Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

O que busco, afinal? aonde quero chegar?

Darei início a este artigo sugerindo-lhes uma leitura, a meu ver, bastante interessante: “Em Busca de Sentido”, de Viktor E. Frankl. Trata-se de uma narrativa descritiva, de fatos verídicos, cujo autor é um ex-prisioneiro de um dos vários campos de concentração da época, e conta, sob uma perspectiva bastante íntima, o que lá se passava.

Todo início de ano, traçar novas metas para os próximos meses é mais do que uma tradição, representa uma nova oportunidade de recomeçar. O que é muito positivo! No entanto, com o passar do tempo estes projetos podem ser esquecidos, ou mesmo, interrompidos, por quaisquer motivos. E é aí que normalmente entra a tal da “semana que vem; da próxima vez”. Seja para decidir, para falar, para melhorar, para arriscar, enfim…

E então a semana que vem vira a próxima, e a próxima, e a próxima… Há, provavelmente, neste protelamento uma série de fatores, como o medo do novo, comodidade, insegurança. Mas acredito que existe um ponto culminante, e grande responsável por toda esta confusão. Chego então à fatídica conclusão: a pergunta que devemos fazer a nós mesmos é: “aonde quero chegar?”.

Afinal, como saberemos quais medidas tomar, ou posturas adotar se nem sabemos aonde queremos chegar com tudo isso, qual é a intenção, afinal? O ser humano, e a sociedade estão em constante mudança, então é bastante provável, e normal, que no meio do caminho possamos vir a mudar de opinião, ou tentar fazer as coisas de um jeito diferente, mas vislumbrar dias melhores, e ter motivos pelos quais acreditar e lutar, é o que nos move.

É preciso ter fé, para acreditar que nada é impossível em Deus. É preciso ter otimismo, pois negatividade não ajuda em nada! Ter disciplina, para estar preparado quando a oportunidade se mostrar. É preciso ter coragem, pois não dá para ser espectador a própria vida. E acima de tudo, é preciso amor, porque sem ele, nada vale à pena.

Por: Kamilla Eduarda Rios  Araujo