Ou melhor, deveríamos querê-lo como hóspede permanente em nossa casa. Hoje a palavra nos diz que Jesus aponta como sua família todo aquele que faz a vontade de Deus. É óbvio que Jesus não é contra a família e muito menos a sua, ele amplia o contexto familiar. Os laços de sangue são importantíssimos, mas não são a única maneira de servir a Deus e toda vez que o laço de sangue tenta impedir que a palavra de Deus aconteça é sinal de que ali não há a maturidade causada pela Palavra. Pensemos, portanto, que o que nos faz filhos de Deus não esta ou aquela família, mas a nossa unidade como irmãos e irmãs.
Por: Pe. Air José de Mendonça
Converter, implica numa mudança de atitudes. Converter é deixar-se modelar por Deus. Como? As Palavras de Jesus nos ensinam cotidianamente como ser de Deus e o que fazer para viver plenamente a conversão. Suas palavras são um exercício diário para quem quer viver bem consigo e com os irmãos. Muitos buscam em horóscopos, guias astrais a maneira de como ser bom e isso é sempre muito relativo porque hoje está bom, mas amanhã não está mais. A palavra de Jesus é certa, coerente, não muda e se torna exigente porque nos capacita para responder a essas exigências. Vamos pensar sério? Vamos tentar viver a conversão como propósito de vida?
Por: Pe. Air José de Mendonça
Releia o texto bíblico, tão breve e tente imaginar que casa é essa? Será que não seria a sua casa? O que tem acontecido em sua família que precisa de uma reestruturação, de uma mudança e de uma transformação quase radical? Você já pensou em convidar Jesus para estar aí, debaixo do mesmo teto, velando, fortalecendo e derramando as suas bênçãos sobre todos? Somos também a família de Jesus. Somos a casa onde Jesus quer habitar, estar plenamente e ser o hóspede permanente. Desta casa poderão surgir novos profetas, novos anunciadores da Palavra que se auto-proclamarão a família de Jesus que o acolhe, o ama e faz realizar em obras a sua palavra.
Por: Pe. Air José de Mendonça
Você já pensou quais seriam as características que deveriam ter o discípulo de Jesus? Você sente-se capaz de ser um discípulo de Jesus. Na escolha dos doze, Jesus dá um exemplo muito claro sobre como deveria ser o seu discípulo? Estar com ele, ou melhor, ser dele. Ouvir as suas palavras e testemunhá-las. Sentir-se enviado a proclamar a Palavra onde quer você esteja: casa, trabalho, comunidade. Portanto, mesmo não sendo fácil ser discípulo de Jesus, todos temos condições para isso. Ele não nos quer perder e por isso qualificou-nos para tal. Precisamos buscar lá no fundo do nosso coração a disponibilidade, a coragem e a dedicação necessária para sermos portadores desta missão de evangelizar.
Por: Pe. Air José de Mendonça
Não se intitula e até proíbe que digam que ele é Filho de Deus. Haverá um momento propício para isso. Ele tem uma justificativa. Quer que nós o conheçamos pelas suas obras, fazendo-nos agir como ele e que as nossas obras também revelem quem é Deus e que fé professamos. Nesse caso seria prudente de nossa parte olhar ao nosso redor e ver que obras temos realizado. Que testemunho temos dado e como temos alcançado diante dos homens a autoridade de portadores da Boa Nova. Ser de Deus não é ter título e nem cobiçá-los. Ser de Deus é ser do outro e para o outro como Jesus o fez. Testemunho nós temos. Falta-nos a coragem de evangelizar.
Por: Pe. Air José de Mendonça
18º Dia – Marcos 3, 1-6
Sabe quando alguém erra no julgamento de uma situação e fica em silêncio como se estivesse arrependida? Pois é, o silencio que se apossou dos inimigos de Jesus quando ele cura não é sinal de concordância, mas de maquinação. Era como se eles dissessem a Jesus: “Aguarde-nos. O que é teu está guardado”. Isso é atitude de pessoas vingativas, que não deixam o perdão acontecer em suas vidas. Em alguns casos as pessoas relembram um fato que aconteceu muito tempo atrás para mostrar ao outro que não esqueceu o que lhe foi feito. Que triste. É sinal de que o perdão nunca aconteceu ali. Lembrar-se das coisas é comum. Lembrar-se do erro é normal, mas trazê-lo à tona para ferir é falta de maturidade. Vale a pena pensar sobre isso.
Por: Pe. Air José de Mendonça
Tudo tem que estar certinho, sem erros, sem imprevistos ou improvisos? Tome cuidado. Isso pode não ser tão bom como parece. Isso pode ser um legalismo que impede a graça de deus de acontecer em sua vida. Jesus sempre interviu na vida das pessoas de maneira diferenciada. Nunca avisou com antecedência. Deus fez assim com Maria e com tantos outros. Deus acontece em nossa vida e, ás vezes, quando estamos esperando de uma maneira pode ser que ele se manifestará de outra. Em vez de legalismo, abra o seu coração e deixe que Jesus o habite, sem ter que marcar horário.
Por: Pe. Air José de Mendonça
Nem sempre temos uma idéia clara do que fazemos e por que fazemos. Jejum não é apenas uma prática de mortificação para atenuar pecados. Jejum é um comprometimento com a causa de Jesus. É a disponibilidade pessoal de não ser controlado pelas coisas externas. É um ato de liberdade diante de uma sociedade consumista. Não somos marionetes, temos a nossa liberdade e podemos recusar o que quer nos quer ferir. Ter, ser, poder, tudo isso pode nos aprisionar e quando optamos pelo jejum estamos dizendo, somos livres e não queremos que eles ou aquele mal domine sobre nós. Jejum é dizer “sim” a proposta de Jesus. É ser livre.
Por: Pe. Air José de Mendonça
Em algum momento de sua vida você se sentiu como aquele que indica e mostra Jesus aos outros? Sentiu-se inteiramente entregue a Jesus e o seu testemunho fez com outros partilhassem da mesma experiência? João Batista apontou Jesus e soube-se instrumento para que outros O conhecessem. Apontar o caminho, dizer que Jesus, de fato, é o Senhor e que nele encontramos as forças é a experiência mais gratificante para qualquer cristão. É triste quando as nossas atitudes revelam o contrário. Por isso, na liturgia de hoje somos convidados a rever a nossa vida e encontrar em nós as motivações para sermos os testemunhas de Jesus aos nossos irmãos e irmãs.
Por: Pe. Air José de Mendonça
Fortuna, status, altos salários, poder, fama? Na verdade não é bem por aí. Nos evangelhos diz que não. É mero engano quando a busca Jesus está vinculada a essas possibilidades acima. O seguimento está vinculado ao serviço de amor e dedicação, feitos na discrição de Maria, na exigência de Jesus e na inteira disposição aos clamores do Pai. Jesus chama as pessoas mais suspeitas e elas acolhem. Onde está o poder de sedução de Jesus para essas pessoas que tinham tudo? Jesus apresenta a simplicidade, uma vida sem reservas e de liberdade. Onde está o poder de sedução de Jesus em minha vida? Sinto-me seduzido por ele?
Por: Pe. Air José de Mendonça
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