de justiça, liberdade e democracia.

“Com a publicação de Fratelli Tutti, Papa Francisco se consagra como a grande voz, no cenário internacional, contra os desvarios e injustiças da sociedade atual”, diz o coordenador do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP, Francisco Borba, ao jornal da PUC–SP. Podemos dizer que Papa Francisco indica fortemente a fraternidade e a amizade social para a criação de um mundo melhor.

“Entrego esta encíclica social como humilde contribuição para a reflexão, a fim de que, perante as várias formas atuais de eliminar ou ignorar os outros, sejamos capazes de reagir com um novo sonho de fraternidade e amizade social que não se limite a palavras”, diz Papa Francisco no documento.

Desta maneira, o Papa e grande parte da Igreja acreditam que os ensinamentos de São Francisco de Assis ajudam, e muito, a formamos uma sociedade atual ainda melhor.

Aline Imercio
Fotos: Vatican News

 


A importância da Lectio Divina: a Leitura Orante da Bíblia

Bíblia 4Ler a Bíblia é um compromisso de todo cristão. É na Bíblia que temos a comunicação do Senhor com seu povo e com nós mesmos. Pensando nessa necessidade dos cristãos de se aprofundarem cada vez mais no conhecimento da Bíblia, Guido II, um monge francês, lançou o desafio de que todos os fiéis praticassem a Leitura Orante da Bíblia, chamada de Lectio Divina. Isto aconteceu durante a Idade Média, em meados do ano de 1150.

Em um certo dia, em meio aos seus trabalhos, Guido II estava com uma escada em suas mãos, quando pediu a Deus uma visão espiritual. Foi neste momento que ele teve uma visão: na escada, o monge via degraus espirituais: a leitura, a meditação, a oração e a contemplação. Viu, ainda, que nesta escada os monges subiam da terra ao céu. Foi aí que nasceu a Lectio Divina, sustentada por esses quatro degraus.

A Leitura Orante da Bíblia é muito importante para os cristãos, porque não é somente uma leitura rasa, sem interpretação ou qualquer aprofundamento, mas sim uma leitura guiada de onde se extrai pensamentos, lições e até orações. E esse processo todo nos conecta ainda mais com a Palavra de Deus.

Como realizar a Lectio Divina 

Seguindo os passos da escada vista pelo monge Guido II, o primeiro passo da leitura orante é a leitura: ler-se com atenção e cuidado cada palavra escrita no trecho bíblico escolhido, com carinho e atenção plena ao que se está fazendo. Durante a leitura também é importante que nos atentemos ao contexto do que se passa, quem são os personagens envolvidos, o diálogo deles e o ambiente.

A partir da leitura feita, chega a hora de meditarmos ela, seguindo os passos da Lectio Divina. Nesta meditação, devemos analisar o que aquele trecho trouxe de ensinamento para a sua vida pessoal. A meditação examina os detalhes da leitura e nos convida para uma reflexão íntima. A partir disso, seguimos adiante para a oração. Nela, com o auxílio do Espírito Santo, somos convidados a responder a Deus tudo o que meditamos sobre Sua Palavra, a conversar com o Nosso Senhor sobre tudo aquilo que Ele nos trouxe. Partimos, então, para o último degrau que é a contemplação, onde nos envolvemos com o que a Palavra fez em nós e deixamos Deus agir em nossas vidas.

Para o pároco e reitor de nosso Santuário, Pe. Reuberson Ferreira MSC, praticar a Lectio é estar ainda mais próximo de Deus e de Sua Palavra. “A Lectio Divina é importante, porque faz voltar o coração e a mente para o essencial da Igreja, a Palavra de Deus. Deus se fez palavra em Jesus. Medita-lá (através da Lectio) é colocar o coração em Deus”, diz Pe. Reuberson.

E neste pensamento, convidamos você a praticar essa importante atividade da leitura orante em seu dia-a-dia e a observar sua proximidade cada vez maior com Deus e Sua Palavra. Respostas virão.

Aline Imercio
Ilustração: Arquivo PasCom NSSC


O apelo do Papa Francisco para o “contágio da esperança”

papa-ascomNossos tempos são muito difíceis e contar com as palavras da Vossa Santidade Papa Francisco, como alento, é sempre um grande consolo. Desde  que o coronavírus começou a se espalhar pelo mundo e se tornar uma pandemia, Papa Francisco diz rezar para a cura do corpo e da alma, e essa cura nos ajuda muito.

Quem é cristão católico jamais se esquecerá da cena. Dia 27 de março de 2020, o mundo começava a se desesperar com os números de mortos e doentes, diante da pandemia do coronavírus, as ruas da Itália, país que mais sofria naquele momento, estavam vazias. No centro da úmida praça São Pedro, estava Papa Francisco, com sua Bíblia pronto para rezar – pela primeira vez na história do Vaticano – sozinho, na praça vazia. Naquela data, o Papa deu a indulgência plenária ao mundo inteiro, rezou na imagem de Jesus na Cruz que tinha sido também usada na ocasião da Peste na Itália. Todas essas cenas entraram em milhares de casas, pelos televisores e trouxeram certo alento: Papa estava rezando por nós, e Deus conosco!

A situação na Europa se amenizou, mas nas Américas se agravou. E telefonemas de Papa Francisco a bispos brasileiros também trouxeram a nós um pouco de alento. No início de junho, quando a pandemia já estava muito forte no Brasil, o bispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, recebeu uma ligação. Era Papa Francisco trazendo uma mensagem aos brasileiros: “Diga ao povo brasileiro que não apenas rezo por todos vocês, mas também os acompanho de coração”, disse o Papa aos milhões de brasileiros. Francisco também rezou diversas vezes pela região da Amazônia, uma das mais afetadas do país.

Em um ano que o Papa Francisco teve que cancelar todas as suas viagens pelo mundo, as orações de sua santidade chegaram longe. Além de sua espiritualidade e fé que passa a todos nós, Francisco também realizou gestos concretos de solidariedade aos mais pobres, enviou respiradores (para o tratamento do coronavírus) à região da Faixa de Gaza e ao Brasil. O Papa também pediu para que os países parassem de investir em armamentos e investissem esse dinheiro em saúde, para salvar vidas. E sempre enfatiza: “que prevaleça o contágio da esperança”. Que assim seja e que Deus nos proteja sempre!

Aline Imercio
Fotos: Ascom (Vaticano)


Campanha da Fraternidade 2020

cartaz_campanha_fraternidade_2020-031478Como em todos os anos, aqui no Brasil, a quarta-feira de cinzas é marcada na Igreja Católica pelo início da Campanha da Fraternidade – que desde o ano de 1964 chega com um tema escolhido para despertar conscientização e novas atitudes tanto para os fiéis católicos como também para a sociedade em geral. Em 2020, o tema escolhido foi “Fraternidade e Vida: Dom e compromisso” e tem como lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34). O tema foi inspirado em Santa Dulce dos Pobres.

Santa Dulce dos Pobres: Exemplo de compaixão

Quem já viu o cartaz da campanha da fraternidade deste ano, se deparou com a imagem de Irmã Dulce – santificada em 13 de outubro do ano passado – rodeada de crianças em um local que remete ao Pelourinho, na Bahia. A imagem faz alusão à bondade e compaixão da santa, que era também chamada de “anjo bom da Bahia”.

No texto-base da Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) sobre a campanha da fraternidade, Pe. Patriky Samuel Batista, secretário executivo de campanhas da CNBB, disse que a mensagem transmitida pelo cartaz é esta: “a vida doada é vida santificada”.

Santa Dulce dos Pobres foi exemplo de bondade, caridade e doação ao próximo. Por isso, o objetivo desta CF inspirada na santa é “conscientizar, à luz da Palavra de Deus, para o sentido da vida como dom e compromisso, que se traduz em relação de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, nossa Casa Comum”.

Aline Imercio
Ilustração: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB

 


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