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Processo de Canonização de Dom Helder Câmara avança no Vaticano

Dom Helder - Foto com ajustesO processo para sua canonização do bispo brasileiro Dom Helder foi aberto em fevereiro de 2015, nove meses após a Arquidiocese de Olinda e Recife solicitar à cúpula da Igreja. O religioso teve voz ativa na ditadura militar e tornou-se conhecido por sua forte atuação em Pernambuco.

Ordenado padre aos 22 anos. Com formação no Seminário da Prainha, em Fortaleza, Dom Helder se mudou para o estado de Pernambuco aos 30 anos, onde atuou como arcebispo de Recife e Olinda. O jovem defendia os pobres, a justiça e a paz. Considerado líder religioso, lutou por causas sociais e direitos humanos. Coordenou os chamados círculos operários cristãos e liderou a Juventude Operária Católica. Dedicou-se a atividades de lazer e alfabetização de jovens sem acesso à formação.

Na semana que vem, o processo entra em uma nova etapa que é a fase romana das investigações. A primeira fase foi organizada pelo frei Jociel Gomes, que colheu depoimentos de 54 pessoas e preparou um dossiê de 197 páginas que foi enviado ao Vaticano em dezembro.

Após a fase romana, o papa declara que ele é um venerável e é preciso a comprovação de milagres. Para que Dom Helder se torne beato, é preciso ter um primeiro milagre reconhecido pela igreja. Já a canonização, só vem após a comprovação de um segundo milagre.

Dom Helder Câmara em uma das suas frases, disse: “Quando dou comida aos pobres, me chamam de santo; quando pergunto por que eles são pobres, chamam-me de comunista”.

 

Val Veríssimo
(Fonte: Folha de S. Paulo/ Adaptada)

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