2º Dia – João 1, 19-28

O gesto de abaixar-se e desatar os nós dos sapatos é bem simples. João Batista não achava merecedor deste gesto tão banal quando se falava de Jesus. O não merecimento da sua parte prova o caráter fiel e justo de um homem que veio ao mundo para anunciar Jesus. Para nós um aprendizado de humildade, de curvar-nos ante a sabedoria e grandeza de Deus. Não é o curvar-se de um servo que tem medo, mas da criatura que se sente amada, protegida e acolhida pelo seu Criador.

Para o seu dia: Dá-me a graça da generosidade e da humildade.

Por: Pe. Air José de Mendonça

1º Dia – Lucas 2, 16-21

Esta expressão deve ser saboreada ao extremo. Não significa esconder alguma coisa em algum lugar escuro onde ninguém mais terá acesso. Este “guardar” mariano deve suscitar em nós uma atitude de compromisso com a Palavra de Cristo. Ela guardava para proclamar a verdade sobre a vida de seu Filho e do Filho de Deus. Guardar é ser responsável por um ato de sua vida e Maria fez isso muitas vezes e, por isso, teve a visão mais libertadora sobre o seu Filho. Livre, tornou-o livre para entregar-se por nós.

Para o seu dia:  Como Maria, coloco-me Senhor, ao seu serviço.

Por: Pe. Air José de Mendonça

31º Dia – João 1, 1-18

Nesta encarnação nos ensina sobre Deus e nos propõe mudanças de vida, reflexões sobre várias coisas divinas. Neste final de ano é propício pensar sobre isso. Quero mudar alguma coisa? Tenho vontade fazer algum propósito? Pretendo ser fiel a ele. Tente. Pode ser uma oportunidade. Quero desejar a todos os leitores que acompanharam estas reflexões desde o início do ano, muita força, paz e saúde. Que seja um ano de bênçãos e de amor para você toda a sua família. Amém.

Por: Pe. Air José de Mendonça

30º Dia – Lucas 2, 36-40

Vemos hoje crianças tão novas, mas que compreendem com maestria a Palavra de Deus. Em nossas catequeses são várias as crianças que já demonstram familiaridade com as coisas a respeito de Jesus. Crescer em graça é tornar-se discípulo anunciando a Boa Nova de Jesus. Crescer em sabedoria é ter discernimento para conhecer o bem e o mal e abrir-se com alegria à vontade de Deus. Devemos nos perguntar: o que nos move hoje quando falamos de Jesus? O que sustenta a nossa espiritualidade? Tenho familiaridade com a bíblia?

Por: Pe. Air José de Mendonça

29º Dia – Mateus 2, 13-15.19-23

A família é o núcleo de amor que move a sociedade. O amor familiar transforma e testemunha que é possível, numa sociedade marcada pela individualidade, viver plenamente em harmonia. Olhe para a sua família e peça a intercessão de Maria, José e Jesus. Se tudo vai bem, graças a Deus. Se não está é hora de dobrar o joelho e pedir ajuda a quem pode oferecer a graça. Neste dia sublime, lembremo-nos de tantas famílias amarguradas que precisam de nossa oração e não de nossa condenação. Rezar é um ato sublime que nos coloca diante de Deus apresentando a realidade sobre a qual queremos a Sua Intervenção.

Por: Pe. Air José de Mendonça

28º Dia – Mateus 2, 13-18

O sangue dos inocentes marca o martírio daqueles que tiveram as suas vidas ceifadas por causa da insanidade do rei Herodes que queria perseguir e matar Jesus porque o via como uma ameaça. Hoje, muitos inocentes ainda entregam as suas vidas nos trabalhos escravos pelos rincões do Brasil e perdem a infância, fase de crescimento lúdica e essencial para o desenvolvimento. Os santos inocentes celebram, mesmo que neste ato doloroso, a vida destes irmãos que choram a inocência perdida, vítimas de pessoas cruéis que não conhecem a compaixão e muito menos a solidariedade. Defenda a vida em qualquer circunstância.

Por: Pe. Air José de Mendonça

27º Dia – João 20, 2-8

Nas narrativas bíblicas São João é considerado o discípulo amado. Não porque Jesus dava preferência a ele, mas pelas atitudes que ele assumia diante das palavras e ensinamentos de Jesus. Na última ceia reclinou-se no peito de Jesus, esteve de pé na diante da cruz, participou da transfiguração e assumiu com ousadia a atividade missionária e no seu evangelho trata com profundidade e delicadeza sobre os ensinamentos de Jesus. Hoje, muitas comunidades o veneram e buscam imitá-lo na caridade e na compaixão, sentimentos próprios do missionário evangelizador.

Por: Pe. Air José de Mendonça

26º Dia – Mateus 10, 17-22

De maneira profética Jesus anuncia o tratamento que os seus discípulos terão. Inicialmente dá medo, mas nada vem por acaso e a missão será fortalecida pela ação do Espírito Santo. Por ele e com ele venceremos as dificuldades da vida e teremos discernimento diante das contradições, perseguições que porventura vierem. Isso nos ajuda a questionar sobre o nosso papel de cristão. Somos mornos, apáticos ou temos o vigor missionário que nos faz ser profetas? O que quero deixar em herança para as futuras gerações como cristão? Como quero ser lembrado?

Por: Pe. Air José de Mendonça

25º Dia – João 1, 1-18

Jesus nasce para nos ensinar o serviço. Encarnou-se para nos mostrar que precisamos ser justos, dóceis, agradecidos e fortes nas instabilidades da vida. Nasceu com o intuito de nos fazer mais intensos em nossas orações, fiéis aos nosso propósitos e crentes no amor do Pai. Não há maior amor do que aquele que oferece o seu filho em resgate de muitos. Não há maior amor do que aquele que se deixa pregar na cruz para fazer amado o Pai Celeste. O que esperamos neste Natal? O que oferecemos neste Natal? FELIZ NATAL a você leitor e que Jesus te faça pleno de fé neste tempo natalício.

Por: Pe. Air José de Mendonça

24º Dia – Lucas 1, 67-79

Todos haveriam de respeitá-lo porque certamente teria um forte exército que colocaria por terra qualquer força humana. No cântico de Zacarias uma nova realidade se apresenta. Ele veio a partir do pobre e para o pobre. Veio propor uma libertação total e plena, não só na ordem superficial da vida pessoal, mas livrar-nos de todo inimigo que prejudica o ser humano. Isto faz-nos questionar, o que esperamos de Jesus? Será que não estamos fazendo uma contraproposta recusando o seu projeto de amor?

Por: Pe. Air José de Mendonça