Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

O desprendimento é um dom que deveríamos pedir sempre

26º Dia – Lucas 21, 1-4

E ele deve ser buscado na oração porque é um dos dons mais difíceis de serem vivenciados. Desprender é dizer, através de gestos, que todas as coisas são relativas diante de Jesus. A viúva do evangelho tem clareza do desprendimento e vive como se nada tivesse. Não precisa dividir as sobras porque tem a alegria em dividir o essencial. Não ostenta e não sai gritando aos quatro cantos quanto ela doou e como fez esta doação. Ela tem atitude de fé e confia que Deus não faltará a seu favor. Gesto simples, comprometido e de intensa confiança em Deus. Melhor exemplo não há.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Solenidade de Cristo Rei

25º Dia – João 18, 33-37

Fim do ano litúrgico e preparação para o natal através do advento. Tempo de graça porque o nosso coração será convidado a refletir sobre a espera daquele que nascerá em nossos corações. Encerramos a reflexão sobre o evangelho de Marcos que tanto marcou a nossa caminhada ao longo deste ano litúrgico. O coração fica ansioso para o Natal porque há todo um clima de encontro com o menino Jesus que está à espreita esperando o nosso aval para nascer no meio de nós. Vamos aproveitar este tempo e meditar vivamente sobre as consequências deste nascimento e como podemos estar vigilantes e preparados para aquele que vem em nome do Senhor.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A visão do céu terá sempre uma característica imaginária para todos nós

24º Dia – Lucas 20, 27-40

Não sabemos como é, a não ser o que ouvimos de Jesus. Temos a tentação de transferir para o céu os mesmos relacionamentos daqui e perguntamo-nos frequentemente: será que vou ter que conviver com aquela pessoa de quem sou inimigo? Será que reconhecerei as pessoas? Jesus deixa claro que não é uma realidade comum porque a vida eterna não é apenas um lugar para onde vamos de mala e cuia. Se fosse assim, não teria sentido todo este mistério a respeito da ressurreição. Somos convidados a preparar este caminho vivendo com dignidade e deixar que esta realidade seja conhecida por nós quando Deus assim providenciar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A sedução era um dos pontos fortes de Jesus

23º Dia – Lucas 19, 45-48

Uma sedução que tirava as pessoas dos seus afazeres cotidianos. Devia emanar uma forca de Jesus que não se igualava a nenhum dos profetas que o povo conhecia e muito menos com as atitudes dos mestres da lei daquele tempo. Esta força de Jesus vinha da autoridade e do amor com que ele falava do Pai e do seu projeto. Ele acreditava e confiava naquele que o enviou e, por isso, não tinha medo. Era sedutor porque tinha palavras acertadas, mesmo quando duras aos ouvidos. Jesus expulsa os vendedores porque não quer ver o nome Deus como conivente com aquele tipo de oração e situação.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Se Jesus olhar para a nossa vida ….

22º Dia – Lucas 19, 41-44

Se estabelecermos uma linha do tempo da nossa história e fizéssemos uma releitura de tudo o que temos vivido até aqui, certamente poderíamos apontar os momentos da nossa vida em que sentimos a presença de Jesus. Nos fatos, nas palavras, no trabalho, no relacionamento comunitário e em tudo o mais. Jesus chora sobre Jerusalém porque ela se virou às suas exortações e quis seguir caminho próprio. Se Jesus olhar para a nossa vida como olhou naquele dia para Jerusalém, talvez ele vá encontrar motivos para chorar também. Somos infiéis, às vezes. Negamos muito facilmente quando somos questionados se somos discípulos de Jesus. Peçamos, neste dia, força e fidelidade a Jesus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Como você tem vigiado para ser fiel?

21º Dia – Lucas 19, 11-28

Um detalhe importante nesta parábola é que os empregados foram convidados a se mexerem diante da ausência do futuro rei. Não deveriam ficar parados esperando a sua volta, mas deveriam colocar mãos à obra e batalhar pelo Reino. Este convite é feito a nós com muito interesse da parte de jesus porque estamos neste tempo da espera de Jesus. Esta espera do encontro com ele deve ser vivida na caridade e na contemplação de nossas atitudes para o nosso real merecimento deste Reino. O que estamos fazendo enquanto esperamos? Como você tem vigiado para ser fiel? O que você tem conseguido multiplicar? As boas obras? Os rancores? As alegrias? É sempre bom pensar nisso.

Por: Pe. Air José de Mendonça


História conhecida de todos nós e com reflexões e motivações das mais diversas

20º Dia – Lucas 19, 1-10

Zaqueu, baixinho, rico, pecador e curioso. Mais do que curioso. Ele já sentia o seu coração mudado ao ouvir falar de Jesus porque aquele homem de quem tanto falavam só podia trazer boas novas. Por isso, faz o que muitos não têm coragem de fazer. Ressarcir, perdoar e doar. Faz o gesto do que converte, daquele que torna todo o resto relativo, sem importância porque o coração já encontrou o tesouro suficiente pra viver. Olhando para Zaqueu deveríamos pensar no que nos falta para dar este passo. Olhar pro amigo de trabalho e não julgá-lo já seria um bom começo.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Quando alguém tem sede, a água acaba sendo um bálsamo

19º Dia – Lucas 18, 35-43

Quanto alguém tem fome, a comida é o que se almeja. E assim, as necessidades acabam sendo supridas. Quando Jesus pergunta o cego o que ele quer, ele responder que quer ver. Parece que Jesus pergunta com certa ironia porque ele já sabia a resposta. O que um cego deve querer? O que um mudo pode almejar? Mas Jesus queria que o cego falasse. Que ele apresentasse as suas motivações e fosse protagonista dos seus desejos e, por isso, o cura e os faz viver de novo. Pela fé, a cura acontece. Pelo amor, o coração acaba se comovendo mesmo que muitos teimam em calar a voz daquele cego. O seu coração, aproxima-se primeiro de Jesus. Será que alimentamos a nossa fé?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Vitória estabelecida por Jesus

18º Dia – Marcos 13, 24-32

É muito comum ouvir de irmãos nossos na fé de que independente do sofrimento a vitória em Jesus é certa. Isto é bem verdadeiro porque sabemos da proximidade com que Jesus nos tem ao seu lado e guarda-nos como uma mãe que protege os seus filhos. O evangelho de hoje fala-nos desta vitória estabelecida por Jesus. Ele se apresenta como aquele que triunfará diante de todos os inimigos e nenhuma tribulação será maior do que a sua presença. Sua presença será eterna no meio de nós. Tudo passa, tudo é relativo, apenas a sua Palavra tem sua eternidade plantada em nosso coração.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A oração é arma do cristão

17º Dia – Lucas 18, 1-8

Orar sem cessar sempre foi uma exigência de Jesus. A oração alimenta a fé. A fé proporciona a determinação. A determinação nos coloca plenos diante do sofrimento e nos alimenta para não desistir de lutar. A insistência de Jesus é para que sejamos verdadeiros em nossas orações. Se precisamos pedir, peçamos, se precisamos agradecer, agradeçamos. A sinceridade do coração ao nos dirigir a Deus é o que determina como Ele recebe esta oração. A forma de Jesus cada um tem a sua, mas o importante é saber que a oração nos dá o discernimento necessário diante dos acontecimentos. Rezar é um ato de heroísmo numa sociedade que vê a oração como alienação. Rezemos sempre e não tenhamos vergonha disso.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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