Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

“Deus, o absoluto”

26º Dia – Mateus 10, 37-42

Não é novidade que Jesus sempre nos alertou sobre isso. Nada deve ser maior do que Deus em nossa vida. Nada, absolutamente nada. Ele não nos pede que abandonemos os pais ou que refreemos os nossos sentimentos. Pede que sejamos coerentes e retribuamos com amor o amor que Ele ofereceu a cada de nós. Não por interesse, mas porque ao menos somos educados. Os laços consaguíneos são importantes e devemos valorizá-los, mas eles não podem nos impedir de ser anunciadores da Palavra de Deus. Tudo o que impede o anúncio da palavra não está em sintonia com o projeto de Deus. O que mais nos atrapalha no anúncio? Pense bem.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Liberdade em Jesus”

25º Dia – Mateus 8, 5-17

Temos escrito muito aqui sobre a liberdade em Jesus. Uma liberdade que ele proporciona com as suas curas e com as suas palavras. Ser livre plenamente é o desejo de todo ser humano. A cura do evangelho de hoje mostra a preocupação de Jesus justamente com isso. A doença, o medo, a insegurança acabam nos levando a omissão e ao distanciamento de Deus. Devemos nos preocupar se em nossas relações fraternas estamos sendo mais livres, misericordiosos, tolerantes e pacificadores. Jesus nos cura e nos insere em nossa vida cotidiana para que demos exemplo do quanto ele pode fazer por cada um de nós. Será que estamos correpondendo a isso?

Por: Pe. Air José de Mendonça


“O profeta em nosso meio”

24º Dia – Natividade de João Batista – Lucas 1, 57-66.80

Nasce um profeta. Jesus ainda diz que é mais do que um profeta. João tem o poder de agregar as pessoas. Com um jeito ríspido, duro e enérgico preparava as pessoas para a vinda de Jesus. Esquecia-se até de si mesmo porque o importante era aquele que haveria de vir. A sua profecia arrebata as pessoas porque falava com a convicção de um mestre e batizava. Tornava puro o que era impuro. Dava dignidade ao que a havia perdido. O que encanta em João é a sua humildade diante do projeto de Deus. A sua vida não tinha importância desde que o Messias fosse bem anunciado. O que aprendemos disso? O que poderíamos atualizar em nossa vida a partir do testemunho de João?

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Comunhão”

23º Dia – João 6, 51-58

Mais uma vez neste mês o evangelho fala, pela boca de Jesus, sobre a comunhão necessária para a evangelização. É necessária a cumplicidade com Jesus para que o anúncio seja eficaz. A identificação com o Pai, com o Filho e com o Espírito dá autoridade às palavras do evangelizador. É preciso falar com convicção, sem medo e com força. Sem esta comunhão o anúncio torna-se vazio e acabamos anunciando a nós mesmos ao invés de Jesus. Pense bem: o que te motiva evangelizar? O que te encanta quando você fala de Jesus? Se você tem motivação e sabe o que te encanta é sinal de que o seu anúncio é respaldado por Jesus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Falso profetas”

22º Dia – Mateus 7, 15-20

“Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”, assim termina o texto de hoje e começa a nossa preocupação. Tenho possibilitado bons frutos? O que tenho feito para que os frutos que produzo são de excelente qualidade? O anúncio que faço da Palavra é um anúncio eficaz, produtivo, encantador, dinâmico? Não precisamos ser grandes estudiosos para saber da Palavra. Ela está mais para coração do que para a razão. A sensibilidade para ouvi-la é o que a faz mais pura e verdadeira ao nosso coração. Os frutos são conseqüências do que ouço e como coloco em prática o que ouço. Pense bem sobre a responsabilidade que temos sobre os frutos que estamos produzindo.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


“Fazer o bem”

21º Dia – Mateus 7, 6.12-14

Este é o resumo da lei. É de bom senso que devemos fazer aos outros, o que gostaríamos que nos fizessem, mas não fazer por interesse de receber o mesmo ou melhor. É simplesmente fazer o bem não se importando se o outro vá ou não retribuir. Este gesto acaba nos libertando da espera por retribuição porque o simples fazer nos sacia incondicionalmente. Fazer o bem com alegria e por vocação é o que caracteriza o ser cristão. A Palavra nos convida a anunciar de forma generosa e gratuita o Reino Deus. Podemos fazer sempre melhor porque somos bons anunciadores e quando queremos, a Palavra nunca fica presa em nós. Façamos bem o que sabemos fazer.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Bela trave”

20º Dia – Mateus 7, 1-5

Não é a trave do gol, mas a trave do pecado. E como ela é tem um tamanho desproporcional ao olho em que está. Este texto é conhecido de todos nós. Jesus nos convence sempre de que precisamos ser mais tolerantes com os nossos irmãos. Julgar para quê? A quem faça isso por nós. O julgamento precipitado e a falsidade só nos levam ao desamor e a negar a face de deus em cada um de nossos irmãos e irmãs. Se você é ponderado e benevolente com as suas fraquezas encontrando sempre justificativas para os seus atos, faça o mesmo com o seu irmão e entenderás a passagem do evangelho de hoje.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Libertar-se do mundo”

19º Dia – SANTÍSSIMA TRINDADE – João 3, 16-18

Jesus tem a clareza de que o mundo não é o lugar ideal. Os discípulos deveriam libertar-se de tudo aquilo que o mundo oferecia como valor e implantar a verdade apresentada por Jesus. Eles seriam instrumentos de libertação do mundo. Mostrariam outro caminho e seriam os anunciadores do projeto de Deus para Jesus. A encarnação de Jesus é um gesto de amor de Deus. Uma porta aberta para que o mundo acredite no seu amor, na sua misericórdia e bondade. Por mais que os judeus tenham entendido diferente, Jesus veio mostrar um rosto até então desconhecido de Deus, o rosto do homem em que só existe o amor.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Olhai os pássaros do céu”

18º Dia – Mateus 6, 24-34

Usando esta comparação Jesus dá um belo recado: sou livre? Por mais poética que seja esta passagem em que Jesus apela para os “pássaros” do céu, ele quer nos repreender de uma forma bem sutil. Às vezes nos invade uma preguiça tão grande que não conseguimos sair de casa para fazer algum bem a alguém. Ficamos presos ao que temos, à nossa casa, à nossa família, ao nosso mundo e não ousamos colocar o corpo para fora para ver o que está acontecendo ao nosso redor. Libertar-se de si mesmo é o primeiro passo, sem preguiça, sem medo e com entusiasmo. A liberdade que tem os pássaros, nós conquistaremos com o tempo e nunca mais vamos querer ficar dentro de casa. O mundo é o nosso campo de missão.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“O olho é a lâmpada do coração”

17º Dia – Mateus 6, 19-23

Que bela comparação de Jesus. Penso que ao falar do olho Jesus não se limita ao órgão físico, mas ao que sente o coração diante das coisas que se nos apresentam. Aqui ele se refere ao acúmulo de riquezas e a forma como nós nos relacionamos com ela. O acúmulo é fonte do mal e da desorganização social. Juntar tesouros é aniquilar-se e valorizar-se menos confiando no bem e não em si mesmo. Os bens, o dinheiro devem estar ao nosso serviço e não nos aprisionar neles. A confiança absoluta está em Deus e não nas coisas. Você é alguém apegado em demasia às suas coisas? Quem dá o tom na sua vida, Deus ou o que você tem?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Página 45 de 130« Primeira...102030...4344454647...506070...Última »