Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

Nascimento de São João Batista

24º Dia – Lucas 1, 57-66,80

Sabe aqueles momentos em que tudo parece conspirar contra nós? O dia não anda bem, o trabalho sufoca, a alegria desaparece e “desânimo” passa a ser o nosso nome? Pois é, isso acontece até mesmo com os mais santos porque somos humanos. João Batista vem encorajar os que esperavam o Messias e sentiam-se enganados por falsas promessas e falsos profetas. A sua voz era uma voz de esperança aos que não a tinham mais. Ele apontou o Cordeiro como o que tiraria a humanidade das trevas e a conduziria ao Pai. Diante de uma atitude tão altruísta do profeta e tão dinâmica, podemos buscar alguma inspiração? Será que não poderíamos também ser portadores de esperança e força para os que convivem conosco? Que São João Batista seja o nosso animador constante e que ele nos fortaleça para que não desanimemos em meios às atribulações. São João Batista, rogais por nós.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Muitas de nossas preocupações são inúteis

23º Dia – Mateus 6, 24-34

Parece estranho dizer, mas é a mais pura verdade. Se formos olhar os nossos dias e ver como empregamos o nosso tempo, vamos ver que em muitos casos não precisaríamos sofrer tanto por algumas coisas. Gastamos energia demais em coisas que não vão servir tanto. O fato é que, às vezes, damos um valor imenso aos dramas e passamos mais tempo reclamando do que agindo. Quando queremos temos tempo para tudo. Jesus é claro no evangelho de hoje, devemos dar a cada dia o valor das suas preocupações, nem mais nem menos. É difícil aprender e para aprender é necessário um desprendimento pessoal dos bens, dos problemas e colocar cada coisa em seu devido lugar. A começar pela compra supérflua que você pensa em fazer e que nunca vai precisar de fato. E também por aquela maledicência que você fez contra o seu irmão e que nada te trará de bom.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Nada levamos para o céu

22º Dia – Mateus 6, 19-23

Jesus tem feito certa insistência em relação às coisas que temos, usamos e como nos relacionamos com elas. A preocupação é com a nossa felicidade e como devemos ter o cuidado para que não nos aprisionemos nas coisas e esqueçamos o essencial: ser livre para Deus. Não é simples, sabemos disso. A liberdade nos faz sóbrios diante da vida, nos dá a possibilidade de viver sem apegos exagerados. Não podemos confundir esta liberdade com a irresponsabilidade em relação às coisas aos compromissos, à família, ao trabalho e etc. Ser livre para Deus consiste em priorizar o que salva e usar o que temos em prol do outro também, saindo do casulo que nem sempre me humaniza. O ditado antigo de que nada levamos para o céu deveria ser visto com mais atenção. Não levamos mesmo. O que ajuntamos, se não bem usado, ficará para as brigas de herdeiros ou para as traças que estão prontas para buscar o que você deixar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Uma das nossas grandes preocupações é a oração

21º Dia – Mateus 6, 7-15

Sempre achamos que nunca rezamos o suficiente e começamos a traçar inúmeras maneiras de rezar para ver se obtemos o que necessitamos. A oração é um momento de intimidade com Deus. Um diálogo aberto e franco. Um diálogo que supera o medo de colocar-se diante d´Ele com as nossas fragilidades. Oração não é apenas para os santos. Oração é um meio que todos utilizam, santos e pecadores, para este encontro intransferível com Deus. Jesus ensina a maneira mais prática e de se aproximar de Deus, chamando-o de Pai, aceitando ser anunciador do seu Reino, passando pelo clamor de nossas necessidades até mesmo o pedido de perdão pelos pecados. E também, não podemos esquecer-nos do comprometimento que assumimos perante Deus quando rezamos sobre o perdão. Pois bem, a oração do Pai Nosso não é tão simples e fácil de ser cumprida. Para rezá-la, deveríamos pensar se estamos cumprindo o que rezamos. Rezar para pedir é sempre mais fácil do que rezar para se comprometer.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Há momentos em que Jesus consegue dar um nó em nossas cabeças

20º Dia – Mateus 6, 1-6.16-18

Outro dia no evangelho, ele falava que devemos fazer o bem, sempre ir além do que se entende por bondade e praticar sem limites o que for para o outro sinal de vida e vida em abundância. Hoje ele fala de que devemos ser contidos em fazer as nossas boas obras diante dos homens, mas por que será isso? Bom, por mais que queiramos e devamos praticar o bem, não podemos fazer isso por status social ou pelo que poderemos colher aos olhos dos outros. A caridade, quando pensada para se dar bem, perde o sentido e não tem o valor inicial da conversão que ela deve causar. Se reparto o alimento com o necessitado é sinal de que me converti entendendo que o acúmulo não é de Deus. Tudo o que devo fazer de bom, deve ser feito pela conversão do coração e pela necessidade que tenho de mudança e de compaixão para com o outro ou para que os relacionamentos sejam melhores. Portanto, quem deve aparecer são as obras que faço e não eu.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Jesus tem insistido nesta questão da lei

19º Dia – Mateus 5, 43-48

No evangelho de hoje ele pega pesado em falar do amor aos inimigos. É fácil? Claro que não. Se temos dificuldades, às vezes, em expressar o nosso amor aos amigos e aos mais próximos, quem dirá aos inimigos, aos que nos perseguem e aos que fazem de nossa vida um tumulto sem fim. Diante da lei de Moisés, Jesus pede mais uma vez para ir além. Mas, aos nossos olhos, esse ir além desta vez foi pedir muito. Porém, sejamos sinceros, se Jesus pede isso a cada um de nós é porque podemos cumprir. Não é fácil, não é simples, mas o coração consegue acolher aqueles que nos ofendem e nos humilham. Quando desejamos, usamos as mesmas armas para o bem e tornamos a vida do outro uma fonte de vida, mesmo quando ela nos deseja o mal. O amor não pode ser aprisionado em nossas vontades e quando ele escolhe apenas pessoas por afinidade, está deixando de ser a essência que é, ou seja, bem maior do que o nosso coração pode perceber.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Outro dia refletimos aqui sobre a questão lei

18º Dia – Mateus 5, 38-42

Jesus foi claro ao falar que devemos superar aquilo que nos é apresentado. A caridade deve estar presente em todas as nossas ações. Hoje, o texto bíblico do evangelho fala quase a mesma coisa. Ele fala de uma forma de ser na sociedade que superar o que se espera de nós. Nunca revidar na mesma moeda, nunca tomar o outro em injúrias e difamações, não fazer o mal como o fazem a nós e assim por diante. A serenidade, a misericórdia devem sempre estar em primeiro lugar. Todas as vezes que usamos das melhores virtudes que temos, seremos sempre justos e compassivos. O outro sempre será objeto da minha caridade e do meu amor. Quando fazemos isso, superamos a nós mesmos, saímos do nosso mundinho egocêntrico e seremos livres para viver a vontade de Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


As parábolas não eram tão simples de se compreender como imaginamos

17º Dia – Marcos 4, 26-34

Os discípulos, assim como nós, tinham dificuldade de compreender algumas coisas que Jesus falava. As parábolas não eram tão simples de se compreender como imaginamos. O fato de tratar das coisas do cotidiano havia sempre alguma mensagem que Jesus só explicava aos seus discípulos. Os discípulos tinham uma ansiedade fora do comum e queriam imediatamente ver os frutos de suas palavras e Jesus os alertava para isso. Ao falar do Reino de Deus eles poderiam ser incompreendidos, deveriam ter paciência para esperar que a Palavra caísse no coração das pessoas para que elas pudessem aceitá-la ou não. Nem sempre as coisas acontecem no momento e do modo como queremos. A paciência para as coisas do Reino são difíceis, mas possíveis. Diante de Deus não há tempo e, principalmente, quando queremos governar este tempo ao nosso bel prazer. Para o anúncio é preciso coragem, força e determinação.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Como os pais podem não se dar conta da ausência do filho durante três dias seguidos?

16º Dia – Lucas 2, 41-51

Naquele tempo, as caravanas dos homens e das mulheres se davam de maneira separada e, por isso, Maria achava que Jesus estava com José e José, pensava que Jesus estivesse com sua mãe, Maria. Não houve irresponsabilidade dos dois. Quando se encontraram dias depois é que se deram conta do que aconteceu. Jesus não se intimidou e já demonstrou a que veio. Falar para os doutores era já mostrar que a mensagem do Pai não tem tempo, nem hora nem lugar. Maria entendeu que a atitude de Jesus estava correta, mas como mãe não deixou de repreendê-lo por ter tomado uma atitude que trouxe preocupação. Guardar no coração era tornar atual o que ela havia visto e que muitas vezes esta atitude se repetiria ao longo da vida pública de Jesus. Foi esse “guardar no coração” que deu a Maria a coragem de permanecer firme, principalmente quando o seu Filho foi entregue na mão dos inimigos.

Por: Pe. Air José de Mendonça


SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

15º Dia – João 19, 31-37

Há estudos científicos que falam da crucificação de Jesus expondo a crueldade deste tipo de morte praticado na época e como a sua lentidão fazia o crucificado padecer dores horríveis. Fisicamente era uma tortura sem fim. Há especialistas que relatam em detalhes a forma cruel com que eles morriam e quebrar as pernas, o que não aconteceu com Jesus, era uma das maneiras de se adiantar a morte principalmente quando era próximo a festa da páscoa. Ao sair sangue e água, encontramos a memória do Cordeiro imolado que trouxe a redenção para toda a humanidade. É do Coração de Jesus, festa que solenemente celebramos hoje, que brotam todas as virtudes frutos do amor e da misericórdia do próprio Jesus. Incansável, mesmo na morte, pensou em nossas necessidades e de vítima, torna-se o que alimenta e fortalece os seus algozes. Sagrado Coração de Jesus, tende compaixão de nós.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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