Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração
Vila Formosa - São Paulo - Brasil
É muito interessante como lidamos com as coisas e também com as pessoas. Somos apegados a um livro, a um objeto qualquer e até às pessoas. Quando pensamos em mudar esta atitude ainda ficamos com a leve tentação de segurar até o último fio o objeto ou a pessoa. É como se quiséssemos desistir até o último instante. Mas chega uma hora em que não dá mais e precisamos decidir. Não levamos nada após a morte nem livros, nem pessoas e nem posses, vamos sozinhos ao encontro de Deus.Pode parecer estranho, mas porque não começar a viver desde agora esta disponibilidade diante das coisas e nos abandonar àquilo que de fato interessa? Liberdade em Deus é a que deveríamos experimentar no dia de hoje.
Por Pe. Air José de Mendonça
Jesus acolhe a todos sem distinção de raça, cor, sexo e status. O acolhimento é a sua marca privilegiada. Ninguém o acusou em toda a sua vida pública de se isolar e atender apenas os que ele queria. Mas o seu acolhimento tinha uma contrapartida, a conversão e a mudança de vida. Se ele não falava aberta-mente sobre isso, a pessoa sentia-se impelida a esta mudança. Com as crianças ao seu redor Jesus quer provar isso mais uma vez. Todos os que se aproximam dele e mudam de vida são como as crianças, puras, sedentas e de uma fé inabalável. A criança simboliza o perdão sem medida, a entrega, o abandono em Deus. Será que estamos dispostos a esta mudança?
Por Pe. Air José de Mendonça
Um coração novo para um mundo novo. Esta deve ser a nossa meta. Devíamos colocar esta frase como referencial para o nosso dia de hoje. Que a dureza do nosso coração seja expulsa dando lugar a bondade e a mansidão. São Paulo foi um grande precursor da leveza do coração, da mudança de vida fundamentada em homens e corações novos. A partir de sua experiência de Jesus, ele viu o quanto é necessário uma mudança de atitude e uma busca ardente por Deus. Jesus assusta-se com a dureza do coração dos fariseus e apresenta o amor incondicional como chave para uma pessoa melhor e uma sociedade melhor. Como você está disposto a agir? O que é mais importante para você? Como está o seu coração?
Por Pe. Air José de Mendonça
Aprendi que um simples gesto pode salvar a alma de uma pessoa. Um acolhimento, um bom dia sincero, um aperto de mão, um abraço. Tudo isso pode ser um ponto a mais no anúncio da Palavra de Deus. Não precisamos apenas de palavras, mas de gestos que revelem a Palavra que ouvimos diariamente. Jesus deixou claro que um copo de água oferecido a quem tem sede é um gesto de amor e que não ficará sem a recompensa. O Reino de Deus acontece assim, na medida dos nossos gestos. No dia de hoje, organize-se de maneira que as suas atitudes, sejam fonte de conversão para o outro. Faça a diferença.
Por Pe. Air José de Mendonça
Simples, direto e objetivo. Assim Jesus discerniu com os discípulos sobre os pregadores que usavam o seu nome. Se é para o bem e não em proveito próprio, que o continuassem fazendo. A messe precisa de pastores livres e conscientes, mesmo que não estejam na mesma seara. A Palavra precisa chegar a todos e, por isso, a religião não pode ser barreira, mas caminho de continuidade. Cada um deve desenvolver bem feito o seu papel de cristão e de anunciador da Palavra. A Palavra de Deus é luz para todas as pessoas e somos convidados a não deixar que esta luz se apague ou seja engolida pela escuridão. Faça a sua parte.
Por Pe. Air José de Mendonça
Esta simbologia das chaves é muito interessante. Há chaves de todos os formatos e para todas as portas e gavetas. Pequenas, grandes, médias redondas, quadradas e de vários tipos. Cada uma abre um objeto específico e desvenda o que há dentro ou por detrás do objeto. Pedro recebeu as chaves que abririam o coração das pessoas e as transformaria. Abrir é revelar o novo e escancarar as portas que levam as pessoas à uma vida nova. Pense bem: qual chave você tem em mãos? Que portas você gostaria de abrir? Espero que seja a chave mestra porque assim não haverá impedimentos para que qualquer porta seja aberta por você.
Por Pe. Air José de Mendonça
Sempre ouvimos de que para Deus nada é impossível. E de fato é assim mesmo. Somos convidados a ver o impossível realizar também em nós. Às vezes temos a impressão de que nunca vamos mudar determinadas atitudes. Parece que alguns maus comportamentos estão enraizados em nós. Em muitos casos até desanimamos de nós mesmos. Só a oração é capaz de transformar. É sério. O poder da oração insiste em nossas enfermidades de comportamento e dissemina tudo o que é mal em nós. Há coisas que um simples propósito pode resolver, mas há outras que precisamos nos munir um pouco mais. Propósitos são ótimos, mas precisam vir carregados de espiritualidade.
Por Pe. Air José de Mendonça
Buscar o amor. Amor sem fronteiras, desapegado de cor, raça e religião. Amor que se realiza na realização do outro. Amor incondicional que chega até aos que não amamos bastante. Nesse caso ele se torna um grande troféu contra todo o egoísmo. É um sair-se de nós em direção ao outro. Quanto é difícil! Mas é possível. São muitos os casos de pessoas que nunca se deram bem e que se tornam verdadeiras amigas por alguma circunstância. Deus nos ensina através dos fatos, através da vida. Pense na pessoa que você não ama tanto. Qual virtude você pode encontrar nela? Esse pode ser o primeiro passo para ver muito mais do que uma virtude. Você verá nela,a imagem e semelhança de Deus.
Por Pe. Air José de Mendonça
A voz que saiu da nuvem disse uma palavra mágica: “Escutai o que ele diz”. Lembra quando éramos crianças e a nossa mãe sempre dizia: “Escuta o que eu estou te dizendo, leve uma blusa porque pode esfriar?”. Escutar é transformar um pedido numa ação de graças. Escutar a mãe é entender que o desejo dela é que sejamos felizes e, por isso, precisamos estar atentos a isso ou aquilo. A passagem de hoje nos convida a ouvir de maneira incansável a Palavra de Deus. É como num aparelho de som quando ouvimos a música e depois repetimos e repetimos porque amamos aquela música. Repitamos também o que ouvimos de Jesus, quantas vezes forem necessárias.
Por Pe. Air José de Mendonça
Em nossos dias atuais, trabalhamos incessantemente. Fazemos de tudo para dar conta dos nossos serviços profissionais e trabalhos em nossa comunidade. Somos massacrados pelo tempo, pelas atividades e nos cansamos muito facilmente de tudo. Atividade por atividade não nos levam à nada. Do que adianta tanto trabalho, tantas atividades se o nosso coração não se reabastece do que é essencial, a Eucaristia. Como tem sido os seus dias? Como tem sido o seu tempo. O que tem adiantado tanta correria? Olhe para a Eucaristia e veja que o seu tempo está ali. Sem ela, podemos ganhar o mundo, mas não acumularemos nada.
Por Pe. Air José de Mendonça
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