Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

O Pai cuida, o Pai ama e o Pai protege

14º Dia – Mateus 10, 24-33

Quando se fala que determinado projeto vai ser difícil, fica-se o medo de que ele não possa ser concretizado. Por mais que estejamos preparados para isto, o medo e a ansiedade pode tomar conta de nós. Jesus, para fortalecer os discípulos apresenta a ordem do Pai de que eles serão consolados, acolhidos, amados e terão força para esta missão. O Pai cuida, o Pai ama e o Pai protege. Jesus ainda usa uma analogia, uma simbologia para falar do quanto o Pai estaria preocupado e protegia o que fosse a missão. Para isso diz que nem mesmo um só fio da cabeça tem seu destino sem que o Pai tome conhecimento. Por isso, eles não deveriam temer absolutamente nada. Será que hoje tememos a missão que temos? Será que conseguimos entender esta proteção de Deus e nos lançamos na sociedade para colher os frutos do que plantamos? Ou não temos plantado nada?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Ouvir a Boa Nova

13º Dia – Mateus 10, 16-23

Quando Jesus delega aos discípulos a nova missão, dá algumas recomendações em prol de uma evangelização mais eficaz e ao mesmo tempo fala dos perigos que certamente encontrariam. Jesus os convida, pede que estejam despojados, não se ostentem com nada e ainda avisa que o caminho não será tão fácil. Eles não estariam indo numa excursão de final de ano, mas para um encontro definitivo com pessoas que precisavam ouvir a Boa Nova, mas que poderiam estar preocupados demais com outras coisas e que, talvez, não os levariam tão a sério. Por isso, a coragem deveria guiá-los, mas antes dela, a luz do Espírito Santo iluminaria as palavras e os conduziria em qualquer dificuldade. Eles precisariam de força, determinação e entusiasmo para que a caminhada não fosse tão difícil.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Jesus dá o exemplo

12º Dia – Mateus 10, 7-15

Uma das coisas importantes no anúncio de Jesus é a sua disponibilidade e despojamento. Quando a gente para pensar e observar, vemos que até mesmos nos filmes que retratam a vida de Jesus, vemos um homem simples, sem malas, sem muitas roupas, sem nenhum tipo de ostentação. Quando Jesus diz aos discípulos que eles deveriam estar livres, despojados, e não precisariam levar nada, apenas a coragem para o anúncio, entendemos que ele fala por experiência própria. Sempre, até mesmo em outras ocasiões, Jesus dá o exemplo para que se percebesse que o que ele falava era possível. Quando Jesus convida à uma vida de oração, antes, ele reza e mostra que a oração é eficaz dando-lhe força e coragem. Prática e testemunho serão sempre a chave para quem quiser se tornar discípulo.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Os seguidores são muitos. Comprometidos, são poucos.

11º Dia – Mateus 10, 1-7

É impensável pensar em todo anúncio feito por Jesus sem os seus colaboradores. Quando há o convite aos discípulos, há um novo tempo na missão de Jesus porque ele passa a ser seguido por pessoas que acreditavam no seu anúncio. Talvez não compreendessem com muita nitidez o projeto, mas abraçaram a causa e se esforçaram para que as palavras de Jesus não se perdessem, principalmente depois da sua morte. Após a escolha Jesus deixou uma missão explícita aos novos anunciadores, que falassem do Reino de Deus e mostrassem que este Reino estava próximo e era possível. E ainda, que eles deveriam lutar por este Reino para que os testemunhos já fizessem com que os homens o vivessem ainda aqui na terra. Uma pergunta: sentimos-nos chamados por Jesus como discípulo?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Boas notícias devem ser transmitidas

10º Dia – Mateus 9, 32-38

O que é bom, principalmente tratando-se do evangelho, deve ser comunicado, apresentado e, de preferência, vivenciado. Para isso é preciso que haja alguém que faça isso. No tempo de Jesus,os que recebiam alguma cura, por mais que Jesus insistisse para que eles não comentassem com ninguém, a primeira reação era a de glorificação. Assim, todos sabiam que alguma coisa de novo havia acontecido com aquela pessoa. O evangelho trata dos operários que precisam estar em prontidão para que a Boa Nova seja anunciada. Operários corajosos que assimilam a Palavra e a querem ver conhecida em todos os cantos. Hoje ainda, muitas pessoas sequer ouviram falar de Jesus por falta de testemunho, de coragem e de vozes que o proclamem. Somos, por isso, incentivados a testemunhar e nos prontificar para que a Palavra seja conhecida, amada e vivenciada.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A cura de alguém nascia do coração de Jesus a partir da fé

9º Dia – Mateus 9, 18-26

Uma das coisas importantes e que devemos considerar quando falamos das atitudes de Jesus em relação a cura é que não havia planejamentos, plano de marketing, estudo do local para onde poderia acorrer grande números de fiéis e etc. A cura de alguém nascia do coração de Jesus a partir da fé, da situação e da motivação que estava por detrás de tudo isso. Jesus era movido pela compaixão, pelo amor e as suas atitudes eram consequências disso. Assim também o convite é feito a cada um de nós. A nossa vida deve ser marcada por esta entrega a Deus, vivendo de tal modo que a misericórdia, a inspiração de Deus, baseada em nossa vida de oração, nos guiem todos os dias. Que sejamos este espaço natural de Deus em nossa vida sem uma fé pensada, calculada para que os outros possam pensar apenas o que é bom sobre mim.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Os milagres de Jesus

8º Dia – Marcos 6, 1-6

Se Jesus fosse atender a curiosidade dos seus ouvintes, ele teria que abrir um espaço e ali fazer apresentações de milagres como se fossem um número circense. Havia muita curiosidade sobre aquele homem que fazia milagres e, como sempre, certamente aumentavam muito quando fossem falar sobre a forma como os milagres eram realizados. E muitos iam até Jesus para ver qual seria o espetáculo da vez. Em sua terra esperavam mais. Se ele é daqui, deverá fazer milagres mais faraônicos do que nos outros lugares. Decepcionaram-se porque os milagres nada tinham a ver com formas cinematográficas de falar de Deus. Os milagres podiam dar-se no silêncio do coração deles.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A simbologia presente neste texto é muito interessante

7º Dia – Mateus 9, 14-17

Tudo a seu tempo e conforme a sua necessidade. Podemos até adiantar os nossos relógios, mas isto não indica que temos o controle do tempo. A mudança fica só nos ponteiros. Jesus apresenta a conversão como propósito de vida, como possibilidade de transformação. Devemos estar abertos ao novo. As palavras de Jesus serão sempre novas, plenas de graça e força de Deus para cada um de nós. O nosso coração deve estar aberto ao novo. Creio que a primeira condição para entender a Palavra e as práticas de Jesus é um coração desprovido de preconceitos. Um coração aberto cria vínculos com mais facilidade. Há nesse, caso, mais chance de a Palavra dar fruto, gerar comprometimento suscitar o discipulado.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


Jesus não estava preocupado com isso

6º Dia – Mateus 9, 9-13

Para entender algumas atitudes de Jesus precisamos nos despir de muitos conceitos sobre as coisas. Ao convidar Mateus para segui-lo Jesus não quis escandalizar ninguém. É evidente que esta atitude de Jesus provoca a ira dos doutores da lei porque Mateus era um pecado publicamente reconhecido pelas pessoas por ser um cobrador de impostos. Não se podia ao menos tocar ou conversar com este tipo de pessoa e Jesus não só toca e conversa, mas também o chama para ser discípulo. E isto foi o grande álibi para que as autoridades falassem mal de Jesus. Como pode alguém se dizer Filho e enviado de Deus se tem como discípulo um pecador público? Mas, Jesus não estava preocupado com isso. O seguimento de Mateus era mais importante do que as línguas ferinas que mais procuravam semear a discórdia do que a graça de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


O perdão dignifica, enobrece e o capacita

5º Dia – Mateus 9, 1-8

Muitos têm certa dificuldade com o sacramento da reconciliação. Alguns por medo outros por pudor e outros porque não acreditam que o sacramento da confissão não é tão necessário assim já que há a possibilidade de se confessar diretamente com Deus. São todas impressões puramente humanas porque o cerne da questão é o perdão que possibilita vida nova e é fundamentado na graça de Deus. No evangelho de hoje Jesus mostra o perdão, este perdão resgata o homem e o reintegra a sociedade. O perdão dignifica, enobrece e o capacita às suas funções sociais e religiosas. Como é belo o perdão de Deus.Cura-nos de enfermidades emocionais e espirituais. Encoraja-nos de tal forma que nos sentimos aptos para transformar o outro a partir de nosso testemunho.

Por: Pe. Air José de Mendonça