Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Já refletimos este evangelho dias atrás

24º Dia – Mateus 12, 46-50

Jesus que enfrenta um grupo de conterrâneos que, no intuito de desmascará-lo, induzem o povo a acreditar que ele seria uma farsa já que se proclamava Filho de Deus sendo que tinha também irmãos e irmãos; ou então apelavam para a falta de bom senso de Jesus já que a sua família procurava por ele e ele sequer, mostrava interesse nisso. E ainda, que ele não estava bem de saúde,era louco, insensato e, por isso, foram logo chamar os seus familiares. Jesus não consegue fazer milagre ali pela falta de fé das pessoas. É quase sempre assim, toda vez que um pequeno grupo é ameaçado de perder o poder ou a autoridade numa determinada comunidade ou pastoral, geralmente procuram uma maneira de corromper ou destruir o que é novo. Por isso, as lideranças precisam atentar-se que o serviço à comunidade e ao outro é sempre de renovação e pode ser feito em qualquer lugar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A perversidade ainda tem espaço no coração de muitos

23º Dia – Mateus 12, 38-42

Ela penetra profundamente nos pensamentos das pessoas fazendo-as de fantoche para realizar tudo o que o mal quer. A perversidade manipula e penetra o coração como se fosse boa, cheia de interesses, mas na verdade destrói em primeiro lugar quem a aloja em seu coração. Foi isso que os fariseus fizeram hoje com Jesus. Tentaram penetrar o seu coração com uma perversidade mascarada de boa intenção. Mas Jesus tem resposta imediata diante da maldade deles. Para que sinais externos se o coração deles não estava preparado ao menos para receber internamente a graça de Deus e acolherem pela fé, os seus ensinamentos? Entre uma palavra e outra, Jesus mostra que o caminho para a vida de Deus não é fácil e exige discernimento, vontade e fé.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Já lemos aqui e refletimos sobre a compaixão

22º Dia – Marcos 6, 30-34

Um sentimento nobre muito pouco vivenciado em sua plenitude. Jesus foi o que ensinou que este sentimento deve estar presente em nossa vida. A compaixão transforma, cuida, alimenta, traz um novo olhar sobre a realidade alguém, principalmente se aquela realidade precisa ser transformada. Compadecer-se é tornar-se próximo, amando a tal ponto de colocar-se no lugar daquela pessoa. Jesus fez isso, mas num grau tão elevado que sucumbiu à cruz. Talvez não consigamos esta plenitude de sentimento, mas podemos fazer um pouco, amainar um pouco a dor de alguém, ouvir atentamente aquele que nos procura, ser solícito quando uma realidade assim exige de nós. Estas são virtudes do Coração de Jesus que será sempre o manancial de todas as graças que recebemos.

Por: Pe. Air José de Mendonça


O amor incondicional aos outros é uma dádiva que poucos conseguem vivenciar

21º Dia – Mateus 12, 14-21

O desejo de Jesus era o de que todas as pessoas fossem salvas e diz isso publicamente em palavras e gestos com as curas. Esse “todas as pessoas” eram, principalmente as mulheres, crianças, pobres, viúvas e órfãos, ou seja, toda classe de empobrecido. Isso, certamente incomodava as autoridades religiosas porque com esta adesão aos menos favorecidos Jesus é uma ameaça à ordem pública e religiosa. Porque se há um Deus que se preocupa com eles como Jesus anuncia isso pode modificar as coisas e a forma como os pobres se relacionam com Deus. Deus passa a ser o acolhedor, o Pai que cuida, que protege. Por isso, tramam a morte de Jesus. Somos convidados a testemunhar este mesmo Deus com nossa fé e testemunho.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Jesus conhecia a lei

20º Dia – Mateus 12, 1-8

Esta questão da lei já foi palco para grandes discussões entre Jesus e os doutores da lei. Não havia consenso quando se tratava de se seguir ou não o que estava estabelecido, principalmente quando se tocava na questão do que se podia ou não fazer em dia de sábado. Jesus conhecia a lei, sabia da sua radicalidade, mas não entendia como a misericórdia podia ficar excluída da lei. Dava-se a impressão de que não havia uma leitura ou releitura da lei. O discernimento, na interpretação da lei, não havia. E Jesus compreende que era muito mais fácil para os doutores da lei dizer o que não se podia fazer, do que explicar o porquê não se podia fazer. Jesus apela para a misericórdia, para o bom senso, para o amor e não para o sacrifício. E, para nós, o que é mais fácil? Somos misericordiosos?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Quando Jesus faz o convite para irmos até ele

19º Dia – Mateus 11, 28-30

Quando estamos muito cansados, com muita sede e alguém nos oferece um copo de água fresca, tudo mudo. O calor suaviza, o coração volta ao ritmo normal, o cansaço desaparece e as forças são retomadas. Quando Jesus faz o convite para irmos até ele quando estivermos cansados lembra mais ou menos esta pessoa sedenta que encontra um belo copo de água pela frente. A rotina pode nos cansar, as atividades trazem-nos certa mecanicidade nos relacionamentos e os compromissos constantes nos afastam do que é essencial ao espírito. Aconchegar-se em oração é acolher este convite de Jesus. Crescer em atos orantes é viver este convite em sua plenitude até o ponto de vivermos, no cotidiano com o nosso testemunho, esta atitude de repousa-se em Jesus. Vale a pena tentar esta experiência.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Olhando para a nossa história

18º Dia – Mateus 11, 25-27

Em algumas passagens bíblicas vemos claramente que Jesus se irrita com alguns. Em outras, o vemos triste pela incompreensão em elação à Palavra e em outros a sua misericórdia latente diante de uma multidão faminta e sedenta. E não podemos nos esquecer da passagem de hoje em que se alegra com os mais pobres. Não que queira que todos se tornem pobres, sem direitos e sem nenhuma assistência. Mas ele aprecia a forma com acolhem a Palavra a partir de um coração simples e puro. Jesus se alegra e bendiz o Pai porque a simplicidade transforma, embeleza e traz um significado novo à vida de quem se entrega por ele. Quais são os impedimentos para que um coração puro possa se estabelecer em nós? Olhando para a nossa história, o que dificulta esta mudança concreta para acolhermos com sabedoria a Palavra de Deus?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Toda vontade de converter-se nasce de uma necessidade de mudança

17º Dia – Mateus 11, 25-27

A vida que se leva, a prática que se torna cotidiana precisa, de uma outra referência. Por isso, sente-se a vontade de mudar, de converter, de estar mais próximo da verdade e da justiça. Quando Jesus faz esta dura crítica às cidades mencionadas neste evangelho ele quer chamar a atenção para uma conversão que já deveria ter vindo porque a Palavra já havia sido anunciada. De certa forma, não podemos achar que Jesus estava condenado as cidades, mas convidando-as a um repensar de suas atitudes. É assim que acontece conosco. Em cada ato de pecado, há uma busca pela conversão. Em cada passo mal dado, há uma vontade de libertação. É importante, portanto, avaliar o que temos feito e como temos feito as coisas.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Nossa Senhora do Carmo

16º Dia – Mateus 12, 46-50

Aceitar a proposta de ser um anunciador da Boa Nova torna-nos próximos de Jesus, cúmplices da sua vontade. Revela, portanto, que gosto da intimidade com as palavras de Jesus através da oração, da celebração eucarística e dos sacramentos na Igreja. Sendo assim, toda prática embasada na Palavra de Jesus, é uma atitude de participação no seu mistério e de tornar este mistério um projeto de vida. Jesus é claro e objetivo quando se refere ao seu parentesco. Quem faz a vontade do Pai, quem acolhe as minhas palavras este sim é meu irmão, minha irmã ou minha mãe. Quem está do meu lado e acredita que a minha Palavra traz a salvação, estes são considerados meus. Participar da vida da comunidade, ser solícito com o que mais necessita, são características dos que querem fazer parte da família de Jesus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Toda transformação é um ato de fé em Deus

15º Dia – Marcos 6, 7-13

Antes de serem enviados Jesus instrui os seus discípulos como vimos nos evangelhos anteriores. Esta instrução está intimamente relacionada à experiência que eles faziam de Jesus. Ouviam as suas palavras, mas presenciavam o seu testemunho. Depois disso, foram enviados dois para testemunharem o que viram e ouviram. Foi dado a eles o poder de expulsar os demônios, ou seja, de libertar o ser humano de toda forma de escravidão. Todas as vezes que o evangelho se torna vivo em nossa vida, algumas libertações acabam acontecendo. Toda mudança é um ato de liberdade. Toda transformação é um ato de fé em Deus e na sua misericórdia. Temos que nos perguntar sempre: do que gostaríamos de ser libertados? Quais são as amarras, dificuldades, preocupações desordenadas que mais me têm afligido?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Página 98 de 130« Primeira...102030...96979899100...110120130...Última »