Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

“A oração”

16º Dia – Mateus 6, 7-15

Quando rezamos, seja para pedir ou para agradecer a Deus por determinada coisa, estamos realizando naquele momento, um gesto de comunhão com Deus e realizando um pedido de Jesus. Ele mesmo insistiu que devíamos sempre rezar ao Pai. Este simples gesto deve ser para nós um ato sublime onde tudo deve estar presente, pedidos, ação de graças, e ao mesmo tempo cientes de que este gesto é o ato de colocar nas mãos de Deus a nossa vida e deixar que Ele cuide nós. Rezar com a segurança de que Deus nos atende e nos fortalece, mesmo que não estejamos percebendo. A oração é um encontro com Deus e que ninguém pode fazer por mim. Você não tem vontade de encontrar-se com Deus na oração?

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Jejum, esmola e Oração”

15º Dia – Mateus 6, 1-6.16-18

Três coisas imprescindíveis para o cristão. Concluamos estas três dicas da seguinte maneira: não pensemos no jejum apenas como restrição alimentar. Ele é a abertura e a renúncia a tudo aquilo que pode nos causar um mal. A esmola não é dar uma quantia em dinheiro, mas assumir-se como uma pessoa livre diante do consumismo exagerado. A oração é também colocar-se diante do irmão que sofre visitando alguém em um hospital ou uma instituição de caridade. A prática da oração vai além do que os nossos lábios recitam. A prática, o testemunho sempre nos levam a uma liberdade muito maior.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Clube de falsos”

14º Dia – Mateus 5, 43-48

Você já reparou que, às vezes, formamos um clube dos falsos evangelizadores? O evangelho é claro: se amarmos somente os que nos amam, que grande coisa estamos fazendo. Nenhuma. Contentamo-nos pouco com a Palavra. É preciso abrir horizontes e criar novas formas de falar de Deus. Abrir espaços no nosso coração, na mesa ao lado, no grupo que freqüento é uma forma inovadora, apesar de já conhecida. Olhe o seu irmão por inteiro, não se soslaio. Encare-o e saiba que como você, mesmo que você não goste, ele é filho de Deus. Vá ate ele, convide-o para faze parte do seu grupo. Quem toma a iniciativa sempre tem a chance de ver o mundo mudar, para melhor.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Justiça de Deus”

13º Dia – Mateus 5, 38-42

Complicado este trecho do evangelho de Mateus, não? Pode ser para nós, mas para Jesus era muito claro que nenhum ato de violência deveria ser respondido com outra violência. Isso geraria outra violência maior ainda. E ainda pede a solidariedade para com os que necessitam. Na verdade Jesus nos indica que sair do individualismo é a melhor maneira de se evitar a violência, a pobreza e o desrespeito com a vida do outro. Espírito vingativo, egoísmo e mágoa guardada não geram nada de bom e devem ser duramente evitados por nós. Tudo isso é obra do maligno e só nos afasta de Deus. Estejamos atentos.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“E veio o Espírito Santo”

12º Dia – PENTECOSTES – João 20, 19-23

E com o Espírito Santo tudo mudou. O que era tímido passou a pregar em praças públicas. O que era incrédulo passou a entender e a anunciar a boa nova de Jesus. O mudo passou a falar e a única linguagem conhecida era a linguagem do coração. Não havia a necessidade de explicar a Palavra, ela era compreendida nas ações dos discípulos. O Espírito Santo transformou a comunidade e a fez uma comunidade de irmãos. Não havia quem chegasse e não fosse acolhido, amado e convidado a fazer parte dos que queriam evangelizar. Impulsionados pelo Espírito de Deus saíram por todo o mundo para falar de Deus. Você faz parte deste grupo?

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Que amor é esse?”

10º Dia – João 21, 15-19

Pedro teve a oportunidade de se redimir da negação e traição a Jesus. Mas não pensemos que Jesus ficou guardando no coração a traição de Pedro para no momento justo cobrar de Pedro. Isso é coisa que nós fazemos. Guardamos por anos um remorso, uma ofensa e no momento que achamos propício cobramos a falta cometida contra nós. Jesus dá a oportunidade a Pedro de se libertar da mágoa pessoal e sentir-se livre diante de Deus. E Pedro compreende que mais uma vez ele precisa de forças para dizer o quanto o seu amor por Jesus era grande. Sejamos fiéis a Jesus, mas se errarmos, procuremos nele mesmo a força de continuar e demonstremos o nosso amor eterno a ele.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Eu não rogo somente por eles”

9º Dia – João 17, 20-26

Jesus tinha palavras acertadas e difíceis aos nossos olhos. Na conclusão desta sua oração ao Pai e ele insiste em dizer que a sua oração e o seu pedido ao Pai não era apenas para os discípulos, mas também por todas as pessoas que iriam acreditar no Pai através dos discípulos. Veja a nossa responsabilidade. Todos aqueles que através de nós conhecerem a Jesus, eles já serão amados por Deus e sustentados na graça por Deus. A Palavra de Deus precisa ser conhecida, amada e vivenciada e para esta missão todos fomos chamados. Podemos começar de maneira bem simples, dentro de casa, no trabalho ou onde surgir a oportunidade. Evangelizar deve ser a nossa principal preocupação.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Unidade”

8º Dia – João 17, 11b-19

Jesus insiste na unidade dos discípulos com o Pai. Sabe que sem a força do Pai a missão não seria continuada. Apela de certa forma, para o bom senso dos discípulos de que a missão agora não seria apenas deles, mas da intensa e estreita união, através da oração, com o Pai. A obra era do Pai e não dos discípulos. Da mesma forma que a obra em que estamos não é nossa, mas de Deus. Se sou um pai ou mãe de família, a profissão que exerço, tudo isso é do Pai. Ele me concedeu e me cumulou destes dons, devo, portanto, fazer o melhor que posso no meu apostolado familiar, social e religioso. Fomos escolhidos e não podemos decepcionar.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


“Glorificação”

7º Dia – João 17, 1-11ª

Este é um dos textos mais conhecidos do evangelho de João. Um dos textos também mais belos, apesar do uso de palavras e expressões que nem sempre compreendamos bem. O vocabulário e o estilo difíceis inicialmente falam diretamente da obra que foi realizada por Jesus com a força e o sustento do Pai e que será continuada por cada um dos discípulos. Os discípulos sentem-se nominados nesta oração e sabem que Jesus intercede por eles para que nunca desanimem e sintam-se fortalecidos por deus para o cumprimento da evangelização. Jesus deixava a cada um deles, como deixa a cada um de nós, a missão de continuadores do anúncio da Boa Nova. Será que temos feito como deveríamos?

Por: Pe. Air José de Mendonça


“A fé”

6º Dia – João 16, 29-33

Jesus venceu o mundo, superou a dor e doou-se num grande gesto de amor. Fez isso para dar o exemplo de que é possível acreditar numa causa e assumir as suas conseqüências até o fim. Com coerência Jesus foi até o fim porque ele acreditou no projeto do Pai. Ao conversar com os discípulos ele deixa claro que a missão não será fácil, eles encontrariam aflições, tribulações, sofrimentos, mas a confiança e o abandono em suas mãos faria com que eles vencessem e superassem todas as dificuldades. Não há solidão para aquele que decide anunciar a Palavra, Deus preenche os vazios e alimenta a esperança. Basta um sim de nossa parte com convicção.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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