Há tantas coisas que o coração quer dizer. Desabafos, alegrias, lampejos de momentos importantes. E por que então ele se cala? Qual é o abismo que quebra a confidencialidade entre pais e filhos?
Insegurança, timidez, medo das conseqüências que uma confissão, ou mesmo um questionamento possam causar. A confiança e a troca entre pais e filhos, é um fator crucial em todas as etapas da vida, pois serve como um alicerce para a criança que está em formação, como um guia para o adolescente, que tende a ter suas inseguranças sobressalentes, e mais tarde, como um porto seguro para o adulto que irá traçar seu próprio destino, muitas vezes com base naquilo que lhe foi ensinado.
É possível existir esta cumplicidade respeitando-se a privacidade e individualidade do outro, até mesmo porque é importante que o ser humano viva suas próprias experiências, que na tentativa de acertar erre, para que possa tirar alguma lição disso, que fique triste para saber apreciar os momentos felizes, e que deixe, por ventura, passar uma oportunidade para estar preparado e atento quando chegar a hora certa de agarrá-la.
Abaixo, um pensamento sobre o qual vale a pena refletir, tanto para pais, quanto para filhos:
“Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.” William Shakespeare
Por: Kamilla Eduarda Rios Araujo
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