Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração

Vila Formosa - São Paulo - Brasil

A paciência é uma virtude que deveria ser buscada incessantemente

27º Dia – Lucas 13, 1-9

Ela cura, santifica e enaltece. O amor é assim, escreve São Paulo em uma de suas cartas. O cuidador da vinha, mesmo que a figueira não estivesse dando frutos há algum tempo não desiste da ideia de que ela poderia dar frutos e pede que o dono da vinha espere, seja paciente. O cuidar é um dom, uma graça porque é fruto de um amor sem reservas que não espera compensações. Cuidar é gerir com amor e paciência. Jesus apresenta a paciência como um dos frutos da misericórdia e pede que sejamos assim. Hoje somos vítimas de um imediatismo desenfreado. As coisas devem estar prontas com urgência, as coisas precisam ser feitas às pressas e damos ao tempo um castigo que ele não nos cobra. Isso gera stress, descompasso nos relacionamentos e fugimos do essencial. Peçamos a Deus que ele nos cure da enfermidade da pressa e nos fortaleça com a paciência.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Você já fez esta experiência da compaixão?

26º Dia – Lucas 12, 54-59

Jesus fala da justiça e emprega nesta reflexão a comparação com o adversário que está indo em direção à prisão e só se livrará deste castigo se entrar em acordo com o irmão. O perdão parece ser a palavra chave nesta história toda. Compreender o perdão como possibilidade de salvação e de entrega a Deus de maneira pura e sincera. Reconciliar é um ato de amor e de solidariedade. Quando reconciliamos não nos importamos em dar ou pedir o perdão porque ela transforma a nossa existência de tal forma que tudo parece se tornar relativo, sem importância. Talvez por isso a insistência de Jesus em pedir que façamos esta experiência de tornar-nos dóceis à ação do Espírito e viver a partir da misericórdia. A compaixão é uma janela para um vida nova e seremos felizes, mesmos nas dificuldades, se a vivermos intensamente. Você já fez esta experiência da compaixão?

Por: Pe. Air José de Mendonça


Todos seguimento a Jesus causa algum desconforto em muitas pessoas

25º Dia – Lucas 12, 49-53

Quem não se assusta a ouvir uma passagem como esta, se estamos acostumados ouvir que Jesus ama e é carinhoso para com cada um de nós. Que história é essa de que ele vem lançar fogo sobre a terra e veio para trazer a espada e não a paz? Todos seguimento a Jesus causa algum desconforto em muitas pessoas. No seio da própria família isso acontece quando alguém decide ser atuante dentro de uma comunidade. Há divergências, cobranças de tempo e horário e o trabalho da pessoa dentro de uma paróquia, por exemplo, acaba sendo um momento de martírio e sacrifício simplesmente porque ela decidiu ser mais radical na sua entrega por Jesus. A divisão acontece quando alguém se posiciona a favor da vida, a favor da justiça, da compaixão, da solidariedade. Toda a ação que leva a Jesus pode ser motivo de divisão entre as pessoas. Não podemos nos desanimar da prática da caridade pois é ela que eleva o nosso coração até Deus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


A confiança é uma virtude para poucos

24º Dia – Lucas 12, 39-48

Não confiamos em qualquer um. A confiança exige um conhecimento do outro, uma indicação de alguém e, mesmo assim, sempre estamos comum pé atrás para depositar em alguém a confiança de alguma coisa. Confiar é dar o próprio coração a alguém e deixar que aquela pessoa tome conta dele. Confiamos também um serviço, um segredo, um comentário e esperamos a recíproca daquela pessoa mantendo em segredo ou fazendo idoneamente o serviço que lhe confiamos. Quando há um rompimento desta confiança tudo muda. A decepção se aloja em nosso coração e será muito difícil confiar de novo. É possível, mas difícil. Deus confia em nós e não está disposto a deixar de confiar. Ele é insistente e exige de nós o que achamos que não podemos corresponder. Sejamos fiéis pela oração e por mais que o decepcionemos algumas vezes, sintamos a sua presença e o seu amor como condição para que sejamos sempre sinceros e serviçais à sua Palavra.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Que bela mensagem Lucas nos apresenta no dia de hoje:

23º Dia – Lucas 12, 35-38

“Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas”. Jesus é o mestre com as palavras e nos fala carinhosamente da vigília na qual devemos estar imersos durante toda a nossa vida. A vigília não se dá na oração apenas, não se dá no serviço costumeiro. Ele deve estar presente em todos os momentos de nossa vida. Vigiar é ser o sinal da Palavra aqui na terra. Vigiar não é ater os olhos num ponto fixo como um guarda noturno. É viver no cotidiano o exercício da Palavra porque não sabemos o dia e nem a hora em que seremos chamados por Deus. Vigiar é tornar viva a Palavra e dar significado às nossas ações no dia a dia. Cingir os rins é olhar de maneira mais sincera às realidades dos nossos irmãos e ser solidários com eles. “Vigiai e orai” será sempre uma recomendação de Jesus.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Todos nós lutamos pela nossa sobrevivência

22º Dia – Lucas 12, 13-21

O trabalho nos dignifica e nos dá autoridade sobre o que fazemos e dissemos. Mas o suor do nosso trabalho não pode ser motivo de avareza, de ganância e de poder. Tudo o que fazemos e que nos torna superiores porque assim queremos e almejamos nem sempre termina bem. Juntar tesouros apenas para o acúmulo não leva à nada. Quantas famílias inteiras brigam na justiça por um pedaço de terra, uma casa causando inimizades eternas por causa de uma herança deixada por um parente. A avareza é sinal de ação demoníaca porque impede a graça da partilha e o rompimento com o egoísmo. E isso pode ser observado em pequenos gestos nossos no cotidiano. Estejamos atentos para não dar oportunidade ao mal de nos tornar egoístas nas coisas mais simples.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Há alguns privilégios que não são tão bons…

21º Dia – Marcos 10, 35-45

… Principalmente os privilégios que se baseiam em estar em vantagem em relação ao próximo e até mesmo pisar nele para se conseguir alguma coisa. Esses privilégios vêm do maligno e só nos trazem prazeres momentâneos. Ser melhor ou parecer melhor do que o outro não deve ser um empreendimento a que devemos nos empenhar e os discípulos de Jesus parecem não terem entendido isso. À prática de ser o melhor, Jesus emprega o serviço como referência. Devemos ser os melhores em servir, em estar próximo do outro em ser compassivo e ser para o outro uma ponte de luz para o seu caminho. A nossa caminhada não pode ser feita na ilusão de que só teremos alegrias, mas de que muitas vezes poderemos passar por momentos difíceis e só a prática do amor poderá nos ajudar nesse momento. Pensemos nisso.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Deus é misericórdia

20º Dia – Lucas 12, 8-12

Este é o primeiro passo para entender a blasfêmia contra o Espírito Santo que não será perdoada por aquele que a cometer. O Espírito Santo é vida. É o consolador que Jesus prometera e enviara sobre os discípulos. Ele gera a vida e torna-nos capazes de grandes cosias. Ele é terceira pessoa da Santíssima Trindade e vem revelar as coisas de Deus. Pecar contra o Espírito Santo é pecar contra a vida é negar a existência e a misericórdia de Deus. Não se pode negar aquele que gera a vida. É o Espírito Santo que inspira palavras de verdade e que traz a paz segundo Jesus. Recusar tudo isso é recusar a salvação, a capacidade que Deus tem de nos livrar do inferno. Porém não nos esqueçamos, antes de tudo isso está a misericórdia de Deus para os que a escolhem. O afastamento é sempre da nossa parte e, consequentemente, o pecado também.

Por: Pe. Air José de Mendonça


Por que sempre confundimos o temor com o medo

19º Dia – Lucas 12, 1-7

Jesus aponta o medo como um de nossos problemas. Quando aceitamos a vontade de Deus em nossa vida e nos comprometemos a levar adiante esta Palavra mesmo que ele nos custe alguma coisa isto é o temor. Aceitamos, sabemos que somos fracos, mas somos obedientes à vontade de Deus. Quando temos medo, sequer nos prontificamos a assumir a Palavra. Será que não temos a capacidade de racionar um pouco melhor e saber que o batismo que nos lavou do pecado é o mesmo que nos dá qualidades imbatíveis como sacerdócio, o profetismo e a realeza para o serviço de Deus? Sejamos mais altruístas, deixemos que a Palavra cumpra em nós aquilo que lhe próprio como a realização da fortaleza para o combate diário e um coração preparado para o que pode ser mais difícil. Abramos o nosso coração.

Por: Pe. Air José de Mendonça


O envio que Jesus faz dos seus discípulos é sempre um momento muito importante

18º Dia – Lucas 10, 1-9

Em nenhum momento Jesus perde a chance de falar que o seguimento não seria fácil e que nem sempre as circunstâncias não os ajudariam muito. No envio Jesus é claro de que nada, absolutamente nada deveria perturbar a evangelização e, por isso, não deveria levar nada do que não fosse extremamente necessário. O que deveria importar seriam a mensagem e os ouvintes. Falar de Deus e do projeto deveria exigir uma liberdade nunca antes alcançada por aqueles discípulos e Jesus busca no íntimo de cada um deles esta adesão irrestrita à sua Palavra. Creio que falta-nos este sentido de pertença à Palavra de Jesus. A ouvimos como se ela não fosse para nós. Ledo engano de nossa parte.

Por: Pe. Air José de Mendonça


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