Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

A sua fé tem tamanho?

27º Dia – Lucas 9, 18-22

Acredito que não. Fé precisa de alimento como o corpo de nutrientes. O alimento da fé é a oração. Fé não cresce como as plantas, mas ela precisa de constância. Pedro revela quem e Jesus porque havia certa constância na sua convivência com Jesus e, por isso, aprende que de fato é Jesus. E nós, será que sabemos quem é ele?

A história é assim

Antônia e Raimundo eram casados há cinquenta anos. Ele tinha várias profissões e nela se confundia, às vezes: pedreiro, marceneiro, administrador, encanador e até vereador havia sido. Com o tempo a memória foi enfraquecendo e de vez em quando ele perguntava quem ele era. Ela, carinhosamente sempre respondia que ele era o seu Raimundo, que eles eram casados e etc., mas ele não parecia satisfeito. Tudo mudou quando numa de suas inúmeras perdas de memória ele perguntou de novo quem era e ela respondeu: “Você é o meu amor, a quem eu devotei toda a minha vida”. Desde então ele passou a perguntar menos e a olhava com uma admiração própria de quem ama.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Por que você procura Deus?

26º Dia – Lucas 9, 7-9

Você tem segundas intenções nos seus relacionamentos: promoção, privilégios, ser o mais querido, por exemplo? Herodes tinha curiosidade em conhecer Jesus não por causa da sua palavra, mas para poder destruí-lo. Muitos se aproximavam de Jesus pelo amor e por seus gestos. Por que você procura Deus?

A história é assim

Flávio era especialista em saúde e se dizia ateu, descrente de Deus e do ser humano. Certo dia recebeu o convite para ministrar uma conferência sobre saúde numa creche na periferia da cidade. Como teve medo de perder o horário e não conhecia o lugar chegou mais cedo no local e ficou esperando. Em poucos minutos viu várias pessoas ajudando aquelas crianças. Alguém curava a ferida de uma, outro dava banho em outra, outro secava, outro dava de comer e outro brincava com uma criança especial. Depois da conferência ele voltou pra casa ainda ateu, mas com um olhar diferente sobre ajudar, solidarizar-se e querer o bem do outro. A semente havia sido plantada.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A sociedade nos ensina a acumular

25º Dia – Lucas 9, 1-6

É a prática comum. Quanto mais se tem, mais se compra e a necessidade de ter aumenta. Nunca há uma saciedade com o que já se tem. Jesus apresenta um novo tipo de consumismo. O consumismo do amor que partilha e que gera vida. O bom cristão tem o dom da caridade e não do acúmulo.

A história é assim

Dois adultos brigavam por uma vaga no estacionamento do shopping. Os carros paralelos um ao outro à espera da decisão dos dois para saber quem tinha direito sobre aquela vaga. Palavrões, xingamentos, desrespeito eram constantes num vocabulário complicado. Enquanto isso uma fila de carros e seus motoristas buzinavam impacientes. Enquanto se preocupavam em achar as suas razoes para poder estacionar ali, perceberam que os filhos de ambos, em carros distintos, trocavam um perto de mão pela janela do carro que ficara aberta. Veja bem, é preciso o mínimo de respeito pelas pessoas. Nada, nem palavras ou dinheiro substituirão a boa educação cristã.

Por: Pe. Air José de Mendonça


O parentesco de Jesus é o serviço a Deus

24º Dia – Lucas 8, 19-21

A fidelidade a Deus é o cartão de identidade do cristão. Isso nos une a Cristo porque os laços de sangue vêm em outros planos quando se trata de fazer a vontade de Deus. Estar a serviço da Palavra de Deus é o que devemos fazer no dia de hoje.

A história é assim

Dona Cotinha tinha grandes dons na cozinha. Era dona dos mais belos pratos e fazia iguarias como ninguém. Por ocasião da visita do governador na sua cidade ela foi convidada a preparar o jantar que aceitou solicitamente. Preparadas as mais requintadas iguarias e a mesa pronta, faltava o Governador que não chegou e devido a um imprevisto não viria. Ela se recusou a permanecer no local sabendo que estariam à mesa apenas as poucas autoridades que ela já conhecia. Juntou os seus apetrechos e saiu dali maldizendo a tudo e a todos. Veja bem, não se deve fazer as coisas por interesses. A recompensa pode não ser uma das melhores. Deve-se fazer bem o que se faz em qualquer circunstância.

Por: Pe. Air José de Mendonça


O evangelho é bem claro

23º Dia – Lucas 8, 16-18

Somos chamados a ser luz na vida das pessoas. Pra que serve o nosso coração a não ser para espalhar a bondade e o amor? Deus não nos fez para o egoísmo, mas para a verdade e para a justiça. Não busquemos o que é contrário a isso.

A história é assim

Francisco era surdo. Certo dia, ao passar pelo teatro municipal ficou parado. Fechou os olhos e por ali se demorou alguns minutos. Isto incomodou algumas pessoas que foram tirá-lo daquela espécie de transe. Alguns perguntavam se ele estava bem, se precisava de alguma coisa, mas eles não falavam em libras e ele não entendia porque tamanha preocupação. Ele agradeceu em gestos e saiu rindo da situação pela qual passara e pensou consigo mesmo: “Como tendo sons nos ouvidos, eles não ouviam a beleza da sinfonia musical que estava lá dentro.” Pois bem, de fato, há coisas que só se percebem com o coração.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A bondade vai além de ser simpático

22º Dia – Lucas 16, 1-13

Bondade pressupõe partilha, serviço aos outros e a Deus. Outro dado importante na leitura é como é tratada a fidelidade. Ela é o alicerce para a vida. Quando se perde a confiança em alguém é muito difícil reconquistá-la. Seja verdadeiro, sempre.

A história é assim

Valdemar não era um homem fiel. No trabalho, na família, nos relacionamentos de amizade. As pessoas ao seu redor foram percebendo isso e começaram a se afastar dele. Com o tempo não havia mais amigos sequer para o bar. Apesar de se autoproclamar como um homem feliz, no fundo ele sabia que não era. Faltavam-lhe os amigos, a família e o trabalho começou a ruir porque ninguém queria estar próximo a alguém que não mantinha a palavra em nenhum momento. Pois é, será que vale a pena ser visto com desconfiança pelas pessoas?

Por: Pe. Air José de Mendonça


São Mateus, apóstolo e evangelista

21º Dia –Mateus 9, 9-13

Somos capazes de matar ou ressuscitar alguém dependendo das palavras que falamos. Em qual destas duas perguntas você se encaixa mais? Jesus não se importava com o que diziam dele no evangelho de hoje porque sabiam que o coração de onde vinha estava cheio de tristeza.

A história é assim

Um homem caminhava todos os dias à beira de um lago pensando exaustivamente em como poderia ser útil às pessoas. Achava que devia ser mais honesto. Entendia que precisava ser mais solidário ou ouvir mais. Pensou também que poderia ser voluntário em alguma obra de caridade. Depois de certo tempo percebeu que sempre caminhava sozinho, pensava sozinho e resolveu convidar alguém para caminhar com ele. Foi descobrindo, portanto, que já começara a fazer o bem e que pensar seria necessário, mas foi a partir do primeiro passo que entendeu o que era ajudar. Aquele que caminhava com ele era o que mais precisava de sua ajuda: se sua companhia.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Anunciar a Boa Nova a todos, sem distinção

20º Dia – Lucas 8, 1-3

Lucas, ao que aparece, era um evangelista adiantado para a sua época dando esse espaço às mulheres em sua narrativa. Jesus, como sempre, acolhe a todos e sente-se à vontade para anunciar a Boa Nova a todos, sem distinção. É um tapa de luvas em nossa sociedade hoje que ainda segrega e não assume a importância da mulher como deveria.

A história é assim

Convido você a uma oração a partir de outra citação de Lucas 1, 39-56. Este é um dos episódios mais centrais quando aponta a libertação que Deus quer a partir do Sim de uma mulher que, incansavelmente vai visitar a sua prima e deste encontro brota uma compreensão exata do papel da mulher como colaboradora na obra da salvação. É preciso reler este texto e encontrar nele os indícios do amor de Deus para com a humanidade.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Toda pessoa pode mudar

19º Dia – Lucas 7, 36-50

Ninguém nasce para ser o mesmo. Mudanças oxigenam a nossa vida e nos faz perceber o mundo diferente, com o novo olhar. No evangelho de hoje Jesus nos chama a atenção para isso. Condenar pode não ser o caminho.

A história é assim

Um homem guardou uma mágoa durante muitos anos e com ela conviveu como se fosse uma pessoa. Em todos os instantes ele se lembrava dela. Ele passou a ter as feições desta mágoa com um olhar frio, distante, doente e sua companhia era insuportável. Nada o mudou até que o próprio corpo não resistiu e, por um fechamento a qualquer tipo de abordagem das pessoas, adoeceu e entregou a sua vida para Deus. Bom, ficamos chateados com as pessoas e até nos magoamos e isso é normal. Porém, é um erro assumir isso como se a nossa felicidade e existência dependesse da mágoa de alguém. Será que não alimentamos esse tipo de sentimento e comportamento? É preciso pensar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Não se pode agradar a todos e nem se deve

18º Dia – Lucas 7, 31-35

Relacionamentos estão sujeitos a tempestades e a mares calmos. A vida é assim. É preciso antes o para entender as atitudes das pessoas, o que não quer dizer que temos que aceitar a falta de educação e grosseria. Em tudo há um aprendizado.

A história é assim

Fátima conheceu Ronaldo e se casaram. Ela achou que ele usava roupas estranhas e começou a comprar outras novas e Ronaldo, por amor, acabou cedendo e usava o que a esposa determinava porque mulheres entendem dessas cosias. Mas começou a sentir-se mal e não era mais o mesmo. Não gostava daquelas cores, cortes e percebeu que o mau humor prevaleceu em suas relações e o serviço não mais rendeu. Resolveu buscar o equilíbrio e a dizer o que gostava e o que não gostava. Doou boa parte das roupas e ficou com as que se sentia bem. Veja bem, nem sempre o que o outro quer pode ser o melhor. É preciso ponderar, sempre.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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