Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Nascimento de Júlio Chevalier

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Coroar a Virgem Maria, Nossa Senhora do Sagrado Coração

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Consagrar o mundo ao Sagrado Coração

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Se alguém me ama… (Jo 14,21-26)

30/04/2018 – Se alguém me ama… (Jo 14,21-26)

A prova real do amor é a obediência. Ao contrário daquilo que se afirma no mundo pagão, sedento de autoafirmação e soberba, quem ama obedece… Um filho que se sente amado não assumirá ares de rebeldia em relação aos pais. A mulher que se sente amada não terá arrepios ao ler o Apóstolo Paulo, que fala de submissão ao marido (cf. Ef 5,22-23). Muito ao contrário, os gestos e atitudes de obediência constituem uma espécie de resposta ao amor recebido. É o amor traduzido em entrega e abandono.

Em nossa vida espiritual, que pensar de alguém que afirma amar a Deus e, ao mesmo tempo, se rebela contra seus mandamentos, autênticas defensas que o Pai celeste nos deu para seguirmos com segurança na estrada da vida? Como amar a Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, repelir o ensinamento da Igreja, seu Corpo? Como conciliar as emocionadas declarações de amor e o sentimento íntimo de ser tolhido pelo Amado? Que amor é esse que chega a incomodar?

Fazendo um retiro espiritual no Foyer de Charité, em Mendes, RJ, veio-me a inspiração para este soneto, intitulado “OBEDECER”:
Obedecer… Deixar que sua Mão

Aponte cada passo do caminho,

Sem escolher a flor, fugir do espinho,

Sem afastar as pedras do meu chão…

 

Obedecer… Aposentar o “não”,

Deixar meu interesse mais mesquinho,

Abandonar a vida em desalinho,

Deixar que Deus me amasse como o pão…

 

Obedecer… Queimar os meus navios

E seguir arrastado pelos rios

E remoinhos do querer de Deus…

 

E, assim, sem resistir ao seu transporte,

Deixar que Ele decida a minha morte,

Transfigurando em luz os erros meus…
Orai sem cessar: “Tuas exigências fazem minhas delícias!” (Sl 119,24)

Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.


Ele não é Deus dos mortos! (Mc 12,18-27)

7/06/2017 – Ele não é Deus dos mortos! (Mc 12,18-27)

Hoje, vamos ouvir São Cirilo de Jerusalém [+387], em uma de suas “Catequeses Batismais”:

“Toda alma que crê na ressurreição trata a si mesma com respeito. Quem não crê na ressurreição abusa de seu próprio corpo como o faria de um corpo estranho. A Santa Igreja nos ensina a fé na ressurreição dos mortos: artigo importante e muito necessário, combatido por muitos, mas estabelecido pela verdade. Os gregos o combatem, os samaritanos o negam, os heréticos o rasgam. A contradição tem muitos rostos, mas a verdade só tem um.

Há cem ou duzentos anos, onde estávamos todos nós? Ignoras que foi a partir de coisas sem força, nem forma, nem diversidade que nós fomos gerados? Aquele que criou o que não existia, não ressuscitará o que morreu após ter existido?

Dirijamo-nos, agora, aos escritos da Lei. Deus diz a Moisés: ‘Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó’. (Ex 3,6.) Se Abraão estava morto, bem como Isaac e Jacó, então Deus é o Deus daqueles que não existem! Então, é preciso que Abraão, Isaac e Jacó ainda existam para que, nesta passagem, Deus seja o Deus de personagens existentes. É que ele não disse ‘eu era Deus deles’, mas ‘eu sou’.

A vara de Aarão, quebrada, morta, pôs-se a florir sem mesmo experimentar a água (Nm 17). Esse bastão, por assim dizer, ressuscitou dos mortos e o próprio Aarão não ressuscitaria? Deus opera um milagre em um pedaço de pau, e não daria a ressurreição ao próprio Aarão?

Para criar o homem, Deus mudou a poeira em carne; a carne não seria de novo restaurada em carne? De onde tiraram sua existência os céus, a terra e o mar? E o sol, a lua, as estrelas? Como os pássaros e os peixes foram extraídos das águas? Tantas miríades de criaturas foram transportadas do nada ao ser, e nós, os homens, criados à imagem de Deus, será que não ressuscitaremos?

Muitos textos da Escritura testemunham a ressurreição dos mortos. Para lembrar, limitemo-nos a citar aqui a ressurreição de Lázaro, quatro dias após sua morte (Jo 11), ou ainda a ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7,11ss), ou a filha do chefe da sinagoga (Lc 8,49ss). Acima de tudo mais, seja lembrado que Cristo ressuscitou dos mortos.”

Orai sem cessar: “Em minha própria carne, verei a Deus!” (Jó 19,26)

Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.


Eu estou convosco… (Mt 28,16-20)

28/05/2017 – Eu estou convosco… (Mt 28,16-20)

O episódio narrado neste Evangelho é a Ascensão de Jesus Cristo que, completada a sua missão terrena, regressa ao Pai, de Quem viera para oferecer a salvação a toda a humanidade. O cenário é uma “alta montanha”, retomando a imagem dos lugares altos como o espaço privilegiado do encontro com Deus. As outras personagens da cena são os Onze apóstolos, ainda fragmentados entre exultação e dúvida, misturando esperanças e incertezas.

E se as dúvidas permanecem mesmo diante do Cristo ressuscitado, elas vêm comprovar que até para os discípulos a Ressurreição de Jesus superava de longe toda a imaginação daqueles pobres seguidores do Mestre. De fato, o homem natural não oferece qualquer apoio para a fé no Ressuscitado. Só após a iluminação da manhã de Pentecostes esta barreira seria superada na força do Espírito Santo.

Como apoio e consolo, os apóstolos ouvem uma nova e inesperada promessa de Jesus Cristo: “Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo”, isto é, até a vinda definitiva do Reino de Deus. Como diz Hébert Roux, “todas as ordens dadas pelo Senhor têm em vista este fim. Para todo discípulo, trata-se de perseverar até o fim (cf. Mt 24,14; Hb 3,6). Ora, entre sua primeira e sua segunda vinda, Cristo não deixa órfãos os seus discípulos (cf. Jo 14,18ss). Aquele que era e que vem, é Aquele que é! (Ap 1,4.8; 4,8)”.

O nome do Salvador, na profecia de Isaías (7,14) é Emanuel, um “Deus-conosco”, que não saberia ausentar-se do cotidiano de sua Igreja, recolhido à olímpica eternidade e indiferente à engrenagem dos séculos, ali onde os homens trabalham e suam, amassando o pão de cada dia, o mesmo pão a ser consagrado em cada altar, fruto da terra e do trabalho dos homens.

Em sua Ascensão ao Pai, a impressão do adeus cede lugar à certeza da presença. Aquela aparente separação dos sentidos é infinitamente superada pela certeza da fé. Sem a experiência dessa presença de Jesus Cristo, os mártires não teriam sacrificado suas vidas, atestando com sangue o Evangelho das palavras; os confessores não teriam consagrado suas forças ao anúncio da Boa Nova, num outro tipo de martírio vivido a conta-gotas; e os missionários não teriam atravessado mares e oceanos para cumprir o mandato: “Ide e ensinai a todas as nações!”

O dia da Ascensão é convite a viver a Presença de Cristo no meio de nós.

Orai sem cessar: “Os retos habitarão na tua presença, Senhor!” (Sl 140,13)

Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.


74ª Festa de Nossa Senhora do Sagrado Coração

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CAMPANHA DOS VITRAIS

No Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração, existem vários vitrais. Muitos se perderam e de alguns só restam fotos. Outros não temos mais a referência. Por isso, vamos tentar recuperar e confeccionar novos baseados nas fotos dos antigos. A sua colaboração ajudará a restaurar, manter e confeccionar os novos vitrais.

Veja bem: na nave central havia quatro grandes vitrais, que falam do Novo Testamento; os dois primeiros, do lado esquerdo são o nascimento de Jesus (Lc 2,1-20) e a fuga para o Egito (Mt 2,13-23). Do lado direito, encontra-se o primeiro milagre de Jesus em sua vida pública, as Bodas de Caná (Jo 2,1-12), e a morte de Jesus Cristo (Jo 19,25-30).

Já na parte de trás, os vitrais falam do Antigo Testamento. Do lado esquerdo, havia dois vitrais. Hoje só há um. O que está faltando é o de Moisés que, com o cajado, bate na pedra e dela jorra água (Ex 17,1-7). O outro são fragmentos da vida de Elias e de Abraão. (vide foto acima). O Profeta é instrumento de vida (1Rs 17,17-24).

A vocação profética (1Rs 19,19-21), Elias e Eliseu no Rio Jordão (2Rs 2,8-10), Elias é arrebatado (2Rs 2,11-18), Elias, porta-voz de Javé, o profeta que anuncia o julgamento (1Rs17,1-6), Abraão e seu filho Isaac – o holocausto (Gn 22,1-19), o profeta desmascara o ídolo (Rs 18,20-46) e o casamento de Isaac (Gn 24,1-27), o profeta reorganiza a sociedade (1Rs 19,1-14), o profeta de Javé (Rs 1,1-18).

 

Do lado direito encontramos Ester uma mulher forte e corajosa (Est 5,1-14;7,1-10;8,1-12).

O outro são fragmentos da vida do povo de Deus: Três visitas misteriosas (Gn 18,1-17); Coroação de Saul, o primeiro Rei (1Sm 10,1-8); Deus pede a Moisés que faça uma roupa sagrada a Aarão, o primeiro sacerdote (Ex 28,1-8); Deus que acaba com as guerras (Jt 15,8-13); Samuel e a palavra de Javé (1 Sm 1,1-23); Samuel é entregue no templo (1Sm 1,24-28); A vocação profética (1Sm 3,1-21); Davi entra na corte, o segundo Rei (1Sm 16,1-13); e o rei Salomão, o terceiro Rei (Rs 3,1-15).

 

 

 

Encontramos 12 rosáceas, sendo 10 com vitrais de mosaico.

No altar de Nossa Senhora do Sagrado Coração encontramos 7 vitrais com anjos tocando e cantando para mãe de Deus.

Para as três rosáceas maiores hoje sem vitrais, também serão confeccionados novos.

 

 

COM QUANTO POSSO CONTRIBUIR?

1. Não há valor determinado. Toda colaboração é bem vinda. A sua colaboração poderá ser mensal ou esporádica, como preferir e estiver ao seu alcance. E ainda vamos promover outras maneiras de você colaborar. Você poderá receber informações na Secretaria da Igreja de segunda à sexta-feira das 8h às 17h e aos sábados das 8h às 11h30.

2. Outra maneira é a seguinte: o vitral é dividido em três partes. Se, nesse caso, você quiser restaurar ou confeccionar uma delas, o nome de sua família será colocado no vitral e ali permanecerá para sempre na Casa da Mãe. O nome será inserido no vitral e não em placas. A foto como consta neste folheto é ilustrativa e serve apenas para indicar o local onde ficará o nome de sua família. Neste folheto apresentamos os valores para esta colaboração.

 VOCÊ PODE COLABORAR DAS SEGUINTES MANEIRAS

1. Depósito Identificado no valor que preferir: Banco do Bradesco – Ag. 137 – C.P: 1013653-9

2. Ou entregando sua colaboração na Secretaria Paroquial no horário de funcionamento descrito neste site ou na Sacristia antes ou após as missas.

3. Se a sua família for assumir uma das partes dos vitrais você poderá se informar sobre a possibilidade de parcelamento e registrar o nome como gostaria que saísse nos vitrais.

E DEPOIS?

O seu nome será publicado na página 28 da revista de Nossa Senhora como benfeitor, a partir do mês de dezembro.

Será também inscrito no livro de Ouro da Paróquia. Este livro ficará no presbitério durante toda a reforma, no horário das missas, que serão celebradas também em sua intenção.

Deus lhe pague e Nossa Senhora o proteja!


“Testemunho”

17º Dia – João 10, 22-30

Sabe aquela história de que o testemunho arrebanha multidões? Acredite nela. Jesus responde com o testemunho quando é interpelado pelos judeus. É como se ele dissesse “olhem as minhas obras e vereis quem eu sou”. Jesus estava ciente do seu papel de cumpridor da vontade do Pai e por isso, durante a sua vida pública curou, confortou, evangelizou. Talvez não consigamos testemunhar tanto quanto gostaríamos porque ainda nos falta um completo abandono nas mãos de Deus como Jesus fez. Pensemos nisso.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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