Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

A Igreja nasce nesta comunhão de pessoas

27º Dia – João 15, 26-27; 16, 12-15

Quando Jesus colocou-se no meio dos discípulos eles não estavam sozinhos, cada um no seu canto. Estavam unidos, certamente rezando, pedindo forças ao Pai que conheceram com Jesus. Jesus aparece no meio desta reunião e depois envia sobre eles o Espírito Santo. A Igreja nasce nesta comunhão de pessoas com um propósito em comum: apesar da fragilidade, anunciar o Cristo Ressuscitado. Isso não mudou. Hoje fazemos a mesma coisa. Nos reunimos como irmãos em assembléia para participar ad Eucaristia e viver a unidade que Jesus tanto almejava. Nascemos em comunidade para o mundo e não podemos perder essa marca inicial. Não podemos deixar que robem de nós esta marca de anunciadores, cheios do Espírito Santo para proclamar em alta voz que Jesus é o nosso Senhor.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


Ter autoridade é ser humilde

26º Dia – João 21, 20-25

Uma das coisas que aprendemos de Jesus é a de que, se permanecermos nele e acreditarmos em sua palavra, poderemos fazer coisas maiores do que fazemos. Mas não pensemos em coisas materiais e que isto nem sirva de orgulho pessoal. Antes, é um convite a uma mudança de vida. Estar nele é reconhecer a nossa limitação e querer vivenciar um pouco da sua plenitude. Viver nele é ter autoridade para corrigir, exortar, ordenar, educar e ser o primeiro a aceitar correções e podas das arestas que criamos. Ter autoridade é assumir com convicção a ordem de ser mais um na corrida para a evangelização, ser um lutador incansável para que o Reino de Deus seja uma realidade entre nós. Ter autoridade é ser humilde o suficiente para reconhecer a onipotência de Deus e se alegrar com isso.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


Jesus tem insistido nesta questão do amor

25º Dia – João 21, 15-19

E por uma razão óbvia: sem ele não conseguimos ser anunciadores. O diferencial está em que este amor que Jesus exige de Pedro e de cada um de nós nos faz colocar para depois todos os nossos interesses e projetos. Deus está em primeiro lugar e não mais o que queremos ser, o que podemos ser e o que achávamos que deveríamos ser. Tudo o que fizermos deve estar ligado ao sentimento do próprio Jesus, o de servir e alegrar-se com isso. Pautar a vida na preocupação do outro e com o outro. Ser para ele o que Cristo foi para os seus discípulos. Amar para sempre, sem reservas. Como o nosso coração recebe tudo isso? Como entendemos esta prática em nossa comunidade, família e trabalho? Vale a pena pensar.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Esta é a perfeita oração da unidade

24º Dia – João 17, 20-26

E é a unidade que salvará o homem. A unidade é fruto do rompimento de muitas amarras que existem em nós: egoísmo, intolerância, corrupção, falta de fé, preconceito, bairrismos e muito mais. Romper com tudo isso é acreditar no outro e entender que ele é a imagem e semelhança de Deus. Unir-se por um bem e um ideal comum é o que deveria nortear o coração de todos. Por que não vivenciar tudo isso aqui na terra? Por que não buscar fazer dos nossos relacionamentos esta expectativa de um céu aqui no meio de nós? Será que somos incapazes? Claro que não. Somos preguiçosos e acomodados em relação à Palavra. Que esta oração da unidade seja a nossa constante oração e que os seus frutos sejam conhecidos o quanto antes na vida de cada um de nós.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Quão sublime é o sentimento de amor

23º Dia – João 17,11-19

Quando se ama, tudo se torna possível. Nesta oração de glorificação de Jesus, ele nos aponta um novo mundo, um novo começo e o quanto o seu amor por cada um de nós era intenso. Ele nos santifica e pede ao Pai que preserve a cada um do mal porque sabe das dificuldades que cada um enfrentará no anúncio da palavra. Jesus ama, ensina, aponta o caminho e pede ao Pai por cada um como uma mãe pelos filhos, principalmente quando estes filhos estão em dificuldades. Que esta mesma oração de Jesus que tocou o coração dos discípulos e o nosso, seja também a nossa oração par que glorifiquemos sempre o Pai em nossas obras e sejamos, de fato, aquilo que Ele espera de cada um de nós: anunciadores do seu reino de justiça, de amor e de paz.

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


O evangelho de hoje é bem complexo e ao mesmo tempo de uma beleza infinita

22º Dia – João 171-11

Jesus diz, “a vida eterna consiste em que conheçam a Ti”. Jesus revela o Pai e o apresenta como O que nos une, congrega e nos torna irmãos. Jesus nesta oração revela que aqui podemos viver o que pensamos viver apenas após a morte. Tudo o que vivemos devemos viver para o bem de todos. Somos convidados a buscar ainda aqui o que almejamos para o futuro, ou seja, antecipar o céu aqui onde estamos. E ainda acreditar na realização das palavras de Jesus enquanto temos a chance de viver ao lado do outro conhecendo as suas alegrias e tristezas, cansaços e dores experimentando toda a sua humanidade. Se temos esta possibilidade, porque nem sempre buscamos com ardor a realização de tudo o que é possível?

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


A mensagem é a mesma para nós: coragem

21º Dia – João 16, 29-33

Em nenhum momento de sua vida pública Jesus deixou de encorajar os seus discípulos. Pode ser que em algum momento ele tenha sido duro, direto e objetivo com eles para que pudessem entender que a sua proposta não era brincadeira, mas um projeto de vida, vivenciado no amor e na paz. Coragem era a palavra que deveria perpassar na mente deles porque a condição de se assumir a proposta de Jesus era a de não ter medo diante dos desafios que seriam muitos. A todo instante os discípulos viam Jesus sendo rebatido, questionado, humilhado por muitos. Eles sabiam que isto provavelmente aconteceria com eles. A mensagem é a mesma para nós: coragem. Coragem sempre. As adversidades nunca podem ser maiores do que a força que encontramos em Jesus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Solenidade – Ascensão do Senhor

20º Dia – Marcos 16, 15-20

Hoje a solenidade da Ascensão do Senhor é o fio condutor de uma reflexão muito simples, mas verdadeira. Fomos, de fato, nomeados e escolhidos por Jesus. Ele nos delega, nos envia, nos faz portadores da boa notícia. Nos encaminha para o mundo depois de tanta exortação, ensinamento e oração. Seremos anunciadores. A novidade é que não vamos estar sós. A promessa é dele. Ele e o Espírito estarão com cada um que se arriscar nesta aventura de anunciar a transformação do Amro, que exige uma transformação de quem escuta. Este será o desafio. Anunciar o que transforma transformando quem anuncia e a quem é anunciada a Boa Nova. Jesus vai para o Pai, mas não nos deixa órfãos, nos deixa irmanados para que a sua vontade se estabeleça por toda a terra. E aí? Será que estamos a fim?

Por: Pe. Air José de Mendonça

 


O batismo nos faz dignos de todo entendimento.

19º Dia – João 16, 23-28

As parábolas que Jesus contava eram uma maneira de aproximar-se dos discípulos e dos seus fiéis seguidores. A parábola o inseria no universo daquelas pessoas e fazia com que ele fosse bem melhor entendido do que os mestres da lei que usavam códigos das sagradas escrituras e números de leis para provar que sabiam o que na verdade não entendiam. Sabiam das leis, mas não sabiam do coração. No evangelho de hoje Jesus diz que falará de modo mais direto, principalmente porque o Espírito Santo iluminará a cada um com o dom do discernimento. Assim, cada palavra de Jesus será entendida com propriedade. E isso já acontece em nossos dias. Todos nós entendemos as palavras de Jesus. Nós não as praticamos, mas as entendemos perfeitamente. Ninguém pode dizer que não foi tocado pelo Espírito Santo. O batismo nos faz dignos de todo entendimento.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Contemplar é estar em um estado de plena graça

18º Dia – João 16, 20-23

No método de Oração chamado de Lectio Divina, há algumas etapas para se estar em oração e aproveitar melhor o tempo de estadia com Jesus. Não conta especificamente o tempo, mas a intensidade em estar com ele. Numa destas etapas insere-se a contemplação. Por mais que saibamos o que é contemplar, fica sempre aquela vontade de experimentar isso da maneira como muitos santos a vivenciaram. Contemplar é estar em um estado de plena graça que não importam as coisas, as pessoas, o lugar, mas sim, Jesus. No evangelho de hoje Jesus assinala este estado como a de uma eterna alegria e, neste dia, não precisaremos perguntar mais nada. Só a contemplação basta. Que tal experimentar esta contemplação no rosto de nosso irmão e irmã que mais necessitam de nós?

Por: Pe. Air José de Mendonça


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