Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

A recusa ao convite de Deus é algo sempre grave

6º Dia – Lucas 14, 15-24

Não podemos nos conformar em ser apenas mais um dentre tantos, mas em ser aquele que faz a diferença no mundo. Deus, ao nos escolher para sermos os discípulos de seu Filho Jesus, nos escolheu porque acredita em cada um de nós e nos capacita para vivermos até mesmo em situações limites de sofrimento e de dificuldades. Ele nos protege e nos oferece o que há de melhor, o discernimento do Espírito Santo. Cada convidado tinha uma desculpa e a apresentava como um álibi para não fazer parte do banquete. Às vezes agimos assim. Nem sempre as nossas desculpas são as melhores porque falta-nos, de fato, uma convicção do que queremos de Deus e como gostaríamos de servi-lo.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A liberdade é um dos nossos maiores anseios

5º Dia – Lucas 14, 12-14

Algumas pessoas que viveram na plenitude este ser livre foram felizes até mesmo no sofrimento. Não porque gostavam de sofrer, mas porque o encaravam como parte da história e aceita-lo era uma maneira de se libertar dele. Maria, a mãe de Jesus é o exemplo de que ser livre é encontrar-se fiel a alguém, neste caso, a Deus. Ser livre é ter uma concepção tão intensa de Deus que todas as coisas em nossa vida só passam a ter sentido quando depositadas nas mãos dele. Esta liberdade nos faz próximos dos outros, nos ajudam a olhar o outro com o olhar divino porque ela nos mostra que não podemos nos apegar às coisas e usá-las como um serviço ao outro e a Deus. A partir do evangelho de hoje entendemos que a liberdade é a porta de entrada para o serviço, principalmente aos que mais necessitam.

Por: Pe. Air José de Mendonça


FESTA DE TODOS OS SANTOS

4º Dia – Mateus 5, 1-12a

Uma das coisas mais belas das bem-aventuranças é que ela acaba se tornando uma oração de ação de graças de Deus em nossa vida. Precisamos buscar ser bem aventurados em cada instante. Somos chamados por deus para vivê-la na intensidade dos nossos dias. Não podemos ficar alienados ao nosso mundo estreito e pequeno, mas temos que querer mais do que temos em relação à graça de Deus. Buscar mais as coisas do alto, aquelas que nos aproximam de Deus e nos elevam. Para quê o apego a coisas mesquinhas a pensamentos nocivos e maldosos que só nos afastam da percepção da graça de Deus? O mal está nos cercando por todos os lados e a nossa luta diária é contra isso. As oportunidades que o mal encontra para participar de nossa vida são muitas e precisamos detê-lo. Seja bem bem-aventurado, seja de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A nossa vida é uma vida de bênçãos

3º Dia – Lucas 14, 1.7-11

Deus nos fez assim, agraciados. O Espírito que pulsa em nós é o testemunho da eficaz ação de Deus em nossa vida. Não deveríamos deixar que o orgulho e qualquer outra forma negativa nos fizesse desconfiar disso. O evangelho de hoje fala destas mazelas que às vezes nos atingem: orgulho, achar-se privilegiado e melhor do que os outros. Quando Jesus critica aqueles que desejam os primeiros lugares critica a cada um de nós quando deixamos que este tipo de pensamento toma conta de nós. Não somos os primeiros. Não devemos querer sê-lo. Não somos os melhores porque somos só servidores de Deus. Cabe apenas a Deus ver o nosso merecimento. Ele já nos ama e isso deve nos bastar e ao mesmo tempo impulsionar para que sejamos anunciadores da verdade e do amor.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Obedecer é um dos maiores atos de humildade

2º Dia – João 6, 37-40

“Desci do céu não para fazer a minha vontade, massa vontade daquele que me enviou”. Este é o testemunho de uma entrega total nas mãos de Deus. Jesus, o Filho, mostra-se obediente até o último instante, faz-se de Deus porque sabe-se amado e sustentado por Deus. Você sabia que você também vive esta obediência quando as suas ações estão alicerçadas na vontade de Deus? Quando rezamos, quando nos fazemos próximos aos outros, quando acreditamos na fidelidade de Deus, estamos vivendo este mesmo mistério que Jesus viveu, a obediência incondicional que nem sempre é fácil. Obedecer é um dos maiores atos de humildade e de reconhecimento de que Deus sempre nos protegerá em todos os momentos de nossa vida.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A confiança é um dom de Deus

1º Dia – Lucas 13, 31-35

A coragem de Jesus está vinculada a segurança que ele tinha em relação à sua missão e a plena confiança no projeto de Deus para a sua vida. Confiava porque amava e amava porque queria ver realizado o sonho de Deus de unir todos os homens numa sociedade havia igualdade e fraternidade e as exclusões fossem banidas. Por amor a este projeto ele não se negou a enfrentar todo e qualquer desafio. Esta atitude de Jesus deve ser uma motivação para todos nós que assumimos pelo batismo uma vida mais cristã. A confiança é um dom de Deus. Deveríamos pedir sempre este dom para que enfrentemos com determinação as dificuldades e os obstáculos. Confiança, autoestima, deixar-se ser usado por Jesus nos faz firmes e orantes.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Nós sabemos que o seguimento a Jesus é exigente

31º Dia – Lucas 13, 22-30

Exigência não é tradução de impossibilidade. Exigência é pedir fidelidade e cumplicidade. Não podemos servir a Deus se não acreditamos em suas Palavras e não demos anunciar com discursos vazios e sem vida. Devemos anunciar um Deus que interage conosco que nos possibilita uma redenção a partir de nossas fraquezas e de um amor que não se explica, sente-se apenas. Seremos salvos se assim o quisermos. A salvação não é uma prova final que devemos acertar todas as questões, ela é um ato contínuo que se dá cotidianamente. Ninguém deve ter medo quando se fala da própria salvação porque ela acaba sendo uma escolha que vamos fazendo ao longo da nossa vida. Se amamos, se perdoamos, se quisemos acertar apesar dos erros e assim por diante. Salvação é mais uma atitude do que um pensamento e é por isso que devemos refletir com carinho sobe o que Jesus nos ensina: “Há últimos que serão os primeiros e há primeiros que serão os últimos”.

Por: Pe. Air José de Mendonça


O cotidiano das pessoas era uma das armas de Jesus

30º Dia – Lucas 13, 18-21

A partir dele, Jesus buscava uma lição de vida, um fundamento para uma parábola e um alento para aqueles que estavam aflitos. Várias simbologias são usadas para que a compreensão fosse mais clara e absorvida com verdade pelos seus ouvintes. Jesus não abria mão para usar de palavras intensas e verdadeiras e que refletiam uma necessidade do povo em saber sobre Deus e querer fazer a experiência deste Deus. É preciso ser fermento bom, ser semente boa e oferecer bons frutos de nossa plantação e de nossa parte nesse bolo da unidade e da difusão da fé. Deus nos capacita para isso e nos torna eternos combatentes quando o nosso coração se apresenta a ele para isso, mesmo diante das nossas fraquezas. Não podemos nos omitir porque Deus espera uma resposta de cada um. Precisamos olhar com carinho e generosidade a entrega que Jesus fez por cada um de nós e sermos continuadores de sua Palavra.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Disso somos capazes

29º Dia – Lucas 13, 10-17

Jesus causava certo embaraço aos doutores da lei, aos fariseus e até mesmo em relação ao povo. É claro que o povo tinha mais abertura para com as palavras de Jesus, mas mesmo assim, ficavam entre o que ouviram até então e a prática de Jesus que era muito mais convidativa porque ele falava de uma misericórdia divina que ele não conhecia. E as convenções sociais não eram o forte de Jesus. Conhecedor de sua realidade ele sempre apontava uma atitude dos doutores que contradizia o que eles ensinavam ao povo. E assim, Jesus mostrava a verdade de Deus e sua sinceridade em relação ao sentimento que nutria pelo povo. A vida devia estar sempre em primeiro lugar. A doença não era elemento de pecado e muito menos castigo de Deus. Por isso Jesus cura, reintegra o indivíduo a sociedade porque esta era a vontade de Deus. Este é o convite de hoje, que curemos os outros com atitudes de generosidade e compaixão. Disso somos capazes.

Por: Pe. Air José de Mendonça


O cego Bartimeu é um exemplo clássico da insistência por causa da fé

28º Dia – Marcos 10, 46-52

As pessoas de fé são insistentes com Deus. É sempre bom discernir entre os que têm fé e insistem com Jesus, dos interesseiros que se aproveitam de uma fé que não têm. A esses, Deus ainda ensinará com o tempo. Muitos o repreenderam para que se calasse, mas ele não se importou. Gritou, foi ouvido e curado. Diante desta Palavra seria importante que pensássemos sobre a nossa atitude cotidiana em nosso trabalho, em nossa família e até mesmo em nosso trabalho pastoral: será que temos sufocado os gritos dos irmãos com as nossas atitudes? Temos sido aqueles que levam as pessoas até Jesus ou temos feito o contrário? A reflexão de hoje nos leva a uma reflexão concreta e a uma revisão de nossas ações. Coloca-nos na berlinda e nos faz reorganizar o que entendemos sobre Jesus e se estamos disposto a segui-lo.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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