Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Jesus, como sempre, tem razão

17º Dia – Lucas 11, 42-46

Mostra aos doutores da lei que o fardo que eles colocavam sobre os outros eles mesmos não suportariam carregar. O discernimento deveria ser uma sabedoria buscada por todos para que medíssemos melhor o que dizemos o que fazemos e o que propomos como meta de vida. É fácil dizer o que se deve fazer. É cômodo entregar alguém uma lista de coisas que nem sempre podemos realizar. “Ai” de nós quando nos colocamos nos lugares de juízes da vida dos outros e nos autorizamos a determinar quem é capaz ou não se ser anunciador da Palavra. É preciso rezar sempre para que não caiamos na tentação de endeusarmos as nossas atitudes e excluirmos os outros como se eles não pudessem contribuir na evangelização.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“A caridade”, segundo Jesus, supera a lei

16º Dia – Lucas 11, 37-41

Neste mês as reflexões do evangelho tem nos levado a olhar mais de perto algumas atitudes como a bondade, compaixão e, no evangelho de hoje, a caridade. Ela, segundo Jesus, supera a lei. Quando os fariseus tornam-se exigentes com a questão da pureza, Jesus aponta a caridade como exemplo de justiça e de sabedoria divina. A pureza devia vir do coração para que a prática fosse verdadeira. A caridade torna-nos sensíveis à realidade do outro. Ela, aliás, é consequência de uma reflexão mais séria sobre os efeitos que a Palavra de Deus causa em nós. Se formos caridosos é porque a Palavra de Deus causou efeito em nós. A caridade liberta, propicia a partilha e ensina que o egoísmo deve andar distante de nós.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Para muitos seguidores Jesus era um mágico

15º Dia – Lucas 11, 29-32

Queriam a todo custo vê-lo realizando coisas estupendas, grandiosas como se a participação de Deus na vida do povo fosse mediante o pagamento de ingresso. Às vezes somos assim também. Queremos realizações maravilhosas e não nos contentamos com o que temos. Isso não quer dizer que não devamos lutar pelas coisas que acreditamos, quer dizer apenas que não devemos ser mal agradecidos por aquilo que Deus nos dá. Jesus não realizou nenhum sinal porque não achou que devia porque ele era o grande sinal, a grande manifestação na vida do povo. É preciso pensar sinceramente sobre estas coisas. Alguma cosia sempre fica em nosso coração quando nos dispomos a rezar com dignidade. Temos feito isso?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Você tem percebido isto em sua vida de oração?

14º Dia – Marcos 10, 17-30

O evangelista Marcos descreve de maneira poética e profunda esta passagem. É uma passagem que conhecemos bem e sempre que a ouvimos nos questionamentos sobre o que temos deixado para seguir a Jesus e que renúncias temos feito ao longo da vida. Nesta passagem Marcos escreve que Jesus “fixou” o olhar no jovem. Fixar o olhar para Jesus é ler o mais profundo da vida daquele jovem. É um sinal de que Jesus já sabia da dificuldade daquele rapaz em assumir, de fato, o seu seguimento. Em nossas orações precisamos estar atentos a estas interpelações e olhares de Jesus. Não achemos que Jesus está sempre passando a mão em nossa cabeça como se nunca precisássemos de um chacoalhão. Jesus ama, acaricia, mas também nos chama a um comportamento de cristão. Você tem percebido isto em sua vida de oração?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Jesus insiste nesta questão de “ouvir” a Palavra

13º Dia – Lucas 11, 27-28

Quando abordado em outra passagem para falar-lhe que a sua família estava à sua espera ele responde que a sua família eram todos aqueles que ouviam a Palavra e tornavam-se seus seguidores. Ouvir tem a característica de sentar-se com tempo, disponibilizar o coração para que a Palavra nos centralize nas coisas que precisamos fazer e nas práticas do nosso ser. Jesus insiste que ouçamos. Ouvir é apresentar a ele o espaço para que as suas palavras encontrem eco em nós. Palavras ouvidas, palavras sentidas enriquecem cada um que acaba enriquecendo o outro. Portanto, quem tem ouvidos para ouvir, ouçam a Palavra de Jesus e sejamos anunciadores destemidos àquilo que a Palavra exigir de nós.

Por: Pe. Air José de Mendonça


NOSSA SENHORA APARECIDA – PADROEIRA DO BRASIL

12º Dia –  João 2, 1-11

Se tivéssemos que dar um título à Maria por esta passagem, acredito que a mais apropriada seria o de intercessora. Todo aquele que intercede por alguém tem um olhar especial sobre a necessidade do outro. Quando conhecemos alguém que tem uma maneira particular de rezar, pedimos que ele interceda por nós em suas orações. Esta pessoa tem um carinho e olha particularmente pelo nosso pedido. Maria viu que alguma coisa precisava ser feita e não tomou à frente de Jesus, apenas apontou uma necessidade, mas se ele não quisesse, não precisaria fazer nada. Porém, Maria, conhecendo o coração do seu Filho já adiantou aos serviçais que estivéssemos preparados. É o que constantemente ela faz com cada um de nós: leva nossas preces até Jesus e nos mostra que a vontade dele é a que deve estar em primeiro lugar porque ele conhece as nossas necessidades.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A bondade é algo que transcende numa pessoa

11º Dia – Lucas 11, 5-13

Quando alguém é bom notamos logo pela sua maneira de agir, falar e de estar com os outros. A bondade é um dom que emana sem que a pessoa perceba. Se se é bom todas as coisas boas convergem para aquela pessoa e o ambiente acaba se tornando outro quando aquela pessoa chega. E Jesus usa a bondade para falar do amor de Deus, mas baseia-se na nossa bondade humana que é limitada. Aproveitando-se disso diz que se temos este sentimento uns pelos outros quem dirá o Pai do céu em toda a sua grandeza. O fato é que nos acostumamos a ser bons de maneira menor e nem sempre ousemos em querer ser melhores do que somos. Precisamos ser mais agressivos em ser bons. Somos corajosos para isso?

Por: Pe. Air José de Mendonça


“PAI NOSSO”

10º Dia – Lucas 11, 1-4

Existem tratados teológicos significativos e interessantes em relação à oração do Pai Nosso. Há uma enormidade de ensinamentos e até projetos de vida que podem ser alicerçados nela. É praticamente um compêndio em síntese de como ser de Deus e viver a partir de Sua vontade. Ao ensinar o Pai Nosso Jesus ensina o comportamento de Deus em relação a cada um de nós. Deus se comporta a parti do perdão e da misericórdia e abre estes sentimentos para usufruamos dele. Deus acolhe, ama, dignifica e perdoa. O Pai Nosso é, por excelência, uma entrega ao Pai para que Ele faça de nós aquilo que bem entende. Todas as orações, quando feitas retamente, elevam a nossa alma e nos conduzem a um bom caminho, mas nunca nos esqueçamos de que a oração do Pai Nosso é a maneira sublime e concreta de sentirmos verdadeiramente filhos de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


As preocupações diárias são um problema para nós

9º Dia – Lucas 10, 38-42

Não que não devemos tê-las, mas se não bem encaminhadas podem se tornar para nós num inferno de boas intenções. Em nosso trabalho nos encontramos diante de prazos, de cobranças, de lutas incessantes para que este ou aquele projeto dê certo. Somos pressionados até mesmo dentro da família por causa deste ou daquele ponto. Precisamos encarar as nossas preocupações diárias dentro de um limite confortável de pensamento e, por isso, é preciso estabelecer metas, gerir os projetos e definir o que queremos alcançar. Só não podemos ter prazos e nem tempo para a oração, pois é ela que nos orienta nas escolhas e nos dá o discernimento necessário para que as nossas preocupações nos ajudem e não nos atrapalhem. Como você tem escolhido as coisas que você deve fazer?

Por: Pe. Air José de Mendonça


O que você tem praticado mais?

8º Dia – Lucas 10, 25-37

Os livros são sábios porque quem os escreve tem experiência e sabedoria no que faz. Neles são contidas todas as atitudes necessárias para um bem viver. A Palavra de Deus tem milhares de ensinamentos profundos para que sejamos mais verdadeiros em nossos relacionamentos. Mas toda a sabedoria precisa encontrar a sua extensão, que em nosso caso é a prática do que ouvimos e lemos. Toda teoria acaba sendo relativizada quando colocada em ação. Sabemos que precisamos perdoar, mas nem sempre é tão simples e prático como os ensinamentos dizem. Quando se deseja perdoar o perdão já vai acontecendo, mas pode demorar mais do que gostaríamos, por isso, toda atitude evangélica necessita de uma prática. Quanto mais praticamos, mais nos tornamos ágeis naquela atitude. E aí? O que você tem praticado mais?

Por: Pe. Air José de Mendonça


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