Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

“Estarei convosco”

5º Dia – Mateus 28, 16-20

Uma das coisas mais belas para nós filhos é quando o pai ou a mãe nos incentiva a fazer determinada coisa e nos mostra que estarão por perto caso tenhamos necessidade. Fazemos com mais convicção, com mais força e entusiasmo. Jesus deixou esta promessa aos discípulos: “Estarei convosco até o fim dos dias”. Certamente os discípulos ficaram maravilhados com isso pois entenderam que eles não estariam sozinhos na missão e se alegraram pela certeza das palavras de Jesus. Não ficaram órfãos, mas triplamente favorecidos com o Pai, o Filho e o Espírito santo. Esta mesma mensagem é para cada um de nós. Nunca estamos sozinhos na missão de evangelizar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Súplica”

4° Dia – João 16, 23b – 28

Veja que interessante: Jesus nos orienta que devemos rezar ao Pai, mas fazê-lo em seu nome. Pedir por intermédio dele. Isso comprova aquilo que sempre pensamos: rezar ao Pai através de Jesus nos coloca em intensa sintonia com o Pai. A oração torna-se espaço de comunhão e de realização das promessas de Jesus. Os discípulos terão a força e o discernimento do espírito Santo para viver um pleno amadurecimento na fé e na prática da oração. Ela não será regida por uma prática exterior, mas por uma convicção de que ela é o caminho. Este deve ser o nosso aprendizado, rezar ao Pai acreditando que Ele velará por cada um de nós em nossa oração.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Tudo passa”

3º dia – João 16, 20-23ª

Toda situação de sofrimento é passageira. Algumas levam mais tempo para cicatrizar do que outras, mas todas passam. O que fica do sofrimento é o amadurecimento e um aprendizado que carregamos durante toda a nossa vida. Não somos imunes às dificuldades e aos obstáculos da vida. Precisamos sempre ter forças para suportar com dignidade, mesmo que difícil, as intempéries da vida. A oração nos fortalece e nos sustenta sempre. Quando rezamos, criamos uma sintonia com Deus e nos preparamos para tudo porque sabemos que Ele sempre estará conosco. Com Jesus não foi diferente. Ele clamou ao Pai e o Pai não o abandonou.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Comunhão de amor”

2º Dia – João 16, 16-20

Uma das coisas mais belas desta passagem é a maneira como Jesus fala da comunhão que se estabelecerá entre o Pai e os discípulos. Esta comunhão é a comunhão do amor, de pessoas que têm o mesmo projeto e acreditam no ser humano. A nossa tristeza, segundo Jesus, será transformada em alegria e isso nós percebemos sempre. Todas as vezes que nos colocamos em função de Jesus e temos atitudes que engrandecem e dignificam as pessoas, estamos ressuscitando e dando testemunho do amor de Deus. Vale a pena fazer esta experiência.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Sereis iluminados”

1º Dia – João 16, 12-15

Jesus havia prometido aos discípulos que lhes enviaria o Espírito. Este Espírito Santo vindo do Pai abriria as suas mentes e os tornaria amadurecidos na fé e na compreensão de todos os acontecimentos. Esse Espírito foi o que possibilitou aos discípulos testemunharem com ardor a Palavra deixada por Jesus. Sem o Espírito nada somos. Ele nos dignifica nos encoraja e nos torna conscientes, através do discernimento, de todas as nossas ações. Abramos o nosso coração à promessa de Jesus e acolhamos o Espírito santificador que nos torna anunciadores da Boa Nova de Jesus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


“Merecimento”

23º Dia – Mateus 20, 17-28

De vez em quando caímos na besteira de pensar que somos merecedores disso ou daquilo. Nunca estamos contentes com o que temos e com o que somos. É um valor lutar pelas coisas e buscar coisas dignas, mas quando isso se torna incontrolável torna-se um problema. No evangelho de hoje os discípulos queriam privilégios. Quem deve saber o que merecemos não somos nós, mas Deus. O esforço pessoal em tudo é o que mais conta para Deus e o que deve também contar para nós. Querer privilégios não é querer uma boa coisa, pois quem consegue muitos privilégios, certamente não foi por um merecimento pessoal. O suor do trabalho correto ainda é o que define a dignidade do ser humano.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Exaltar-se”

22º Dia – Mateus 23, 1-12

É muito comum entre nós a exaltação pessoal. É possível que sintamos dentro de nós que fazemos bem esta e aquela coisa. Há momentos em que nos sentimos maiores, melhores e nem sempre conseguimos controlar isso. Não podemos confundir auto-estima com orgulho, exaltação exagerada do que somos ou acreditamos ser. Vangloriar-se é cafona e irritante demais porque sempre haverá alguém que fará melhor do que nós e na simplicidade. Deus não nos fez únicos e nem se deu ao trabalho de achar que eu posso e devo ser melhor do que alguém. Ele sabe do que eu sou capaz e sabe que posso servir do meu jeito. Do jeito que Ele me fez, autopromoção.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Como somos para os outros?”

21º Dia – Lucas 6, 36-38

Você já perguntou para alguém como ele te vê? Como você é para o seu colega de trabalho, para a sua família ou para o seu irmão de comunidade? Quando nos olhamos pelo olhar do outro que nos quer ver bem, que, de fato, nos ama, acabamos sendo mais compreensivos com as pessoas. Pense no erro do outro. E se fosse, você que o tivesse praticado? Como você gostaria que o outro agisse com você? Simples, não? É como uma matemática de resultados exatos.Mas nem sempre nosso coração pensa e quer agir assim. Mas vale a pena tentar.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Transfiguração”

20º Dia – 2º Domingo da Quaresma – Mateus 17, 1-9

Não teríamos aqui espaço suficiente para falar da transfiguração e de todos símbolos contidos na citação do evangelho de hoje. É sempre louvável quando acreditamos que muitos gestos nosso podem ser de transfiguração. Podemos exaltar a nossa dignidade como pessoa e celebrar isso em nosso irmão e irmã. A celebração de hoje é a vida de Deus que se fez na miséria humana. A nossa simplicidade, fragilidade, nunca serão obstáculos para que Deus realize o que ele quiser em nós. Somos convidados a valorizar o que somos e a buscar no mais íntimo de nós a força para superar todas as nossas dificuldades.

Por Pe. Air José de Mendonça


“Paciência”

19º Dia – Lucas 2, 41-51ª- Festa de São José

Se José fosse um de nós, teríamos providenciado um bom corretivo para Jesus por causa da resposta que ele deu a ele a à sua mãe Maria. Mas ele compreendeu que havia uma relação estreita e diferente entre Jesus e Deus e as preocupações de Jesus, por mais que ele os amasse, eram com a vontade do Pai. José dá um exemplo de dignidade, de reconhecimento dos desígnios de Deus em sua vida e entende que a sua presença na vida de Jesus é tão importante, mas nunca deve ser maior do que a presença do próprio Deus. Sigamos o mesmo exemplo de fé e coragem do nosso padroeiro, São José.

Por Pe. Air José de Mendonça


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